Casada com a Fera romance Capítulo 10

Resumo de Chapter 10 IX - Sophie: Casada com a Fera

Resumo do capítulo Chapter 10 IX - Sophie do livro Casada com a Fera de Lili Marques

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 10 IX - Sophie, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Casada com a Fera. Com a escrita envolvente de Lili Marques, esta obra-prima do gênero Bilionário continua a emocionar e surpreender a cada página.

Abri meus olhos sendo recebida pelo escuro, tudo estava um breu, mas agora eu sentia algo fofo em baixo de mim e não um tronco duro e frio. Meus músculos estavam dolorido, eu me sentia como se tivesse sido atropelada ou corrido uma maratona, todo meu corpo doía e foi um sacrifício até que eu conseguisse mexer uma mão e tocasse os lençóis.

Mas então me dei conta de que havia uma mão sobre a minha, tentei ajustar meus olhos para conseguir ver naquele escuro, mas não consegui ver nada.

Não conseguia me lembrar do que tinha acontecido, como consegui sair daquela floresta congelante. A última coisa que eu me lembrava era de estar muito frio e escuro, eu não conseguia ver muito a minha frente mesmo assim continuei andando até não aguentar o frio e a fome, então me sentei esperando pelo pior.

— Sophie, você acordou? — a voz de Patrick soou em meio a escuridão e eu travei.

O que ele estava fazendo ali? Provavelmente esperando que eu acordasse para brigar comigo por minha estupidez, ou pior, me mandar embora.

Céus, se John tivesse dito a ele o que pedi no carro eu estava ferrada, Patrick já me detestava, se achasse que eu podia traí-lo ele com certeza me mandaria embora. Mas se pensasse que eu estava mal ele poderia me deixar ficar, ao menos até eu me organizar e descobrir como fazer para seduzi-lo. Como Rosa disse, eu precisava mostrar como era sexy, linda e decidida.

— Estou com frio. — menti descaradamente deixando minha voz manhosa e fraca.

— Vou chamar o médico. — ele respondeu se levantando, mas segurei firme em sua mão.

— Não, não vai. — tinha que fazê-lo ficar ali, o médico poderia lhe dizer que eu estava bem e eu só queria mais um pouco de tempo com ele. — Deita aqui comigo, me ajuda a me esquentar.

Foi ai que ele hesitou, ao invés de pular na cama ao meu lado ele continuou de pé paralisado. Pelo menos não tinha corrido como as outras vezes, então eu continuava a pensar que meu estado me ajudaria com ele.

— Sophie, você está fraca precisa do médico.

— Só por um momento... Patrick, só fica um momento. — pedi fazendo minha voz falhar, como se ainda estivesse sob os efeitos do frio.

Então quando eu já acreditava que ele me soltaria e sairia do quarto, Patrick relaxou a mão e voltou a se sentar, mas dessa vez na cama. Ele subiu com cuidado, até que as costas estivessem contra a cabeceira, nossas mãos continuaram unidas e eu tomei a liberdade de me aproximar dele.

O cheiro de seu perfume invadiu meus sentidos, me levando a lembrar dos seus beijos, dos toques. Mas eu não podia ir por esse caminho, não agora e muito menos enquanto eu não estivesse pronta para seduzi-lo.

Se o “não” de John serviu para alguma coisa, foi para me mostrar que eu não podia fazer isso com outra pessoa, Patrick era o meu marido e eu não podia traí-lo, eu tinha que arrumar uma forma de conquista-lo.

Fechei meus olhos com esse pensamento, podia não ter ficado feliz com aquele casamento arranjado, mas agora eu não queria voltar para aquela casa, ou ele vai acabar me matando.

— Volte a dormir, teve um dia muito longo. — ouvi a voz grossa murmurar e com meu rosto quase colado no braço dele eu fechei os olhos, relaxando e deixando que o sono me dominasse.

Quando o sol nasceu invadiu as cortinas abertas, acertando meu rosto e me fazendo despertar. Ainda estava dolorida e aparentemente gripada, percebi quando meus olhos lacrimejaram e engolir estava difícil. Mas tudo isso se ofuscou quando abri os olhos e dei de cara com Patrick.

