CAPÍTULO 4
Luana Davis
(Semanas antes)
Acabei de me formar e consegui um emprego num escritório de uma empresa terceirizada da prefeitura, e o meu cargo é bem tranquilo, eu só preciso focar e fazer tudo corretamente que no final do mês dá tudo certo!
Cheguei hoje para trabalhar, e já vejo de longe, quando cruzei o corredor o tamanho da pilha de documentos para avaliação que eu preciso analisar e fazer penhora deles, e eu já sei que mal vou conseguir enxergar daquela mesa hoje, preciso acelerar, se não amanhã isso vai aumentar muito!
— Luana, tá atrasada! Na próxima vou descontar do teu salário! — falou o meu chefe, quando passou por mim, e eu respirei fundo, sempre fico depois do horário...
— Mas só foram cinco minutos! — reclamei.
— Cinco minutos por dia, se for contar...
Eu as vezes finjo que nem ouço essas chateações, pois preciso manter o meu trabalho, tenho várias contas para pagar, pois, o meu namorado Hélio, é um furacão para acabar com os limites dos meus cartões tudo em prol das benditas milhas que ele tanto fala...
Tirando o meu chefe que é um chato, parece que ninguém me enxerga aqui dentro, devem ser muito ocupados, só pode, pois, só ouço ordens de todo o mundo, e fico o dia todo resolvendo o meu trabalho e os pepinos dos outros, mas já estou acostumada.
— Luana, os materiais não chegaram para o aumento do escritório, liga lá e vê o que aconteceu! — falou a Emma, que trabalha a algumas mesas próximas à minha.
— Mas isso não era para você ver? — perguntei.
— Agora preciso que você resolva, não consigo parar o meu trabalho pra isso! — Emma respondeu, e eu decidi ajudar.
Ajeitei os meus óculos que começaram a ficar largos, e voltei ao trabalho, até o meu telefone fixo tocar.
Ligação onn...
— Escritório dois, Luana, com quem eu falo? — atendo.
— Luana, vou te passar o ramal da recepção, preciso ir ao banheiro, e vou demorar um pouquinho! — Diz a recepcionista, e não pude fazer nada.
— Tá bom! Pode passar...
— Ótimo! — respondeu.
Ligação off...
O telefone mal encostou, e já começou a tocar...
— Escritório Lins, recepção, bom dia! — atendi.
— Eu gostaria de falar com alguém do administrativo, pode me transferir? — perguntou uma mulher.
— Só um minuto, vou transferir!
E assim passou mais de uma hora, e eu mal conseguia trabalhar, e aquele telefone não parava, e as coisas aqui são sempre assim, e muitas vezes trabalho até mais tarde.
Mais um dia como sempre, e todo o mundo aqui resolveu querer que eu busque café para eles, e faça a impressão de arquivos. Seria muito mais fácil se cada um fosse naquela mesa, e imprimisse o seu, mas infelizmente essa é uma das primeiras tarefas que sempre sobram para mim.
Então assim que a recepcionista chegou, foram vários pedidos que estavam acumulados, e eu saí feito louca imprimindo tudo o que foi pedido que estava anotado na minha agenda, e eu já estava suando quando corri para o café buscar alguns dos que me pediram, também.
Encontrei com um colega lá, que estava mais desanimado que eu... “como isso seria possível?“ Pensei.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...