Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 154

- Vou pedir para alguém lhe passar os dados bancários amanhã. Pode passar na North B.?

- Não. Eu não vou passar na North B. – Garanti.

- O que eu posso fazer para que você me perdoe?

- Nada. Tinha que ser assim. Não se preocupe, Heitor.

- Eu não posso perder você, porra. Eu faço qualquer coisa... Para que a Perrone não feche as portas. Posso tentar falar com Sebastian.

Peguei as mãos dele:

- Não.

Me aproximei e senti o hálito alcóolico dele:

- Você bebeu?

- Não.

- Não minta para mim.

- Sim, bebi. – Desviou o olhar.

- Quando vai parar com isso?

- Quando estiver com você.

- Pra tudo você usa desculpas, não é mesmo? – balancei a cabeça, com raiva. – Vai lembrar que pediu desculpas amanhã?

- Tudo que é relativo a você eu não esqueço, por mais que queira.

Deus, é preciso que ele me mate assim, com palavras?

- Onde está Cindy?

- Como eu vou saber, porra?

- Ela... Ainda está empregada na Babilônia?

- Quer que eu faça o quê? Que acabe a porra da coisa que mais amo na vida por você? A Babilônia é tudo que eu tenho...

- A coisa que mais ama é Cindy?

Ele balançou a cabeça:

- É... É... A Babilônia. E demitir ela é perder o meu negócio. Mais da metade das pessoas vão lá para vê-la dançar.

- Você pode conseguir outra melhor do que ela.

- Como eu queria que isso fosse verdade. Mas ela tem muitos fãs...

- Acha que nada nem ninguém supera Cindy, Heitor? – fiquei furiosa. Ele passou dos limites.

- No poste do pole dance, não.

- Que raiva! – bati os pés no chão, furiosa, enciumada, parecendo uma criança.

Ele se aproximou e eu fui andando para trás, até chegar na parede e ficar trancada com os braços dele, que foram apoiados pelas mãos, na parede.

- Me mostre o que você faz no poste de pole dance... Na minha casa. Vamos... Agora mesmo! Me deixa te levar para lá. Eu juro que você não vai se arrepender.

Eu quero muito. É o que eu mais quero. Mas vou tentar ser firme e forte e resistir a você, amor da minha vida inteirinha.

- Jamais vou tocar no que aquela Barbie das trevas tocou.

- Eu retiro o poste... Podemos botar fogo, juntos. E depois você dança para mim, na cama... Ou no chão... Ou prefere rebolar no meu pau? – falou a última parte do meu ouvido, causando arrepios na minha pele.

- Prefiro rebolar no seu pau. – Toquei nele, sobre o tecido fino da calça esportiva, sentindo-o ficar duro imediatamente.

- Você quer me enlouquecer, Bárbara... É isso?

- Não... Eu só quero aproveitar-me do seu corpo, Heitor. Nada mais.

- Posso... Me aproveitar do seu?

- Não. – Continuei a tocá-lo, ainda sobre a calça.

- Ainda bem que não sou obediente. – Mordeu o lóbulo da minha orelha, descendo a língua pelo meu pescoço, fazendo meu corpo estremecer.

- Ela... Ainda está no mesmo prédio que você?

- Podemos parar de falar da porra da Barbie das Trevas? – mordeu meu ombro. – Quer dizer, Cindy...

Sorri, sem deixá-lo perceber.

- Quando você vai criar coragem de tirar esta mulher da sua vida?

- Mais do que eu já tirei? O que você quer de mim, porra? – ele ajoelhou-se e eu fiquei sem ação.

- Isso é um pedido de perdão... De joelhos? – perguntei, aturdida.

Ele riu:

- Não... Isso é... Um homem louco, completamente insano, para sentir o gosto da mulher da sua vida.

Ele abriu o botão da minha calça, abaixando-a junto com a calcinha, de forma rápida.

Fechei os olhos e meu coração disparou.

- Eu sou fraca... Muito fraca quando você se ajoelha aos meus pés...

- Pede para eu te tocar... Por favor. Diga que precisa disto, tanto quanto eu.

Ele tocou minha intimidade lentamente com o dedo médio, sentindo cada parte umedecer. Depois levou o dedo à própria língua, com o olhar completamente devasso.

- Por favor... Me toque, me lambe... Me fode. – Implorei.

Ele sorriu antes de abrir minhas pernas com suas mãos e saborear minha intimidade com a língua ávida. Gemi, me sentindo a mulher mais pervertida do mundo, que se deixava comprar por um sexo oral do homem que amava.

Peguei seus cabelos com as mãos, puxando-os. A língua dele entrou na profundidade quente enquanto o dedo brincava com o clitóris.

- Nada na vida me dá mais prazer que a sua língua... – Confessei, abrindo mais as pernas e sentindo o calor invadir meu corpo.

As mãos dele pegaram minha bunda com força, que ele usava para trazer meu corpo de encontro à sua boca, enquanto adentrava mais profundamente com a língua dentro de mim.

Minha respiração começou a ficar ofegante e embora eu não quisesse gozar tão rápido, já não conseguia mais me conter.

Puxei com força os cabelos macios dele, que gemeu, percebendo que eu estava gozando, sem parar de me foder com sua língua perfeita. Meu ápice chegou e ele seguiu com seus movimentos, até meu corpo amolecer por completo.

Mas não parou por ali. As mãos passaram de forma delicada pelas minhas pernas, descendo até meus joelhos.

- Quando eu deito na cama, sonho com minha língua em cada parte do seu corpo, da sua pele...

- Também sonho com você, seu desclassificado – confessei, olhando nos seus olhos. – Amanhã você vai lembrar do que houve?

- Cada segundo. – Garantiu.

- Me beija... Por favor. – Pedi.

Ele levantou e tomou minha boca, com voracidade. A língua era exigente e os lábios sugavam os meus enquanto as mãos me apertavam a cintura, levando-a de encontro ao seu corpo, fazendo com que eu sentisse seu pênis, que se esfregava em mim com força.

Quando nosso fôlego acabou, nos soltamos.

Empurrei-o contra a parede e puxei o moletom para cima, alisando seu abdômen, sentindo a pele perfeita, rígida e cada pequeno músculo.

O gozo misturava-se à umidade excessiva e minha intimidade implorava por penetração.

Em vez de obedecê-la, puxei minha calça, vestindo-a junto da calcinha, e depois ajoelhei-me na frente dele. Nos encaramos e percebi o coração de Heitor batendo forte, movendo o tecido do moletom.

Abaixei a calça fina, com elástico na cintura. Admirei por alguns segundos aquele monumento robusto e duro esperando por mim, sob o tecido da cueca, que desci vagarosamente, enquanto seu pau saltava na minha direção.

Heitor passou o dedo polegar com força sobre os meus lábios. Fechou os olhos e gemeu antes mesmo de eu abocanhá-lo.

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