Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 276

Foi assim que, horas depois, embarcamos num jato particular, de propriedade do CEO da North B., rumo à Itália.

- Enfim, ela descansou. – Nicolete disse, quando, finalmente, Maria Lua dormiu no seu colo, ainda no voo.

- Não entendo como ela tem tanta energia. – Falei, enquanto juntava os brinquedos que ela jogou no chão, colocando-os na bolsa.

- Acho que o gato ficou feliz de ter um pouco de folga. – Nicolete começou a rir.

- Nem vem, Nicolete, ela mal teve tempo de brincar com ele.

- Achei que ele pudesse ficar sem rabo. – Ela não conseguia conter a risada.

Dei um beijo no rosto da minha pequena, adormecida.

- Vou levá-la para descansar comigo e Heitor.

- Não... De jeito nenhum! Eu fico com ela. Vá dar atenção ao seu marido. Não se preocupe com este pequeno furacão que dou conta.

Fui até a poltrona mais a frente e vi Anon num sono profundo, com a cabeça escorada na janela.

- Este com certeza detestou a viagem. – Falei baixinho, já que ele e Malu dormiam.

- Certamente. Tirou-o de perto de Ben. Ele não é do tipo que reclama e nem deixa transparecer nada. Mas do jeito que estão, prevejo casamento.

- Seria tão bom se desse certo. Eu amo Ben e Anon... Nossa, eu gosto dele desde sempre. – Confessei.

Malu se remexeu e aconchegou-se no colo de Nicolete, descansando a mãozinha no peito dela.

Olhei aquela mão gordinha, com um minúsculo anel de ouro adornando o dedinho e a pulseira em corações com pequenos rubis e fiquei a imaginar se era aquilo que Salma tinha planejado para a sua filha. Creio que sim. A questão é que se ela estivesse viva, Maria não teria nada do que ela levou tempo para pôr em prática. A vida era mesmo uma caixinha de surpresas. E agora eu entendia literalmente o que queria dizer que Deus escrevia certo por linhas tortas.

A preocupação que senti com relação a Daniel ser pai de Maria Lua já tinha passado. Ninguém acreditou que pudesse ser verdade. Então acabei tentando seguir o raciocínio da maioria. Até porque, minha amiga não era perfeita, tinha mil e um defeitos, como qualquer pessoa normal. Mas dentre eles, falsa ela nunca foi. Tenho certeza que se Salma tivesse dormido com Daniel, se lembraria. Até porque ela não era uma mulher fraca para bebidas. Salma era uma trabalhadora da noite, experiente, calejada.

Enfim, eu não saberia até tudo se resolver. Daniel teria que sustentar sua palavra e pedir a guarda. E a estas alturas e tudo que estava envolvido no processo de adoção, falsificar um exame de DNA era dar um tiro no pé. E ele não tinha cacife nem dinheiro para ir contra Heitor Casanova. Ele poderia comprar cinco exames falsos que Heitor encontraria a verdade.

Abri a porta da tal cabine privativa, que não passava de um espaço com duas poltronas que viravam cama, um banheiro só para nós, com chuveiro, num ambiente que poderíamos nos trancar que ninguém nos incomodaria.

O banco estava no meio termo, nem levantado e nem deitado. Heitor estava esparramado e com a cabeça virada para o lado. Percebi que estava adormecido. A camisa com os dois botões de cima abertos. A gravata afrouxada. Eu não entendia como ele nunca se desvencilhava daquela roupa toda.

Passei a tranca na porta, pelo lado de dentro e escorei-me, analisando meu marido. Sim, meu coração bateu tão forte quando o vi ali, tão lindo, tão perfeito, tão meu. Aquele homem me fazia perder completamente a cabeça. E me fez juntar os cacos do que havia se transformado meu coração, unindo-o de uma forma que era como se nunca tivesse quebrado antes.

Intenso, altivo, imponente... Ao mesmo tempo sensível, doce e romântico. Eu nunca sabia qual Heitor eu teria... Mas a certeza era que, independente de qual fosse, todos eram maravilhosos.

Fui devagar até a poltrona e ajoelhei-me no chão, no meio de suas pernas. Abri devagar o botão da calça e desci o zíper com cuidado para não fazer nenhum ruído.

Era noite e havia uma mínima claridade na cabine. Certamente Nicolete também aproveitaria para descansar enquanto Maria Lua tirava sua soneca. E eu abusaria do meu marido e nossa lua de mel nada tradicional.

Toquei seu pau sobre a cueca, enquanto ele se remexeu, sem acordar. Sorri, deslizando a cueca um pouco para baixo, deixando sua genitália à mostra. Eis uma coisa que nunca vi: Heitor Casanova de pau mole. E sabia que só estava daquele jeito porque eu ainda não havia o tocado.

Passei a língua sobre meus lábios, umedecendo-os e peguei seu pau, lambendo a glande com vontade.

Ele escorregou um pouco o corpo na minha direção e gemeu, começando a endurecer. Não abriu os olhos e eu não tive certeza se estava acordado ou dormindo.

Enquanto minha mão o estimulava, abocanhava tudo que conseguia, sentindo em segundos seu pau ficar duro, dançando na minha boca, aceitando a brincadeira de morder de leve.

Heitor abriu os olhos e ficou visivelmente confuso quando me viu chupando-o.

- Isso... É um sonho? – Ele falou junto de um gemido fraco, enquanto as pernas apertaram meu corpo.

- É o nosso sonho, desclassificado – lambi sua extensão vagarosamente, começando nos testículos e finalizando na glande – Sou uma esposa que adora satisfazer os desejos de seu marido tarado.

- Caralho, sua boca é perfeita com meu pau dentro dela, Bárbara Casanova.

- Agora eu vou evitar falar, marido... Preciso me concentrar na chupada perfeita. Você só precisa se preocupar com uma coisa: gozar... Na minha boca.

- Porra... Porra... Mil vezes porra. – Ele grunhiu, aturdido.

- Isso, quero muita porra, seu tarado pervertido!

Não lembro de ter me dedicado tanto a fazer algo quanto naquele boquete. Éramos nós dois e os sentimentos intensos e insanos que nos uniam. Eu desejava aquele homem mais do que tudo. E queria que ele fosse eternamente louco por mim, como eu era por ele.

Enquanto o chupava, deixando parte da saliva escorrer pela extensão, deslizando perfeitamente meus lábios, as mãos dele alcançaram as alças do meu vestido, descendo-o sem pressa, junto do sutiã.

Seus dedos quentes empurraram o tecido para baixo e apertaram os mamilos, fazendo eu gemer de tesão.

- Vou fodê-la durante toda a viagem, Bárbara! – Ele disse, ofegante.

- É só o que quero, desclassificado.

Afundei o máximo que consegui seu pau na minha garganta, sentindo os dedos apertarem a pele sensível dos mamilos enrijecidos e toda minha intimidade umedecer, clamando pelo que eu tinha na boca.

Uma das mãos dele começou a masturbar-se junto da minha, levando-a a fazer o mesmo movimento que ele.

- Sua safada... – Ele falou num fio de voz antes de me dar seu esperma morno, que engoli até a última gota, seguindo o movimento com as mãos, sentindo-o estremecer na minha boca até que não restasse mais nada.

Assim como ele me fodia até não aguentar mais, gozando e seguindo até amolecer e endurecer novamente, fiz o mesmo, pagando na mesma moeda a gentileza diária que ele me fazia no sexo. O chupei até que ele amolecesse e tirasse minha boca dele.

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