Casada com a Fera romance Capítulo 11

Ela tinha acabado de acordar e já estávamos brigando. Como isso era possível? Eu passei a noite ao lado dela, mesmo que cada parte da minha sanidade mental me dissesse para correr daquele quarto.

Mesmo depois que ela abriu os olhos no meio da madrugada, não consegui ir quando ela me pediu para ficar. Ficou claro quando subi na cama que ela não estava com frio, senti o corpo quente se aconchegando no meu. Mas ela estava tão vulnerável e frágil quando me pediu para ficar, que eu não consegui ir embora.

Talvez fosse uma estupidez sem tamanho, mas não pareceu quando ela se enrolou ao meu lado ressonando. Mas quando eu acordei medo me tomou.

Estava tão relaxado do sono tranquilo que tive, que acabei me virei e espreguiçando de forma tranquila, não me importando com nada. Mas quando me dei conta de onde estava foi que temi que Sophie tivesse visto a abominação que eu era.

Ela não estava na cama, o lado onde a pequena tinha dormido estava bagunçado, mas não havia sinal dela ali.

Merda! Me apressei pegando a máscara na mesa de cabeceira e coloquei sobre meu rosto, se Sophie tivesse visto meu rosto já teria corrido para o outro lado do país.

Um barulho no banheiro me chamou a atenção e eu tratei de arrumar a cama enquanto esperava que ela saísse.

Sophie pareceu desapontada quando me viu ali, não sei se esperava que eu estivesse dormindo ainda ou se era por já saber o que estava de baixo da máscara. Mas ela tratou de me tranquilizar quanto aquilo, ela não tinha visto a coisa horrenda ainda.

Tinha tudo para ser uma manhã tranquila e agradável, até estávamos conversando como pessoas normais. Mas bastou eu perguntar das roupas para que o pandemônio começasse.

— Como não tem nada? — questionei alterado chegando ainda mais perto dela. Não deixaria que ela usasse a carta de pobre coitada para conseguir mais dinheiro, já tinha passado dessa fase. — Um milhão que foi pra sua conta deveria ser mais do suficiente para comprar roupas pra você! Ou é tão amante do dinheiro que vai passar frio até que eu lhe compre um guarda roupa novo?

— De que porra está falando? — ela gritou confusa e transtornada, mas não duvidava que fosse só parte do show. — E quem disse que eu quero que me compre alguma coisa? Pode pegar seu dinheiro e enfiar no seu rabo, prefiro morrer de frio do que ser tratada como uma interesseira!

Ela não tinha apenas uma boca muito suja pra alguém que queria parecer tão doce, ela também era maluca, subiu na cama ficando da minha altura e chegando tão perto que eu só precisava esticar o pescoço um centímetro, para grudar nossas bocas.

Os olhos dela se desviaram para meus lábios, como se pudesse ler meus pensamentos. Diabo de mulher! Eu queria beijá-la e nem conseguia esconder direito.

— Posso saber o que é isso? — Holly chamou nossa atenção e só então percebemos que estávamos sendo observados.

— Senhor Carter... Humm, sua mulher deveria estar descansando. — o médico falou, mesmo com medo da minha reação. — Com todo respeito senhor.

— Desculpe, nós acabamos nos alterando um pouco. — murmurei sabendo que logo Holly daria um jeito de me censurar também. — Nós podemos conversar depois, esposa.

Estendi a mão para ajudá-la a descer da cama, mas Sophie apenas semicerrou os olhos, me fuzilando com os olhos antes de se deitar na cama, ignorando minha ajuda.

Respirei fundo tentando não voltar a discutir com ela, tinha que me lembrar que Holly estava perto então e depois das três mancadas ontem eu teria que bancar o bonzinho por alguns dias.

Sai do quarto deixando que eles se entendessem e fui direto para o meu quarto, precisava de um longo banho para me acalmar e me tirar ela do pensamento.

Entrei no box enorme e liguei os jatos de água, me enfiei de baixo do chuveiro recebendo o calor agradável me ajudando a relaxar os músculos. Mas não teve nenhum efeito sobre mm e fazer esquecê-la.

Muito pelo contrário, eu comecei a pensar nos lábios carnudos da garota petulante, a expressão altiva e então nossos beijos.

Como eu queria ter jogado ela naquela cama e a beijado, calando aquela boca espertinha. Deveria ter subido minhas mãos por aquela camisola fininha que Holly tinha colocado nela na noite passada, sentir cada uma de suas curvas até que Sophie estivesse arfando e gemendo pra mim.

Meu pau bateu continência com a mera lembrança dos sons dela. Minha ereção dolorida batia contra o meu abdômen, a ideia de me deitar sobre ela sentindo o corpo macio contra o meu.

Os mamilos apontando sobre o tecido fino com apenas um toque meu, e então o calor, molhado e apertado de sua boceta.

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