Resumo de Capítulo 27: Falta um cachorro – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 27: Falta um cachorro é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Martim Monterrey”
Eu me senti um pouco vulnerável com a Abigail ali dentro da minha casa, como se ela estivesse analisando a minha intimidade. Ela olhava por todos os lados e pela expressão ela gostava do que via. Mas ela era uma ótima arquiteta, certamente estava avaliando a casa.
Depois que comprei o imóvel eu o reformei inteiro e eu mesmo cuidei de cada detalhe. Gastei um bom dinheiro nessa casa e eu estava cogitando vendê-la para investir nas ações da Lanoy. Mas aí a insuportável cai no meu colo com a proposta do marido de mentirinha. Era uma ótima oportunidade, mas eu só não sabia se nós conseguiríamos chegar ao final do contrato sem nos matar.
Eu tomei um banho e quando voltei para a sala a Abigail estava olhando pela janela, compenetrada nos próprios pensamentos. Ela era uma mulher bonita. Insuportável, mas bonita. Porém, mesmo sendo insuportável, eu reconhecia que ela tinha mais caráter e personalidade do que a Camila. Então eu achava que o Emiliano estava sendo um grande a**o por não notá-la e se amarrar na Camila.
- Gostou da vista? – Chamei a sua atenção e ela me respondeu antes de se virar.
- Esse lugar é incrível! Só falta uma coisa. – Então ela se virou.
- Pronto, lá vem a arquiteta com críticas. – Eu me aproximei dela.
- Ah, não, a arquitetura e a decoração, seja lá quem fez, ficaram perfeitas! – Ela respondeu e eu senti uma pontada de orgulho pelo meu trabalho.
- Então o que falta, Abigail?
- Um cachorro! – Ela falou com olhos brilhantes.
- Um cachorro? – Eu achei graça. – Um cachorro dentro desta casa? Mas de jeito nenhum.
- Ele não precisa estar dentro, embora um cachorro seja um companheiro e não um objeto decorativo. Mas um cachorro faz toda a diferença, traria alegria e vida para esta casa. – Ela falou com os olhos brilhantes como uma criança e eu ri.
- Eu não tenho tempo pra um cachorro! – Respondi achando graça.
- Ah, não? E o que você faz quando não está no escritório que te ocupa tanto assim? – Ela me encarou.
- Não seja enxerida! Minha vida pessoal não é da sua conta. – Eu a encarei, mas ela não se intimidou, ergueu bem a cabeça e me encarou.
- Ah, não? Pois deixe-me lembrá-lo que nós estaremos casados dentro de poucos dias. Eu preciso saber o básico, Martim! – Ela estava certa.
- Vem comigo. – Saí caminhando em direção à cozinha e ela me seguiu, observando tudo. – Senta.
- Não me diga que você cozinha? – Ela sorriu.
- Nada como a sua lasanha, que eu reconheço, é a melhor que eu já comi, mas eu me viro. Faço uma ótima omelete. – Eu peguei a frigideira e depois os ingredientes na geladeira e comecei a preparar.
- Você está mesmo disposto a fazer isso, Martim? Ficar casado comigo por um ano? – Ele me encarou, esperando pela minha resposta.
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