Casada com a Fera romance Capítulo 23

Eu deveria ter contado a Sophie quando ela tocou no assunto, deveria ter contado sobre a noite na boate, mas ao invés disso fiquei calado e deixei o assunto para depois e já se passou uma semana.

As palavras dela sobre não perdoar uma traição mexeram comigo, eu não queria destruir o que estava começando entre nós e nem queria ver ela magoada.

Sophie já tinha passado por um inferno e quanto mais Suzie investigava sobre os negócios dos pais dela e sobre o tio mais eu tinha a certeza de que ela ainda ia sofrer muito.

A última coisa que eu queria agora era causar mais dor e sofrimento a ela. Não sei porque, mas depois de saber de sua história me enchi de uma vontade de ser um alento pra ela, de me tornar seu porto seguro, alguém em quem ela pudesse se apegar.

Talvez fosse porque eu tive meus pais quando passei o inferno na terra, e eu sabia que Sophie não tinha ninguém por ela. Ou talvez porque ela causava a melhor resposta nas pessoas. Não sei dizer o porquê, mas essa necessidade crescia dentro de mim a cada dia que passavamos naquela ilha.

— Anda logo! Pensei que estivesse animado pra me mostrar a piscina natural da ilha! — ela gritou entusiasmada andando a minha frente mesmo sem saber o caminho.

Até parecia aquelas crianças ansiosas com tudo o que é novo, e eu adorava isso nela, adorava como qualquer coisa que parecesse besteira pra mim fazia os grandes olhos dela brilharam em apreciação. Era como se Sophie estivesse descobrindo o mundo agora e eu estava ansioso pra mostrar tudo a ela.

— Pode ir na frente, eu estou apreciando a vista! — murmurei olhando o bumbum dela rebolando dentro daquele biquíni que não cobria muito.

— Eu tenho um marido muito tarado. — ela correu ainda mais rápido, me obrigando a apressar os passos e acompanhá-la.

Por sorte estávamos perto e eu vi o exato momento em que ela parou quando chegamos perto das pedras que cercavam a lagoa. Era um lugar mais escondido na ilha, mas completamente lindo, as pedras formavam uma espécie de banheira enorme e a água cristalina que caia da pequena cachoeira deixava tudo ainda mais perfeito, uma piscina natural, com a água transparente.

— E então, o que achou? — perguntei me aproximando e parando atrás dela.

— É maravilhoso! Não faz jus ao que você falou, isso é... É perfeito de mais!

— E o que está fazendo aqui parada ainda? Porque não entrou? — segurei a cintura dela, me aproveitando totalmente do momento, não conseguia manter minha mãos longe dela.

— Eu não sei nadar. — ela murmurou baixinho, quase como se estivesse com vergonha de admitir e eu a virei em meus braços.

— Nós fomos na praia dois dias seguidos, como eu não reparei nisso? — um sorriso pequeno de formou nos lábios dela e as bochechas ficaram vermelhas.

— Você parecia mais interessado em outra coisa e não nas minhas habilidades aquáticas. — ela jogou os braços em volta do meu pescoço e sorriso se abriu ainda mais. — Bem, talvez só em algumas delas. — falou me lembrando que eu passei mais tempo enterrado nela dentro da água, do que nadando.

— Eu posso te ensinar a nadar. — deslizei minhas mãos por sua cintura e desci pelo quadril até alcançar o bumbum. — Mas isso vai ter um custo...

— Estou ansiosa pra pagar! — Sophie exclamou me surpreendendo e então correu para longe de mim. — Mas primeiro minhas aulas!

Pulei dentro da água mergulhando e saindo bem no meio da lagoa, a água gelada era bem vinda com todo o calor que estava fazendo, especialmente com aquela garota sexy e ousada junto comigo.

Voltei com braçadas curtas até a borda, onde ela me esperava ansiosa.

— Vem, pula! — gritei estendendo os braços na direção dela. — Eu pego você!

