Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 166

Resumo de Capítulo 166: A manhã seguinte: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 166: A manhã seguinte de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Emiliano Quintana”

Eu abri os olhos com dificuldade, a luz da manhã entrava pela janela, mas parecia que ia me cegar. Aquele não era o meu quarto. Eu tentei tirar a cabeça do travesseiro, mas a dor de cabeça que eu estava sentindo era lancinante. Eu me lembrei apenas que estava na casa do Martim e que nós bebemos na noite anterior. Isso era ressaca, eu só precisava dormir mais um pouco.

Então eu me virei para o outro lado, de olhos fechados, senti um cheiro agradável de coco e relaxei um pouco mais, uma imagem se formou no fundo da minha mente, aquela menina linda usando um vestido vermelho de bolinhas brancas em meus braços e... e nada, Emiliano! Eu farejei o ar, sentindo aquele cheiro de coco tão perto, meu cérebro, ainda enevoado pelo álcool, estava me enganando, trapaceando para me fazer ter sonhos proibidos.

E aí eu simplesmente senti uma mão delicada e quente pousar sobre o meu torso nu, como se me puxasse, e senti o calor. Eu abri os olhos lentamente e ela estava ali na minha frente de olhos fechados. Eu levei um grande susto e pulei da cama.

- Não, não, não! Por favor, não! – Eu estava encostado na parede, com as mãos no rosto, eu nem podia olhar, não podia acreditar que fiz isso, que dormi com a Pilar e dentro da casa do Martim.

- Ai, Emiliano, que susto! – A Pilar reagiu. – O que foi? Teve um pesadelo?

- Pilar, Pilar, o que você fez? – Eu perguntei já entrando em pânico.

- Eu fiz? – Ela falou e eu senti o seu hálito bem perto de mim, ela tinha se levantado. – Tira as mãos do rosto e olha pra mim, Emiliano.

- Eu não posso! Você já se vestiu? – Eu tinha certeza de que ela estava nua, se estava na mesma cama que eu e se aconteceu o que eu estava pensando, ela estava nua.

- Eu já, mas você não. – Eu senti a diversão em sua voz e num gesto automático tirei as mãos do rosto e olhei para baixo.

- Engraçadinha! – Eu olhei pra ela sem humor.

Felizmente eu estava usando uma calça de pijama, com certeza do Martim e a Pilar estava usando um conjuntinho de short e camiseta, era muito menor do que o tamanho dela, mas cobria o necessário, embora eu pensasse que seria melhor se fosse preto e não branco.

- O que aconteceu aqui, Pilar? Nós dois...? – Eu pensava e não conseguia me lembrar.

- Olha, Emiliano... – Ela suspirou e me olhou bem séria e na minha cabeça eu já podia ver o mundo explodindo ao meu redor. – Sinceramente, você não se lembra?

- De absolutamente nada. – Eu respondi beirando o desespero.

- Então nós temos um problema, porque eu também não me lembro. – Ela me encarou apreensiva.

- Não, isso não pode ser, Pilar! Como nós chegamos a isso, como viemos parar aqui? – Eu estava em pânico.

- Eu não tenho idéia. – Ela respondeu olhando ao redor, a cama bagunçada e nossas roupas espalhadas. – Acho que aconteceu.

- Não, não, Pilar, isso é um desastre! O Martim vai me matar. – Eu estava surtando.

- Se você se casar comigo ele não vai poder te matar. – Ela me olhou ansiosa.

- Está mais para você e a Pipa. Vocês disseram alguma coisa sobre encontrar a felicidade no fundo da garrafa. – A Abigail explicou.

- Como vocês permitiram isso? – Eu esfreguei o meu rosto e o Martim colocou uma caneca de café em minha frente.

- E faríamos o quê? Vocês dois começaram a brigar pelas garrafas. – O Martim se justificou.

- Martim, olha, eu preciso te contar uma coisa. Eu perdi o controle, eu estou envergonhado, mas aconteceu. E eu quero que você saiba que eu assumo toda a responsabilidade e que eu vou me casar com ela. – Eu comecei a falar aos tropeções.

- Certo. – O Martim respondeu cauteloso. – Mas o que aconteceu e com quem você vai se casar?

- Pilar. Eu dormi com ela. – Eu confessei de cabeça baixa, sequer conseguia olhar para o meu amigo de tanta vergonha.

- Você dormiu com a Pilar? – Ele repetiu e eu fiz que sim. – E você quer se casar com ela? – Eu fiz que sim. – Me explica, como foi que você, de repente, levou a minha irmã pra cama? – O Martim perguntou e aí estava a pergunta que eu não queria responder.

- Martim, eu bebi. – Eu olhei para as garrafas. – Muito!

- Você está culpando a bebida? Porque você sabe o que dizem, que a bebida dá coragem para fazer o que você quer fazer sóbrio e não tem coragem. – O Martim me encarou e o que eu ia dizer eu não sabia.

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