“Sofia Almeida Monterrey”
Depois que nós saímos da festa, eu fiquei nervosa, eu estava sozinha com o Maximilian e sabia que nós tínhamos muito o que conversar. Mas o silêncio no carro se estabeleceu confortável. Ele segurou a minha mão durante a viagem e de vez em quando a levava aos lábios e dava um beijo, o que me fazia sorrir.
Eu não sabia para onde estávamos indo e também não quis perguntar, eu so deixei que ele me levasse sem questionar dessa vez. Nós chegamos ao litoral e ele estacionou em frente a uma casinha charmosa a beira mar. Ele me ajudou a sair do carro e pegou a bagagem. Eu inspirei aquela brisa que soprava do mar e senti uma alegria quase infantil por estar na praia.
Ele me levou em direção a casa e depois que abriu a porta me pegou no colo e entrou comigo, deixando as malas do lado de fora. Eu comecei a rir e ele sorriu para mim.
- É a tradição. – Ele falou e me colocou no chão no meio da sala, mas me manteve junto a ele, abraçando a minha cintura e sorriu. – Enfim sós!
- Enfim sós! – Eu repeti e passei a mão pelo rosto dele. – Como você encontrou esse lugar?
- Você não gostou? – Ele me olhou preocupado.
- Eu adorei! – Eu estava sorrindo para ele, completamente apaixonada.
- A Casa é do Martim. Foi aqui que ele e a Abi se entenderam e ele comprou a casa depois disso. Também foi aqui que o Emiliano e a Pilar se entenderam. Então eu achei que era o lugar perfeito para nós dois, porque nós precisamos nos entender, gracinha, e parece que esse lugar tem a magia para fazer os casais se entenderem. – Ele explicou com um sorriso.
- Isso é perfeito, chuchuzinho! – Eu estava tão encantada com o lugar e o que ele disse me deixou ainda mais feliz em estar ali.
- Eu vou pegar as malas e depois podemos começar a nos entender. – Ele sorriu, me deu um beijo rápido e foi em direção a porta.
- Max! – Eu chamei e ele se virou. – Acho que nós já nos entendemos, só precisamos de uns ajustes.
Ele deu um grande sorriso pra mim e eu olhei em volta. Havia flores em cada canto e sobre a mesinha perto do sofá havia vinho, taças e bombons. Ele havia preparado o lugar, não apenas pegado a chave e me trazido para cá. Ele entrou, fechou a porta, levou as malas para o quarto e voltou e me abraçou.
- Eu tive medo que você desistisse! – Ele sussurrou no meu ouvido.
- Por isso o seu irmão me impediu de fugir? – Eu ri e ele me encarou.
- Eu sabia que você ia fugir, quando se desse conta de que ia se casar sem dizer a verdade. – Ele sorriu e eu percebi que ele me conhecia, como se todo aquele tempo que estávamos juntos, ainda que parecesse que era de mentira, ele estivesse me observando de verdade.
- Eu fiquei desesperada, eu pensei que você ia me dizer não no altar e revelar tudo para o Sr. Nikos. – Eu confessei e abaixei os olhos, mas ele levantou o meu queixo devagar e me fez olhar para ele.
- Eu jamais faria isso, Sofia, jamais te envergonharia assim. E jamais diria não para você! Eu me apaixonei por você, Sofia, por cada pequena coisa em você e por esse seu jeito determinado e essa sua atitude valente e com um toquezinho pretensioso. Esse seu jeitinho atrevido e que não se curva pra ninguém. Eu me apaixonei e não estava disposto a perder você!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...