Em uma confiança de dar inveja, Sophie pulou bem em frente onde eu estava, meus braços a agarraram no momento em que ela afundou quase totalmente e eu a mantive na superfície.

Eu não tinha ideia de que ela confiava em mim assim, sem medo que eu a deixasse escorregar e se afogar. Mesmo com todos os problemas que ela tinha Sophie ainda sabia confiar.

— Meu Deus, é mais fundo do que eu imaginava! E a água está gelada! — ela reclamou me fazendo rir, sim a água não era nada quente se comparada a da praia.

— Você já se acostuma. Agora vem cá, — segurei a cintura dela a puxando para cima até que ela estivesse deitada de barriga pra cima. — Vamos aprender primeiro a boiar. É só fechar os olhos e deixar ir.

— Promete que não vai me soltar? — ela perguntou encarando profundamente meus olhos.

— Prometo, não vou te soltar. — eu realmente respondi com sinceridade. Não ia soltá-la e deixar que mais traumas se somassem aos que ela já tinha.

Só não sei ao certo se prometi isso sobre ensiná-la a nadar ou sobre tudo na vida dela.

Afastei aquele pensamento e voltei a me concentrar no presente. Sophie estava de olhos fechados, os braços e as pernas afastadas, enquanto meus braços estavam atrás de suas costas servindo de apoio, que logo ela não precisaria mais.

Assisti seu corpo flutuando na água enquanto a luz do sol iluminava sua pele, o biquíni azul escuro agora estava molhado e colado ao corpo dela, marcando ainda mais cada detalhe sensual.

Desci meus braços, os deixando ali apenas por precaução, mas não a segurando mais. Ela parecia uma sereia, flutuando na água daquele jeito, seduzindo com a mesma facilidade com que respira.

— Agora se vire de barriga pra baixo. — pedi e Sophie fez exatamente o que eu mandei, se virando na água. — Vá abrindo os braços e as pernas, como se fosse atravessar uma multidão.

E ela fez perfeitamente, Sophie abriu os braços e as pernas nadando perfeitamente, enquanto eu descia meus braços deixando o corpo dela descer aos poucos até que ela estivesse nadando sozinha.

Antes que eu pudesse tirar os braços de uma vez, ela mesma saiu para o lado nadando. Ela atravessou a lagoa, mostrando que era bem mais ousada do que eu pensava, sem nenhum medo de se afogar e então voltou de pressa.

Quando Sophie emergiu da água ela se jogou no meu colo. Os braços apertados em volta do meu pescoço e as pernas envolvendo meu tronco com desespero.

— Ei, ei. O que você viu lá em baixo? O que aconteceu? — perguntei aturdido sem saber o que tinha acontecido.

— Eu lembrei! Eu lembrei deles! — ela murmurou com o rosto apertado contra meu ombro. Mas eu precisava de mais respostas que aquela, então segurei seu rosto e a afastei de perto de mim, olhando-a bem nos olhos.

— O que aconteceu? — questionei vendo os olhos emotivos.

— Eu lembrei dos meus pais! — ela respondeu com a voz embargada. — Há anos eu não tinha nenhuma lembrança deles, mas o jeito que você falou quando me ensinava a nadar, foi o mesmo que ele usou quando me ensinou! E eu descobri que eu sei nadar, porque meu pai me ensinou!

— Como isso... Seu cérebro escondeu essa memória, essa lembrança e você achava que não sabia nadar. — murmurei ainda perplexo. Não sei se ficava mais feliz por ela ter se lembrado dos pais ou pela empolgação dela com tudo isso.

— Obrigada Patrick. Você não tem ideia do que acabou de me dar. — Sophie agradeceu segurando meu rosto e me obrigando a olhá-la.

Eu senti algo dentro de mim se remexer, algo que eu jurei já ter enterrado. Mas não podia ser, não tinha a menor chance dela ultrapassar minhas barreiras e me fazer amar novamente, porque o amor não existe!

