Casada com a Fera romance Capítulo 24

Acordei com o sol atravessando a janela e batendo em meus olhos. A imagem da praia ao longe enchia meus olhos enquanto o cheiro de maresia preenchia o ar.

Me virei para o lado e não vi nenhum sinal de Patrick, apenas os lençóis amassados. O calor do sol me dizia que já não era mais cedo e ele provavelmente estava aproveitando meu sono para trabalhar um pouquinho.

Três semanas com ele naquele paraíso era maravilhoso, mas eu sabia que Patrick precisava voltar para poder trabalhar direito, ele podia até negar, mas eu duvidava que ele estivesse tão tranquilo estando longe do trabalho daquele jeito.

Fui até o banheiro e tomei um longo banho, sem pressa nenhuma, querendo dar a ele um pouco mais de tempo para trabalhar. Então antes de me trocar eu passei a loção que ele tanto amava, parei diante da minha mala, olhando todas as roupas que estavam ali, quando meus olhos pararam em uma lingerie vermelha que eu ainda não tinha usado.

Nós dificilmente estávamos nos mantendo vestidos, com todo aquele fogo era difícil manter alguma peça de roupa por muito tempo perto dele.

Então eu peguei a lingerie e vesti rapidamente, o corpete todo rendado marcava minha cintura e o aro deixava meus seios empinados, enquanto a renda mal escondia meus seios e a calcinha tinha o mesmo efeito, mal escondendo minhas partes.

Se eu saísse dali rápido o suficiente, conseguiria fazer uma surpresa quente para Patrick, sendo ousada como as mocinhas dos meus livros e fazer alguma loucura enquanto ele trabalha.

Desci as escadas correndo com essa ideia em mente, respirei fundo quando parei de frente a porta do escritório, pela conversa do outro lado Patrick estava em alguma ligação e isso tornava as coisas ainda mais interessantes.

Sem bater na porta eu a abri, os olhos dele saltaram da tela do computador imediatamente para mim. Eu sorri inocente enquanto ele desafrouxava a gravata me olhando de cima a baixo.

Os olhos ainda eram a única coisa que eu conseguia ver nele, já que a máscara que estava usando hoje cobria o rosto por inteiro.

— Concordo plenamente senhores. — ouvi a voz dele soar mais rouca do que o normal e por dentro eu dancei vitoriosa.

Mas estava apenas começando.

Andei devagar na direção dele, com o ar de inocência até que me sentei na cadeira a frente dele cruzando as pernas e chamando sua atenção.

Um dos homens tomou a fala, comentando algo sobre a fusão de duas empresas e eu desci as mãos por meus seios, fingindo contornar os desenhos da renda eu toquei meus mamilos até que estivessem duros e visíveis sobre a renda.

Meus olhos voaram para os dele quando eu deslizei um dedo em minha coxa, com delicadeza subindo até que eu abri minhas pernas dando a ele a visão de que muito pouco estava me cobrindo ali. Com uma mão em meu seio eu deixei que a outra contornasse minha virilha, brincando com as bordas da calcinha.

Patrick pigarreou quase me fazendo sorrir. Sobre o tampão de vidro da mesa eu pude ver a ereção marcando o tecido do samba canção que ele usava. Patrick tinha sido inteligente em só se arrumar da cintura pra cima e eu estava prestes a fazê-lo ficar ainda mais bagunçado.

Desci para o chão ficando de joelhos e vi ele se remexer na cadeira, seus olhos nunca me deixando.

— O que está fazendo? — ele sussurrou quando fiquei de quatro e engatinhei para dentro da mesa. — Sophie! — o rosnado entre dentes era de aviso, mas eu continuei até deslizar minhas mãos por suas pernas, subindo até alcançar sua ereção.

Patrick tentou me impedir, segurando minhas mãos, mas apenas sorri e me curvei sobre ele beijando seu pau sobre o tecido.

