Resumo de Capítulo 202: É hoje... – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 202: É hoje... é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Pilar Monterrey”
Eu estava tão ansiosa pela noite de sábado que eu mal conseguia parar quieta enquanto a Abigail me maquiava. A Nat e eu resolvemos passar o fim de semana na casa da Abigail e do Martim, assim eu não teria que ficar dando explicações em casa, do por quê eu ia sair com o Emiliano, e seria bom eu ter a Abigail para me ajudar também.
- Pipa, fica quieta ou eu vou deixar você ir encontrar o biscoitinho com a maquiagem borrada. – A Abigail reclamou.
- Nossa ela está impossível, Abi, a manicure ameaçou arrancar um dedo dela mais cedo. – A Natália comentou.
- Ai, vocês não entendem? Eu estou nervosa. – Eu reclamei e elas riram.
- Pipa, tenta relaxar, nervosa assim você não vai aproveitar a noite e sei lá o quê o biscoitinho está preparando. – A Natália aconselhou e eu respirei fundo.
- Me conta da sua primeira vez, Nat? A da Abi a gente já ouviu milhões de vezes que foi perfeita e que o nosso irmão é espetacular. – Eu pedi, queria arrancar delas informações sobre o que eu deveria fazer.
- Nem sei se devo te contar, minha primeira vez foi horrível. – A Nat estalou a língua.
- Horrível como? – Eu fiquei um pouco assustada.
- Agora eu também fiquei curiosa. – A Abi se juntou ao meu coro.
- Tinha um carinha na faculdade, ele era muito bonito. Nós começamos a paquerar e trocar uns beijos, uns amassos, essas coisas. Ele insistia muito comigo e um dia eu acabei cedendo a insistência dele e aos conselhos ruins de umas colegas que eu achava que eram minhas amigas e nós fomos para um motel.
- Nossa, mas essas não eram suas amigas mesmo, hein?! – A Abi comentou.
- É, mais tarde eu descobri que não. Mas eu fui e foi um desastre, ele foi afobado, não se preocupou com o meu bem estar em momento nenhum, só tirou a roupa e me jogou na cama, apertou meu seio como se fosse uma buzina e me fodeu como se estivesse numa corrida. Nós parecíamos coelhos. Pelo menos ele gozou depressa, achou que foi o máximo e nós voltamos para a faculdade meia hora depois, minha tortura foi rápida. – A Nat contou e eu senti pena dela.
- Nossa, que horror! – Eu comentei. – Mas você gozou? Eu vi na internet um monte de história de mulher que não gozou.
- Não gozei. Foi a coisa mais dolorosa e incômoda da minha vida. – Ela revelou.
- Doeu? – Eu fiz uma careta preocupada.
- Doeu muito. Mas o pior foi a vergonha depois, porque o bonitão contou pra todo mundo que tinha tirado a minha virgindade e no dia seguinte ele nem olhou na minha cara mais. – A Nat contou com naturalidade, mas eu me lembrei da época dela na faculdade e não foi tão natural assim.
- Foi por isso que você quis deixar a faculdade? – Eu me lembrei que foi uma confusão em casa nessa época porque a Natália resolveu de uma hora para a outra largar a faculdade.
- Foi exatamente por isso. Acabei deixando o direito e hoje eu não me arrependo, a psicologia foi a escolha certa pra mim. – A Natália sorriu. – Mas, o biscoitinho não é um babaca e se ele é amigo dos nossos irmãos, vai ser tão bom quanto eles e você vai voltar pra casa com uma história linda pra contar, como a da Abi.
Nós nos despedimos e saímos. O Emiliano abriu a porta do carro pra mim, como sempre fazia e quando se sentou ao meu lado me olhou de novo como se admirasse cada mínimo detalhe.
- Bruxinha, você está linda! – Ele segurou a minha mão e a beijou outra vez. – Eu reservei um restaurante que eu não conheço, estão espero que seja bom e que você goste.
Ele me levou a um restaurante francês lindo, parecia uma casa de dois pavimentos e os andares foram abertos para se transformarem em um ambiente único, mantendo algumas paredes decoradas com muito charme, com um bar perto da entrada e no andar superior tinha grandes janelas com vista para o andar de baixo. A iluminação era toda indireta e dava um aspecto elegante e romântico ao lugar. Sobre as mesas, toalhas brancas, velas e uma rosa vermelha, era claramente um restaurante para casais.
- É lindo! – Eu comentei quando entramos e a hostess nos conduzia até a mesa, sentindo minha pele formigar onde a mão do Emiliano repousava sobre o generoso decote que o vestido que eu usava tinha nas costas.
- Você ainda é mais linda! – Ele comentou no meu ouvido, me arrancando um sorriso, enquanto puxava a cadeira para eu me sentar.
Nós fizemos os pedidos e eu sentia uma ansiedade que me atravessava inteira e quase me fazia implorar para ele para podermos pular o jantar. Mas ele segurava a minha mão roçando o polegar sobre os nós dos meus dedos. E quando o vinho foi servido eu fiquei feliz porque sabia que o vinho me faria relaxar.
- A quê nós vamos brindar? – Ele ergueu a taça de vinho e me encarou.
- Eu brindo a você ter finalmente olhado pra mim! – Eu sorri e ergui a taça, vendo os olhos dele brilharem.
- Bruxinha, você não tem idéia de quanto tempo faz que eu fujo de você! – Ele confessou e fez o meu coração disparar no peito. – Já faz muito tempo que eu te vi, eu só não achava que poderia te alcançar.
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Quero ler capítulos 320...