Resumo de Capítulo 160: Fingindo com uma, divertindo a outra – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 160: Fingindo com uma, divertindo a outra, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Emiliano Quintana”
Eu já estava cansado dessa coisa de fingir para a Camila que eu não sabia de nada e fingir que estava acontecendo algo entre a Pilar e eu. Se bem que entre a Pilar e eu não era propriamente fingir, aquela bruxinha traiçoeira estava se divertindo às minhas custas e perturbando o meu juízo.
Depois que ela saiu do meu apartamento na noite anterior eu tive sérios problemas para dormir, bebi até entorpecer meus pensamentos e quando peguei no sono, minha mente foi invadida pelas imagens dela balançando aquele quadril na minha frente, dos seus seios perfeitos se exibindo para mim e da sua boca feita para beijar se aproximando da minha.
Mas é claro que ela não estava satisfeita, ela apareceu para trabalhar hoje com aquele vestido que era tão justo que parecia que ela estava embalada a vácuo, todas as suas lindas curvas desenhadas naquele tecido. E quando ela caiu daquela escada? Não, caiu não, porque eu tenho certeza de que ela se jogou. O calor do seu corpo, o cheiro de coco dos seus cabelos, aquela boca vermelha que parecia um imã pra minha...
- Emiliano... EMILIANO! – A Camila gritou. – Presta atenção no que eu estou te dizendo!
A Camila estava falando e eu não fazia idéia do que, meus pensamentos estavam totalmente perturbados por aquela menina. Ai, não ia ter perdão de deus pra mim. Eu me afundei na cadeira sentindo que a ira dos irmãos Monterrey recairia sobre mim com a pesada espada da justiça.
- EMILIANO! – A Camila gritou mais uma vez.
- Ai, Camila, tá bom, agora para de gritar. – Eu respirei fundo e a encarei. – Senta, Camila. Vamos conversar como pessoas civilizadas e educadas. – A Camila se sentou. – Agora me diz, qual é o problema?
- QUAL É O PROBLEMA, EMILIANO? VOCÊ AINDA PERGUNTA. – A Camila voltou a gritar.
- Chega, Camila! Ou você fala baixo ou isso não vai funcionar. – Eu já estava sem paciência, queria que ela saísse dali e não aparecesse na minha frente nunca mais, para que eu pudesse resolver o meu outro problema, o que causaria a minha condenação ao inferno.
- Então me explica, Emiliano, porque eu fiquei esperando por você a noite inteira? – A Camila se calou e me encarou.
- Ah, o problema todo é esse? Câmi, eu voltei para o escritório e acabei perdendo a hora, fiquei trabalhando até tarde, olha eu estou até com olheira. – Eu apontei para os círculos arroxeados nos meus olhos, isso era verdade eu não tinha dormido bem.
- Ficou trabalhando com a sua nova assistente pessoal? – A Camila perguntou.
Eu tinha que concordar como o Martim, ela estava com raiva e sentindo na pele como era ruim ser passado para trás e a Pilar realmente era uma diabinha perversa, estava infernizando a Camila, mas no processo estava me enlouquecendo.
- Não, Câmi, fiquei sozinho, a Pipa estuda à noite, esqueceu? – Eu suavizei a voz.
- A Pipa, a Pipa... ai que chato! – A Camila reclamou. – Olha, Emiliano, eu vou acreditar em você dessa vez.
Eu não tinha mais nenhuma dúvida, essa mulher estava interessada em alguma coisa, porque qualquer outra já teria me mandado para o inferno, mas a Camila estava engolindo o sapo. Mas por quê? O que ela queria? Talvez a Abi e o Martim estivessem certos e nós precisávamos saber qual era a razão dela estar aqui.
- Camila, eu estou com muito trabalho atrasado, vai pra casa, assim que eu puder eu passo por lá. – Eu tentei convencê-la com a voz calma.
- Hum, já está me mandando embora e nem me deu um beijo ainda. Isso magoa, Emiliano. – A Camila fez uma voz chorosa.
Eu não queria ter que beijá-la, mas se quisesse descobrir o que ela queria, sacrifícios teriam que ser feitos.
- Camila, eu a conheço desde sempre. Vai não seja boba. Olha, vai pra casa, eu vou resolver as coisas por aqui e assim que der eu apareço por lá. Mas eu preciso trabalhar. – Eu peguei a Camila pelo braço e a levei até a porta da minha sala e me despedi com um beijo em sua testa.
A Camila não saiu satisfeita, mas assim que ela cruzou o corredor em direção à recepção, eu fechei a porta da minha sala e me virei para a Pilar. Eu caminhei até ela a passos largos.
- Quando você vai entender que o Mário não serve pra você? – Eu falei baixo, me aproximando da Pilar.
- Relaxa, biscoitinho! O Mário não está vindo me pegar, pelo menos não agora. – Ela deu um sorriso malicioso que me fez tremer por dentro.
- Eu não gosto desse apelido ridículo. – Eu dei mais um passo e a prendi contra a mesa.
- Mas ele combina com você! – Ela riu.
- Eu poderia muito bem te mostrar como eu posso te satisfazer, sua pequena bruxa. – Eu falei bem perto do rosto dela e seus lábios se curvaram num sorriso.
- Será que eu devo acreditar? – Ela falou com uma pitada de diversão na voz e eu quase me atrevi a provar o meu ponto, mas a porta foi aberta de uma só vez pela Abigail, que entrou na frente do Emiliano.
- Obrigada por colocar a Camila pra fora, Pipa. – A Abigail agradeceu. – Está quase na hora da nossa reunião e ela não poderia estar aqui.
A Pilar sorriu afetuosamente para a Abigail e saiu da minha sala, enquanto o Martim se sentou em minha frente com um olhar inquisidor. Eu me sentia muito culpado por estar perdendo o controle com a irmã dele. Eu não queria estragar a nossa amizade.
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Quero ler capítulos 320...