Resumo de Capítulo 82 - Eu sempre vou voltar – CALIENTE (morro) por Emah_Post
Em Capítulo 82 - Eu sempre vou voltar, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico CALIENTE (morro), escrito por Emah_Post, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de CALIENTE (morro).
- RUSSO -
Tudo acontece em questão de segundos...
O impacto da bala no seu corpo faz ele se inclinar pra trás e então voltar , caindo com força contra o chão sujo da pequena sala .
Eu ainda ergo meu braço na intenção de impedir esse último impacto mas ele cai muito rápido .
Não consigo pegá-lo .
Teco ergue os olhos negros até os meus , ele tenta falar mas da sua boca a única coisa que sai é sangue .
Eu vejo o medo nas orbes negras , não o da morte , mas sim o medo de deixar as pessoas que ele ama .
As mesmas que vão te culpar pro resto da sua vida se você deixá-lo morrer - a voz na minha consciência lembra.
Que merda !
Ignorando tudo e todos ao meu redor eu me abaixo pegando o homem negro no colo , com dificuldade por ele ter quase a mesma altura e massa muscular que eu .
-- Droga Teco , seu maldito ! - não deixo de praguejar - O que custava usar um colete , seu fodido ? Hum ?
Doca - Deixa esse desgraçado aí . Ele vai ser queimado em praça pública por tentar me matar - ergo meu olhar pro seu , a arma na sua mão apontando pra mim agora - Não vou falar de novo . Meus homens devem estar chegando ...
Jão - E eles não vão fazer nada com a gente - interrompe apontando o bendito fuzil rosa pra ele - Abaixa a porra dessa arma aí e passa na frente , agora seu arrombado !
Ele se aproxima batendo com o cano na mão do outro que - sabendo que um fuzil faz mais estrago que uma glock - deixa a sua cair no chão e faz o que ele mandou .
O caminho até o meu carro eu faço na base do ódio, Teco desmaiou mas ainda está vivo .
Seu peito se movendo lentamente denuncia que ele ainda respira , bem fraco , mas respira.
O coloco deitado no banco de trás e fecho a porta , bem a tempo de ouvir os passos e vozes de vários homens se aproximando rapidamente de nós.
Puxo o ar com força pelo nariz , sem tempo pra pensar , só agir .
-- Entra Jão - me aproximo dele tomando a fuzil das suas mãos sem tirar da cabeça do outro que me olha com ódio , doido pra falar alguma coisa mas ciente que é ele abrir a boca e eu estourar os miolos dele .
Ainda mais com a paciência que eu estou tendo nesse momento.
Jão - A chave do carro irmão , tá onde ?
-- No meu bolso - ele vem apalpar os da frente e minha vontade e de descer um tapão nele - Atrás desgraça - grito .
Ele rir nervoso e pega entrando no carro , ligando o automóvel .
Agindo rápido eu empurro o fodido do Doca pra frente e disparo na sua perna fazendo ele cair gritando de dor.
Corro pro lado do carona e entro vendo o Jão meter marcha e descer a rua atropelando quem tava na frente enquanto buzinava pros outros sairem.
Nosso carro ainda é alvejado algumas vezes nesse processo mas graças a blindagem nada passa.
Jão - Eu vou mandar blindar o meu também , papo reto . Tú viu o tanto de alemão que eu atropelei ? - ele rir pisando com força no acelerador - Cê é louco ...
-
Depois de deixar o Teco no hospital do morro eu desço pra casa do Jão , ciente de toda a merda que rolou enquanto eu estava fora e doido pra encontrar minha pretinha pra só então ir matar a vagabunda da mãe dela que hora dessas está na sala de tortura só esperando por mim ...
Entro na casa ouvindo várias vozes de pessoas que eu nunca vi na vida e foco na única que me importa .
A mulher de longos cabelos castanhos cacheados , de cor parda que assim que abre os olhos e me vê parado na porta levanta do colo da Helena e vem correndo na minha direção, ignorando todos ao nosso redor quando pula no meu colo e me abraça juntando nossas bocas .
Afrodite - Você voltou - diz assim que encerramos o beijo e me dá um selinho - Você voltou amor ! - ela chora.
-- Eu voltei , minha pretinha - confirmo, beijando seu rosto molhado pelas lágrimas - Eu sempre vou voltar pra você .
Ela sorrir , o sorriso mais lindo do mundo.
Afrodite - Você sempre vai voltar... - repete deixando vários beijos no meu rosto .
Sinto seus braços apertarem meu pescoço e desço minhas mãos da sua cintura pra bunda redondinha coberta por um tecido jeans , seguro firme enquanto caminho com ela pro sofá e sento no de dois lugares ao lado do pai dela que assim como eu também está com a sua mulher no colo .
Olho pra cara dos outros .
Olho dele pra Afrodite que me abraça chorando silenciosamente, seu corpo tremendo de cima abaixo me deixando preoculpado .
Engulo a saliva mais uma vez , estou salivando em excesso, preciso pensar rápido , agir rápido.
Mas como se faz isso numa situação igual a essa ?
Não confio no Pepe , ainda mais pra proteger as pessoas mais importantes que eu tenho nesse mundo que é a Afrodite e nossos filhos .
Mas também sei que não vou conseguir focar em proteger meu morro se me preocupar com o fato de que podem pegá-la a qualquer momento se ela ficar aqui.
Jão - Aceita irmão - sinto ele colocar sua mão no meu ombro - Tú não vai conseguir proteger o morro e ela ao mesmo tempo .
Respiro fundo , meu coração batendo tão forte dentro do peito que eu o escuto , tenho certeza que Afrodite também pois no mesmo segundo que eu recolho a glock e a devolvo pro coldre ela me olha nos olhos como se soubesse antes de mim o que eu decidi .
A cor verde brilha com as lágrimas quando me vê tirando meu colete e passando pelo seu pescoço.
Afrodite - Eu não preciso disso - ela tenta tirar mas eu a olho sério fazendo parar com o ato e firmo o aperto ao colocar o objeto no seu tronco.
-- Eu não vou deixar nada acontecer nem com você e nem com nossos filhos - depois de me certificar que o colete ficou bem nela eu toco sua barriga por cima do tecido reforçado e me abaixo beijando sua boca - Confia em mim ? - pergunto com a boca rente a sua , o gosto salgado das suas lágrimas se fazendo presente no nossos lábios.
Afrodite - Você sabe que sim , amor - ela chora .
-- Então vai com ele - aponto com a cabeça na direção do Pepe - Assim que tudo acabar eu vou atrás de vocês.
Afrodite - Promete ? - trinco meu maxilar , a maldita palavra de volta ao nosso meio - Eu estou com medo, amor . Mais até que antes.
Beijo ela mais uma vez pra acalmá-la.
-- Lembra do que eu falei ? - pergunto assim que afasto nossos lábios - Eu sempre vou voltar pra você - dou um último beijo nela e a solto indo na direção do Pepe - Se algo acontecer com ela eu juro , por Deus, eu juro que mato cada pessoa importante pra você - aponto o dedo no seu peitoral .
Pepe - Eu sei disso - ele sustenta meu olhar - Por isso eu vou dar a minha vida pela dela se preciso for .
-- Assim eu espero - me afasto e olho uma última vez pra minha mulher que abraça o próprio corpo enquanto seu pai beija sua cabeça antes de vim pro meu lado .
E então saímos juntos ...
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