Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 11

Resumo de XI – Romances novos, romances antigos: Contos Eróticos: O Ponto I

Resumo de XI – Romances novos, romances antigos – Uma virada em Contos Eróticos: O Ponto I de Dan Yukari

XI – Romances novos, romances antigos mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contos Eróticos: O Ponto I, escrito por Dan Yukari. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Lá estava a linda garota com os olhos colados na tela do notebook, fingindo que não ouvia a amiga bem ao lado, embora fosse impossível não dar atenção à Katie quando a mesma queria ser ouvida.

Desde a noite em que Leonel chegara no colégio trazendo Trixie com ele, a loira e Leonard estavam a infernizando, alegando que aquele gesto tinha sido uma afronta ou uma mensagem a ela por não ter avançado a relação entre eles. Embora não dissesse nada, a verdade, pelo ponto de vista de Isadora, era bem diferente do descrito pelos amigos.

Ela havia agido por impulso, contemplado uma oportunidade de provocar o rapaz e sem pensar nas consequências, tinha feito. As coisas saíram dos trilhos quando tornara tudo mais pessoal, propondo se encontrarem pessoalmente.

O boquete fora maravilhoso e a sensação de pegar em um pau de verdade e daquele tamanho era algo que não saía de sua mente nas últimas semanas.

Claro que depois do ocorrido não tinham tocado mais no assunto, ambos tinham compromissos reais e mais importantes para pensar. Não podia correr o risco de que suas notas caíssem. Pelo contrário, precisava que aumentassem, pois era a segunda melhor da sala perdendo por pouco para ele.

Fora iludida ao imaginar que ele vinha pensando nela tanto quanto ela nele enquanto estudava. Ficara claro que Leonel tinha outras coisas para se divertir quando o vira surgir de braços dados com a vadia loira.

Avançar o relacionamento entre eles? Que relacionamento?

—Isa? Isadora?! Quer parar de fingir que não está me ouvindo!

Katherine não lidava muito bem com a rejeição. Isa sempre dizia que deveria ser algo relacionado à infância da amiga, mas Katie sempre brigava dizendo que não era louca, como a outra sugeria.

A linda menina de pele cor de bombom parara instantaneamente, os olhos negros por detrás das lentes fitando a expressão severa e estressada da outra na mesa bem diante dela. Havia ficado imóvel, as mãos que antes teclavam um relatório freneticamente no notebook paradas como se fosse uma estátua.

Não apenas ela, mas vários outros casais e pessoas nas diversas mesas ao ar livre da lanchonete tinham parado, dirigindo os olhares para Katie, que parecia não se importar nem um pouco com a atenção recebida.

Por sorte – pensara Isadora – Leon não estava com elas naquela manhã. A única coisa que fazia Katie ser mais explosiva que naquele momento era estar na companhia do rapaz.

—Estou te ouvindo, querida – respondera Isadora erguendo as sobrancelhas – Apenas não quero me perder no relatório sobre Phyton que estou escrevendo.

—Isso nem é uma tarefa do curso. Por que está fazendo, afinal?

Embora parecesse um pouco alienada, Katie era extremamente inteligente. Mantinha um website pornográfico e assessorava diversos atores e atrizes desse meio, promovendo festas e atuando na produção de filmes.

Tecnologia era um hobby, uma vez que, alheio ao conhecimento de quase todos, exceto Leonard e Isadora, seus melhores amigos, a maior parte de seu patrimônio próprio vinha da mineração de Bitcoins.

—Na verdade estou apenas tentando descobrir algo que não notei ainda na linha de programação que possa usar em meu TCC. Não espero revolucionar a segurança, mas pretendo apresentar o protótipo de um sistema que possa ser vendido por um bom valor posteriormente – explicara Isadora.

—Assunto chato. Estou decepcionada com você – a expressão de Katie era de descaso, mesmo diante dos lábios torcidos de Isa em vista do comentário – Combinamos que nessa manhã iríamos falar sobre o gostosão do Leonel e como vamos tirar a loira aguada do caminho para você atacar.

Isadora suspirara.

—E vacilaram. Simples assim. Nem dá pra acreditar que são os nerds mais inteligentes do colégio. Deveriam tomar penalidade nas notas por gafes desse tipo. Principalmente você, que deu bobeira, deixou a fila andar e agora tem uma vadia no seu caminho… – Katie adoraria enforcar Trixie se pudesse.

—Certamente temos coisas mais importantes para pensar. Também deveria tentar, Kat. Já lhe ocorreu que a vida não é apenas sexo? – argumentara Isa.

—Hum… já pensei no caso, não gostei e esqueci. Obviamente a vida não é só sexo, mas é muito melhor com sexo e sexo é a melhor parte. Confie em mim, análise de profissional da área – respondera sorrindo.

Isadora sabia que Katie não desistiria até ela tomar alguma decisão e que não aceitaria qualquer decisão passiva e sensata de ignorar o novo casal e focar nos estudos. Se queria paz para se concentrar no que desejava, teria de jogar o jogo da amiga, como acontecia desde que eram crianças.

—Tudo bem, vamos fazer um acordo – propusera a garota encarando a loira nos olhos – Embora eu não deva satisfações da minha vida pessoal para você e nem ninguém, vou lhe dizer o que farei.

—Estou ouvindo… – respondera Katie em tom sonoro e provocativo.

—Irei falar com o Leo e descobrir o que está rolando entre ele e a Trixie. Se não estiverem namorando, vou descobrir se ainda existe algo entre ele e eu – em seu íntimo, Isadora não acreditava que houvesse algo, exceto por ela agindo como uma vadia na noite do boquete – Se decidir que vale a pena investir, então o farei, mas se sentir que ele e eu não temos nada em comum, não me interessa que seja o cara mais gato da escola, estou fora. E não venha me pegar no pé por isso depois, ok?

Katherine parecia pensativa. Isa afastara o corpo na cadeira, cruzando os braços enquanto fitava a loira. Já esperava por uma contra proposta, mas não aceitaria termos. Por que ela deixava Katie e Leon manipularem sua vida?

—Certo – Katherine havia mesmo concordado com ela? – Concordo com o que decidir sob uma condição – claro que havia uma condição – Se escolher não sair mais com Leon, chamarei alguns amigos para sairmos. Um encontro duplo, você, euzinha e mais dois gatos da minha escolha. Alguém precisa fisgar esse seu coraçãozinho, querida. Não pode ficar apenas com a cara enfiada em livros.

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