Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 130

Resumo de Capítulo 130: O plano parece desandar: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 130: O plano parece desandar do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

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“Camila Fernandes”

Cada vez eu odiava mais aquela ridícula da Abigail! Não bastava eu ter que suportá-la, agora eu também tinha que suportar a mimada da Pilar Monterrey. E eu não entendia, mas eu não entendia mesmo, o que aquela menininha mimada tinha a fazer naquela construtora.

O pior era o quanto o Emiliano se dizia preocupado com ela. Ontem me trouxe pra casa todo irritadinho, só falou do absurdo que foi o Martim deixar a irmãzinha pegar carona com o tal de Mário! Nooossa! Parecia até que tinha perdido a namorada pro tal Mário, que, aliás, ninguém nem sequer teve a delicadeza de me apresentar.

Mas eu nunca tinha passado por uma situação assim, ser completamente ignorada. Não, isso não, o Emiliano estava abusando da sorte. Eu estava tão irritada que eu disse para ele me deixar na minha casa e ir para a dele e quando ele me deixou em casa eu saí do carro sem nem mesmo me despedir. Ele que vivia gritando condições, vivia batendo no peito e dizendo que eu tinha feito isso errado, tinha feito aquilo errado, agora eu queria só ver se ele iria se dar conta do errado que fez, do quanto me humilhou na noite passada.

E aquela ridícula da Abigail estava achando tudo lindo e maravilhoso. Claro que estava, ela me odiava, sempre quis me separar do Emiliano. Antes eu até jurava que ela fazia isso porque era apaixonada por ele, mas agora, agora do jeito que ela estava com o Martim, eu percebi que eu estava enganada, não, ela não era apaixonada pelo Emiliano, não era, ela queria nos separar porque ela me detestava mesmo.

Eu estava sentada tomando o meu café da manhã, já cheia de problemas e o meu celular resolveu começar a tocar, cedo assim, nem eram dez horas ainda! Eu olhei a tela e não podia ser pior, era ela! Ai, tudo o que eu não precisava, ter que dar satisfações para ela agora. Mas eu não poderia simplesmente ignorar, então eu atendi.

- Senhora, bom dia. – Falei seriamente, do jeito que ela gostava.

- Como andam as coisas por aí? – Ela era tão mal educada, sempre com aquela voz de matrona mal humorada.

- Muito bem, senhora, tudo correndo muito bem. – O que eu poderia dizer? Se eu contasse como as coisas realmente estavam ela me mandaria voltar para aquele inferno e acabaria comigo.

- Seu casamento foi marcado? – Minha nossa, ela não dava folga, toda semana queria saber a mesma coisa.

- Ainda não senhora, o padre que a mãe dele faz questão que nos case ainda não voltou de Roma. – Eu mantive a história que já tinha inventado, lógico.

- Pois dê um jeito de apressar isso, pressione, diga que cansou de esperar, que não é a mãe dele quem vai se casar, qualquer coisa, mas marque esse casamento para daqui a um mês! – Ela deu a ordem e eu teria que me virar para cumprir.

Eu sabia muito bem que discutir não era uma opção, mas também, ninguém estava mais desesperada por esse casamento do que eu, porque casada, aí sim, eu mandaria essa mulher para o inferno, pois minha vida estaria garantida com o Emiliano.

- E a outra estúpida, como vai indo com o outro imbecil? – Ela perguntou com o jeitinho nada meigo.

Mas essa era a pior parte, precisar mentir pela Letícia. A idiota estava mentindo para aquela mulher desde o início, a fez acreditar que tinha engatado um namoro com o Martim e manteve a mentira, só inventando de vez em quando que tinham brigado, mas se reconciliavam rápido. Até agora ela tinha dado sorte porque o casamento da Martim não foi noticiado na imprensa. Mas a Letícia não só estava mentindo, como também me obrigava a mentir e andava me ameaçando que se eu a entregasse, ela também me entregaria. E é como dizem, se tem telhado de vidro, não atire pedra no telhado dos outros.

- Estão bem, senhora. – Eu não conseguia dizer mais nada.

- Avisa pra ela que ela tem somente até o dia do seu casamento para conseguir fazer o imbecil a pedir em casamento também! Ou ela volta pra cá e sob condições que ela irá preferir estar morta. – Eu senti um frio no estômago, essa mulher não era de fazer ameaças vazias.

- LETÍCIA! – Eu gritei, já tinha perdido a paciência.

- Ô, priminha, não grita não, eu tenho o ouvido sensível. – O folgado do Enrico falou e eu quase pulei no pescoço dele para arrancar as orelhas e a língua dele com a faca de pão.

- Letícia, explica logo, o que esse folgado faz na minha casa? – Eu fiquei de pé e falei alto e a Letícia logo se encolheu.

- Ô, priminha, relaxa, minha gatinha me convidou pra passar uns tempos aqui com vocês, afinal, a casa também é dela, né. – O folgado do Enrico já tinha pegado o meu prato e a minha xícara e colocou um pedaço enorme do meu queijo de cabra na boca.

- Como é que é? – Eu o encarei e ele estava lá, todo à vontade, como se a casa fosse dele.

A Letícia me puxou no canto, quando queria essa cobra sabia o que fazer.

- Você vai ficar caladinha e vai tratar o meu herdeirinho muito bem, ou eu ligo para aquela mulher e conto que o seu barquinho do amor com o Emiliano está afundando.

- É mesmo? E o que você vai dizer a ela sobre o Martim? – Eu a encarei, mas eu sabia que teria que aturar o chato do Enrico, pois a Letícia poderia estragar os meus planos. Eu só não sabia o que ia fazer com o Emiliano, pois se ele soubesse disso eu estava ferrada. – Aliás, ela ligou, disse que é pra você ficar noiva até o dia do meu casamento.

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