Casada por acidente com o CEO romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 30 Lembranças: Casada por acidente com o CEO

Resumo de Capítulo 30 Lembranças – Casada por acidente com o CEO por Edi Beckert

Em Capítulo 30 Lembranças, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Casada por acidente com o CEO, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Casada por acidente com o CEO.

CAPÍTULO 30

Luana Davis

Decepção é uma palavra muito pequena para descrever um pouco do que estou sentindo! Eu não queria me casar com ninguém, e também não obriguei ninguém a se casar comigo! Para agora eu estar me sentindo uma criminosa no meu próprio casamento!

Não sei o que dizer, e nem pensar disso tudo que o Igor me falou, eu até entendo as razões dele, e entendo o fato dele ainda amar a bailarina, e também tem a questão da avó dele ter pressionado tanto a situação... mas não consigo entender o fato dele desconfiar de mim, mesmo depois de tudo que já conversamos e vivemos juntos, ele não confia em mim, e isso está me deixando muito triste.

Eu já passei por muitas humilhações na minha vida, e até poderia dizer que já estou acostumada com isso, mas a verdade é que hoje foi a pior de todas elas, pois eu sei que não fiz nada de errado, pelo menos não de propósito, e ainda assim estou sendo tratada como uma inimiga, uma desconhecida, interesseira e, é como se eu estivesse implorando pelo amor dele coisa que não vai acontecer.

Preciso colocar na minha cabeça de que ele está certo, isso é apenas um acordo, de maneira nenhuma posso permitir com que ele continue entrando no meu coração, pois já percebi que não tem nenhum espaço para mim no coração dele.

Eu penso muito na vida dos ilhéus e na minha família... e é apenas por isso que eu não mando o Igor ir tomar naquele lugar, e se ferrar! Pois preciso ser forte e ajudar as pessoas de quem eu gosto, mas a minha vontade era de fazer ele engolir todos aqueles papéis que me fez assinar.

Ele simplesmente foi para o quarto dele novamente, e me deixou ali sozinha naquela sala. Agora ainda tenho o problema de que eu não posso tocar em quase nada, pois não sei o que devo e não devo tocar, ou o que tanto aqui dentro, é da Elisa... Isso é realmente patético.

Não conheço nada da casa, e nem muito menos sei para onde que é para eu ir, ele não falou aonde eu dormiria, e como eu viveria a partir de agora, então apenas sentei no sofá e fiquei... mais uma vez estou aqui em uma solidão profunda, acho que de certa forma até já me acostumei com isso, sem contar que agora posso dizer que não estou completamente sozinha, e um ser tão pequenininho me acompanha.

Passei as mãos pela minha barriga, mas ainda está completamente reta como sempre foi, não consigo observar nenhuma mudança, nem inchada ela não ficou... mesmo assim fui descendo a minha mão lentamente e imaginando de que forma estaria o meu bebê, provavelmente ele seja ainda muito pequeno, pelas contas que eu fiz hoje ele deve ter em torno de um mês ainda, umas quatro ou cinco semanas.

— Você já me ouve, bebê? A mamãe está aqui! Vou cuidar de você, tá bom? — falei com o meu pequeno, enquanto passava a minha mão na minha barriga suavemente, e acabei me assustando com alguém entrando na sala.

— Quem é você? — perguntei para uma mulher que entrou por uma porta que eu ainda não havia ido.

— Me desculpe, senhora! A dona Olga me mandou cuidar bem da senhora, e pediu para que eu fizesse uma sopa de legumes com carne desfiada, mas não sabia que estava aqui, pensei que estaria no quarto! — falou a mulher.

— Tudo bem! Eu estou sem fome, na verdade, mas eu como um pouquinho para não fazer desfeita para a senhora Olga! — falei.

— Ok, senhora! Vou trazer...

— Qual o seu nome? — perguntei.

— Edineide, senhora! Com licença...

— Obrigada, Edineide! — aquela mulher tão simpática se retirou e logo voltou com um potinho com sopa, eu nem iria comer mas estava muito boa, então eu até fiquei melhor. A dona Olga é realmente um amor, sempre pensando e se preocupando com tudo, é uma pena o Igor ter ficado tão diferente dela.

— Senhora... me desculpe a intromissão... mas a senhora não vai dormir no quarto? Já está ficando tarde, e a senhora deveria descansar bastante! São ordens da dona Olga! — Edineide falou, parecendo preocupada.

— Por hoje vou ficar aqui mesmo! O sofá é muito confortável, e não quero entrar em outros cômodos da casa, por enquanto vou ficar aqui! — Falei.

— Ok, mãe! Obrigada... eu vou me lembrar! — Falei, e ela estranhamente me deu um beijo.

— Boa noite, Luana! — falou, e retirou.

Flash back off..

Lembrar disto, me emocionou... eu não estou acostumada a ouvir esses tipos de coisas da minha mãe, e na verdade de ninguém! Estava até bom demais para ser verdade, o fato do Igor estar me tratando tão bem antes do casamento, e me encorajando. Mas, as pessoas fazerem isso comigo, já é algo que eu tenho me acostumado... mas ter ouvido essas palavras da minha mãe, que não é nada comum mexeu muito comigo, principalmente agora que estou num momento tão sensível, e realmente tenho vontade de ligar mesmo para ela... mas eu não devo!

Tenho certeza de que se eu for contar essas coisas para ela, isso pode causar mais problemas ainda para os Ilhéus... o Igor pode ficar mais chateado, e ainda supor que seja algum outro plano meu e dos Ilhéus, para prejudicá-lo.

Não deve ser tão difícil assim permanecer nessa casa durante a gravidez! Então vou aguentando conforme dá, e vou ficar na minha, eu só preciso cuidar do meu filho e o manter seguro, pois assim que ele nascer nós estaremos livres desse local, que tem me entristecido apenas.

O meu esforço ajudará demais o meu povo, e em breve eles estarão todos mais tranquilos com os seus empregos e suas moradias garantidas.

A partir de agora precisarei ser muito forte, aguentarei toda essa pressão sozinha, não vou misturar as coisas, e não vou envolver nem a minha família, e nem a dele nisso tudo!

Isso inclui a dona Olga, ela não ficará sabendo das coisas que acontecem entre eu e o Igor, acredito que esse seja um problema só meu e dele, e eu não devo ficar envolvendo gente de fora nisso... logo isso tudo passará, e ficará tudo bem novamente, eu voltarei para o meu emprego e jamais aceitarei o dinheiro do Igor! Se ele pensa que estou fazendo tudo isso para ficar com seu dinheiro, está muito enganado!

Não tenho intenção nenhuma em usar o dinheiro dele, se ele quiser comprar algo para a criança, que compre independentemente! Assim poderei começar tudo de novo e quem sabe um dia o meu príncipe do conto de fadas ainda não apareça para me dar um “Olá!“

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