Casada com a Fera romance Capítulo 9

Resumo de Capítulo 9: Casada com a Fera

Resumo de Capítulo 9 – Casada com a Fera por Lili Marques

Em Capítulo 9, um capítulo marcante do aclamado romance de Bilionário Casada com a Fera, escrito por Lili Marques, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada com a Fera.

Meu sangue ferveu com as palavras de John e por mais que eu quisesse ficar ali e socar a cara do babaca, tinha que encontrá-la primeiro, Sophie estava congelando na noite lá fora, perdida em uma mata que não conhecia nada.

— Que roupa ela estava? Quero que rastreei o celular dela. — bradei subindo os degraus de dois em dois, enquanto apertava no contato de Chris.

— Ela estava com um casaco e suéter, mas acabou arrancando tudo, consegui empurrar nela o casaco antes que ela fugisse. — parei meus passos e respirei fundo, tentando ter um pouco de auto controle ao pensar nela tirando a roupa para ele. — E chefe, ela não tem celular.

— Como Sophie não tem celular? Em que século ela vive e porque eu não sabia disso? — gritei me virando para ele esperando por uma resposta e ignorando a voz do meu amigo do outro lado da linha.

— Está no relatório sobre ela, achei que o senhor teria lido a essa altura.

Bufei me recriminando por não ter lido aquela porra de uma vez, fiquei tão ocupado em por um fim naquele casamento que não pensei em ler o que tinha pedido a ele.

— Rossi! — rosnei o sobrenome de Cris para que ele entendesse que não estava para brincadeiras. — Preciso de você aqui agora, com todos os seus homens.

— Vou reunir a tropa. Pode me adiantar o assunto? — perguntou sem rodeios, meu amigo era dono de uma agencia de seguranças particulares, se alguém tinha os recursos e homens treinados pra encontrar Sophie o mais rápido possível, era ele.

— Minha esposa se perdeu na floresta, ela não conhece nada aqui, estava bêbada e com uma roupa que vai fazê-la congelar em minutos!

Eu só conseguia imaginar o que estava se passando na cabeça dele enquanto ouvia minhas palavras, já que Cris não tinha ideia de que eu havia me casado novamente.

— Vamos encontrá-la, Patrick! — ele exclamou e desligou a chamada. Tínhamos que encontrar Sophie rápido e ela vai estar bem.

— Chame o médico, o quero aqui o mais de pressa possível.

John saiu dali e eu me virei para o escritório, mas meus olhos se prenderam na porta do quarto de Sophie, mesmo estando fechada uma vontade imensa de entrar ali se apossou de mim. Abri a porta enfiando a cabeça dentro do quarto, olhei em volta antes de entrar de uma vez, como se ela fosse aparecer a qualquer momento e me repreender por invadir.

O cheiro do perfume dela tomou meus sentidos quando fechei a porta atrás de mim, a cama estava impecavelmente arrumada, havia um livro na mesa de cabeceira e nada mais que indicasse que alguém vivia ali.

Eu não sabia nada daquela garota e ainda sim meu coração se apertava com medo de que eu não a visse outra vez, um gosto amargo invadia minha boca com esse pensamento. Mas tratei de sacudir a cabeça, afastando aquela ideia de merda.

Sophie ia estar ali logo, e ia precisar de uma roupa quente quando a encontrássemos. Andei até o closet dela e me choquei ao abrir e não encontrar nada ali, apenas uma mala pequena.

— Mas que porra é essa? — me abaixei abrindo a mala e descobrindo que as roupas ainda estavam ali, o vestido que ela tinha usado no outro dia, a roupa dessa manhã, tudo estava dobrado e guardado naquele apertado.

Onde estavam as roupas e sapatos dela?

Sai dali descendo as pressas, corri para o andar de baixo já gritando por Holly, não demorou para que ela me alcançasse na sala.

— O que aconteceu Patrick?

— Onde estão as roupas de Sophie? Ainda não chegaram ou o que? — ela baixou a cabeça parecendo desapontada, provavelmente estava esperando que ela tivesse chegado em casa.

— A menina me disse que aquelas roupas são tudo o que ela tem e eu insisti para arrumar no closet, mas ela me disse que colocaria quando se sentisse em casa.

Como aquilo era tudo o que ela tinha? Meia dúzia de trocas de roupa não eram um guarda roupa. Que porra os tios faziam com ela? Sabia onde encontraria as respostas, o relatório que John fez sobre sua vida me diria o que eu precisava saber.

— Sophie, Sophie estou aqui! — me abaixei jogando meu casaco sobre o corpo dela, antes de pegá-la em meu colo. — Estou aqui, vamos pra casa agora.

— Cuidado, ela não pode ser esquentada rápido de mais. — Cris gritou correndo a minha frente de volta para o carro.

Entrei no banco de trás, deixando que ele e John fossem na frente. Sophie divagava no meu colo, os olhos lutando para se manterem abertos, mas ela falava coisas sem sentido.

— Tio Charles... vai me matar... não, não posso voltar...

— Ela está delirando, temos que correr. Os batimentos estão muito devagar e os tremores estão aumentando.

— O chicote... ele vai... — Sophie fechou ficou terrivelmente quieta e eu bati em seu rosto desesperado, querendo que ela voltasse a si, que abrisse os olhos e voltasse a falar besteiras novamente. — Patrick, — ela murmurou quando os olhos se focaram em meu rosto por um segundo, antes das pupilas oscilassem. — Porque não me quer? Por que... virgem, pura...

Ela repetia o que eu tinha falado em sua alucinação, era terrível, mas eu estava mais preocupado com o estado dela.

Quando o carro entrou nos portões da propriedade eu avistei o doutor de minha confiança, sair de dentro da casa com Holly. O olhar preocupado dela se recaiu sobre a Sophie de olhos fechados, balbuciando, e eu sabia que o mesmo olha estava estampado em meu rosto.

Entrei direto indo para o quarto dela, a coloquei na cama já começando a ajuda-la a se livrar das roupas frias.

— Preciso que me dê espaço pra cuidar dela agora, senhor Carter. — o doutor falou depois de arrumar os instrumentos e se aproximar dela.

Eu nem tinha me dado conta que estava debruçado sobre ela, acariciando o rosto desacordado até que ele falasse. Então me afastei, ficando de pé ao lado da cama e deixando que ele começasse a tratar dela.

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