Ele tinha me mostrado outra noite como gostava daquilo, mas me tirou tão rápido de lá, dizendo que não conseguirá aguentar por muito tempo aquilo.

Vamos ver quanto tempo ele vai aguentar hoje.

Senti as mãos perderem a força rapidamente enquanto eu ainda o beijava sobre a seda do samba canção. Ele não demorou a desistir e me deixou seguir meu caminho puxando a barra para baixo e deixando a bela ereção saltar na minha cara.

Patrick era grande e eu não tinha nenhuma pretensão de o engolir por inteiro, mas eu tinha adorado chupá-lo no outro dia e assistir a cada reação de seu corpo.

Ergui o rosto buscando seu olhar quando o envolvi com as mãos subindo e descendo em uma carícia lenta. Antes de abrir minha boca e recebê-lo, senti a cabeça larga pesar em minha língua e o empurrei ainda mais fundo.

— Porra... — ouvi ele praguejar baixinho e segurar o braço da cadeira com mais força.

— Carter nos diga o que você acha? — um dos homens pediu e meu sorriso cresceu ao ouvir ele respirar fundo antes de começar a falar.

Era minha hora de testar a resistência do homem. Envolvi minhas mãos no comprimento que não cabia em minha boca e comecei um movimento de vai e vem, combinando o ritmo com as mãos e a boca como ele tinha me mostrado.

— A empresa KL não tem mais o mesmo peso... no mercado! Eles perderam prestígio ao... longo dos anos e... — ele falou parando para tomar ar durante a frase e me dando ainda mais animação para continuar. — Não tem porque nos associarmos, seria vantagem apenas para eles... Podemos tirar vantagem desse acordo de outra forma.

Deslizei por seu comprimento, envolvendo a base com os lábios e o sugando até a cabeça.

Os dedos que já estavam brancos de segurar a cadeira voaram para meus cabelos e ele me segurou firme, mas a pegada bruta não me impediu de abocanha-lo novamente.

— Concordo, devemos refazer esse contrato a nosso favor! — ouvir algum dos homens concordar e aquilo acendeu um alerta em meu cérebro, a reunião ia acabar logo.

Então intensifiquei meus movimentos ouvindo um rosnado escapar de Patrick quando o levei ainda mais fundo, testando meu limite e quase me engasgando com seu tamanho.

— Acho que já podemos encerrar a conferência, Patrick não parece estar bem. — eu reconheci a voz do pai dele e quis morrer com isso.

Mas fingi que nada estava acontecendo e continuei o chupando determinada a fazê-lo gozar.

— Vamos revisar o contrato e enviar a nova versão o mais rápido possível! Um bom dia senhores!

Os outros responderam, assim como Patrick e o barulho de ligação encerrada soou.

— Sophie! — ele rosnou, finalmente podendo falar. — Está querendo me matar?

Mas eu não respondi, continuei o levando fundo na boca e massageando o com minhas mãos. Senti seus dedos esse encaixar em meu cabelo enquanto ele gemia e jogava a cabeça para trás, se perdendo como eu queria.

Não demorou para que ele segurasse meu braço tentando me tirar dali, mas hoje eu não ia ceder, ia ficar ali até que ele se derramasse em minha boca.

— So... Porra, não vou aguentar muito mais... É melhor sair se não quiser que eu goze nessa boquinha! — ele rosnou em aviso e eu rodeei minha língua em volta dele mostrando que não ia a lugar nenhum.

Senti seus dedos se apertarem ainda mais em torno dos meus cabelos e ele finalmente gozou. Patrick praguejou e gemeu, eu continuei ali sentindo seus jatos no fundo da minha garganta até que não sobrasse mais nada.

O suguei até a última gota, antes de lamber ele, mas suas mãos foram mais rápidas dessa vez me arrancando do chão e me fazendo sentar na mesa.

— Quer me matar assim, não é? — ele jogou alguns papéis da mesa e me deitou antes de vir sobre mim. — Agora é a minha vez de brincar!

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