Colei nossos lábios, deslizando minha língua para dentro de sua boca sem pedir permissão. Sophie arquejou e se remexeu em meu colo, seu corpo se esfregando ao meu.

— Acho que está na hora do meu pagamento. — murmurei levando a mão as tiras que amarravam o biquíni no pescoço dela.

Puxei uma das tiras desfazendo o laço e deixando que os seios ficassem livres. Desci minha boca pelo pescoço dela, beijando e lambendo a pele molhada pela água.

Enquanto isso tratei de puxar para o lado a parte de baixo do biquíni, no mesmo instante que meus lábios capturaram um mamilo, meus dedos tocaram o clitóris dela.

— Ahhhh Patrick... — Sophie gemeu jogando a cabeça para trás e me deixando tocá-la.

Mas eu estava com pressa hoje, queria tirar aquela sensação esquisita de dentro de mim. Tudo o que havia entre Sophie e eu era amizade e desejo, e isso ficaria ainda mais claro quando eu gozasse dentro dela mais uma vez.

Meus dedos deslizaram para dentro dela estimulando, massageando a dentro, entrando fundo como eu faria em segundos com meu pau. Puxei meus shorts e sunga para baixo, deixando minha ereção saltar livre entre nossos corpos, mas sem nunca deixar de masturbá-la.

Os gemidos de Sophie ecoavam pela mata, se misturando ao cântaro dos pássaros e ao barulho da cachoeira.

— Patrick... oh, Deus! — ela gritou enfiando as unhas em meus ombros, eu podia ver o quanto ela estava perto apenas nos pequenos detalhes, perseguindo os movimentos dos seus dedos, as bochechas e o pescoço vermelho, a voz sem fôlego assim como os gemidos. — Ahhhh Patrick, eu vou...

Então eu tirei meus dedos de dentro dela, a deixando a beira do precipício, eu sabia que assim não demoraria para ela gozar quando eu me enterrasse em sua boceta e era o que eu precisava nesse momento

— Você já vai gozar querida, — rosnei segurando meu pau pela base e esfregando a glande em sua entrada — Mas vai ser com meu pau dentro de você!

Deslizei para dentro dela com brutalidade, sem delicadeza e era a primeira vez que eu a invadia desse jeito. Os olhos dela se fecham com força enquanto ela choraminga, eu continuo com minhas investidas, não dando espaço para que ela pense em mais nada além do nosso momento carnal na lagoa. Meu pau se afunda dentro dela, esticando as paredes apertadas, enchendo ela completamente e exigindo por mais.

Meu coração acelera no meu peito e eu tremo violentamente quando giro seu corpo de encontro as pedras frias. Sophie geme ainda mais alto quando torce uma perna com a outra atrás de minhas costas, me dando ainda mais espaço para ir mais um fundo. Tudo se intensifica, todos os meus sentidos parecem estar focados naquele instante, me levando ao limite.

— Oh porra! — rosnei investindo mais duro e fugindo dos meus pensamentos.

Mas a cada pulsação de sua boceta em volta de mim, maior é a vontade de gritar e declarar que eu a quero mais do que tudo! Declarar que ela é minha, e só minha!

Porém antes que eu faça essa estupidez Sophie explode gritando e gozando como nunca. Só consigo escutar seus gritos enquanto me perco em sua expressão de puro prazer.

É a minha própria perdição, pois não demoro a jorrar dentro dela, a enchendo com meu gozo enquanto eu torço para que ela já esteja grávida e não vá a lugar nenhum.

O orgasmo parece acabar com as forças dela, pois ela se agarra ainda mais a mim. Ainda sem fôlego eu a abraço e mantenho apertada contra meu corpo, enquanto sinto seus últimos espasmos ordenhando meu pau, quase a ponto de me deixar duro novamente.

Céus, eu devo ter perdido completamente o juízo ou toda minha sanidade estava sendo sugada por ela, pois a cada dia que passava Sophie entrava ainda mais fundo em minha mente, bagunçando tudo o que eu acreditava já estar resolvido.

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