Ele estava dormindo pacificamente e pela primeira vez eu o via sem a máscara. As sobrancelhas grossas estão relaxadas, as pálpebras fechadas deixam apenas os cílios grossos a vista. Meus dedos coçam com a vontade de tocar a barba cheia que contorna os lábios grossos, consigo ver alguns fios brancos na barba que o deixam ainda mais lindo.

O desejo de beijá-lo só cresce ainda mais dentro de mim, mas sei que se eu fizesse isso Patrick iria acordar e surtaria quando visse que eu o estava vendo sem a máscara.

Bem, ao menos parte dele, o lado esquerdo do rosto estava escondido contra o travesseiro, não me deixado ver qual serias os machucados dele. Mas eu duvidava que qualquer que fosse o deixaria feio, Patrick era lindo e aquela constatação me fez querer ainda mais seduzi-lo.

Ele ainda estava vestido de social, com os sapatos também no pé. Eu sabia que não eram os planos dele dormir ali, mas eu tinha adorado acordar e descobrir que ele continuou ali, comigo a noite toda.

Me levantei com um cuidado redobrado, a dureza dos meus músculos me ajudou a ser uma verdadeira lesma até que eu alcançasse o banheiro.

Estava lavando minhas mãos quando meus olhos se prenderam no espelho a minha frente, eu estava um caco, minhas olheiras estavam mais fundas e escura, meu nariz e bochechas estavam terrivelmente vermelhos.

Joguei uma água no rosto e escovei os dentes, antes de arrumar os cabelos, uma tentativa meio inútil de melhorar a minha aparência. Sai do banheiro da maneira mais silenciosa que consegui, mas Patrick já estava acordado, sentado na cama e com a máscara cobrindo todo o rosto.

— Sophie já acordou? — ela foi direta.

— Sim, ela acordou. Pode trazer o café pra ela, sei que está ansiosa para vê-la. — ele desligou a chamada e eu me lembrei de anotar que ele fazia tudo com aquela coisinha. — Já que estávamos falando de você congelar, onde estão as suas roupas?

— No closet, dentro da mala. — respondi ainda incerta do que ele queria com aquilo. — Não desfiz as malas porque queria fazer quando me sentisse mais em casa.

Patrick esfregou a nuca e eu podia jurar que o ouvi trincar os dentes.

— Porque não trouxe mais roupas? Preferiu deixa-las no seu tio para o caso de voltar?

Do que ele estava falando? Não fazia sentido aquilo.

— Patrick, eu trouxe todas as minhas roupas. — respondi baixinho e ele bufou, como se não acreditasse nas minhas palavras. — Não sei o que você ouviu por ai, mas eu não sou rica, meu tio é e eu sempre vivi com o que ele me dava. A empresa do meu pai, assim como as ações no meu nome e as contas, eu só poderia assumir quando fizesse vinte e um anos, até lá eu não tenho nada.

— Como não tem nada? — ele bradou vindo mais perto da cama e fechando os punhos com raiva. — Um milhão que foi pra sua conta deveria ser mais do suficiente para comprar roupas pra você! Ou é tão amante do dinheiro que vai passar frio até que eu lhe compre um guarda roupa novo?

— De que porra está falando? — gritei perdendo a paciência e me esquecendo do que prometi. — E quem disse que eu quero que me compre alguma coisa? Pode pegar seu dinheiro e enfiar no seu rabo, prefiro morrer de frio do que ser tratada como uma interesseira!

Me alterei tanto com as palavras dele, que acabei ficando de pé na cama só para poder gritar com o rosto próximo ao dele.

Nossas respirações estavam ruidosas, descompassadas e nossos olhos trocavam farpas. Merda, eu não conseguia negar que queria que ele me beijasse como no outro dia.

— Posso saber o que é isso? — Holly falou da porta. Tínhamos ficado tão concentrados em gritar um com o outro que nem percebemos que Holly, John e um homem estranho, estavam na porta nos encarando.

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