Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 182

Resumo de Capítulo 182: Eu voltei: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 182: Eu voltei – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 182: Eu voltei é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Alice Borges”

Finalmente de volta! Depois de mais de um ano que eu fiz aquela bobagem de deixar o Martim por causa do Estevão. Mas o Estevão era tão sedutor, foi impossível não me apaixonar, ele me tratava bem, era tão romântico, ele me fazia sentir que eu era uma princesa. E tinha aquela coisa do proibido ser mais gostoso e o sexo com ele era incrível.

Até que nós fugimos, trocamos nossas identidades quando soubemos que o Martim estava nos procurando, nos divertimos um pouco por aí e o dinheiro acabou. Aí os problemas começaram, ele não conseguiu emprego como engenheiro em lugar nenhum e se negou a trabalhar com qualquer outra coisa, começou a beber e a ficar cada vez mais agressivo. Nós nos mudamos de país três vezes e por fim, quando ele ficou viciado no jogo já não dava mais e eu decidi voltar.

Muita coisa aconteceu por aqui também e colocar tudo em ordem me custaria muito, principalmente reconquistar o Martim, isso seria a parte difícil, mas ele me amava, com certeza quando eu contasse umas coisinhas pra ele, ele me perdoaria.

- Alice! – Minha mãe gritou no meio das pessoas no saguão do aeroporto e eu me virei para procurá-la.

- Mamãe! – Eu acenei e fui em direção a ela. Nós nos abraçamos, eu tinha sentido falta dela.

- Como você está, querida? – Minha mãe me apertou em seus braços.

- Feliz em estar de volta e pronta pra recuperar tudo o que perdemos. – Eu respondi.

- É, vamos ver se você aprendeu a lição. Aquela sua amiguinha te colocou numa cilada. – Minha mãe tinha ódio da Mônica por ter me empurrado para cima do Estavão.

- Eu sei, mãe, que eu deveria ter te ouvido. Mas agora é tarde, o que nós temos que fazer é correr atrás do prejuízo. – Eu descartei a seu sermão, pois ela já tinha me dado vários.

- E aquele estorvo? Não vai vir atrás de você? – Ela me olhou e eu sabia que isso era importante.

- Não. Ele não vai vir. Está endividado até o pescoço e duvido muito que sobreviva mais um mês com tantas dívidas de jogo. Ele se meteu com quem não deveria. – Eu expliquei.

- Melhor assim. – Ela bufou. – Agora nós vamos dar um jeitinho em você antes que você apareça na frente do Martim outra vez.

- O que você sabe dele? – Eu perguntei.

- Muita coisa, porque eu não sou imprestável como o seu pai e nem idiota como você. – Ela estava pior do que antes.

- Precisa falar assim? – Eu a encarei.

Eu tinha que concordar com ela, meu pai era um tipo pacífico demais, muito acomodado e que fazia o que lhe mandavam, no caso, o que a minha mãe mandava. Já a minha mãe, era terrível, sempre foi o cérebro por trás da nossa família.

Foi ela quem montou a empresa do meu pai, foi ela quem fez eu me reaproximar da Mônica, foi ela quem teve a idéia de fazer o Martim se apaixonar por mim, foi ela que me indicou cada passo que eu deveria seguir e tinha dado certo, eu tinha conseguido tudo até achar que poderia encontrar algo melhor ao lado do Estevão, então minha mãe não estava contente com a minha rebeldia.

Minha mãe viu a oportunidade de usar a Mônica para me aproximar do Martim e eu a usei. Eu só não contava que a Mônica fosse me dar o troco e me colocar naquela furada com o Estevão. Nós duas éramos amigas desde o colégio e sempre aprontamos juntas. Quando ela foi para a faculdade e eu não, nós nos distanciamos e depois, quando a minha mãe descobriu que a Mônica era arquiteta de uma grande construtora, viu a oportunidade da nossa vida. Eu confiei demais na Mônica. Mas também aprendi a lição, não confiaria em ninguém nunca mais.

- Alice, esse é o Luiz, ele cuida da segurança na casa, é meu braço direito. – Minha mãe apresentou o homem.

Ele era um pouco estranho, tinha uma cabeça desproporcional e sorria como um psicopata. Mas também, para trabalhar naquele lugar, tinha que ser estranho. Eu o cumprimentei, mas senti um pouco de medo dele, não me pareceu ser uma pessoa nem minimamente agradável, mas também ele não falou nada, apenas deu aquele sorriso estranho.

Antes de entrar no carro, eu olhei para o céu azul e brilhante. Era bom estar de volta e sentir esse sol escaldante, depois de passar um tempo em um país tão gelado. Eu senti meu corpo se enchendo de confiança, eu recuperaria tudo o que era meu, a começar pelo homem que pelo que a minha mãe me contou, não me esqueceu.

- Martim, se prepare, eu voltei!

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