“Natália Monterrey”
Finalmente tinha chegado o dia, um dia que eu sonhei tanto e cheguei a pensar que nunca viveria, mas o Mário apareceu e mudou a minha vida, me deu uma felicidade e um amor que eu pensava que nunca viveria. Eu estava sentada na cadeira ao lado da minha irmã, na casa dos nossos pais e os últimos retoques nos nossos cabelos e maquiagem estavam sendo feitos.
- Eu estou nervosa, Nat! – A Pilar segurou a minha mão. Eu não sabia qual estava mais gelada.
- Eu também estou nervosa, Pipa! Mas pensa como nós temos sorte, vamos nos casar com homens bons, que nos amam, nos fazem felizes... – Eu comentei e ela deu uma boa risada.
- E são gostosos! – A Pilar emendou fazendo todos ali rirem.
- Meninas, hora de colocar os vestidos. – Nossa mãe apareceu e já estava pronta, linda e cheia de energia como sempre.
Enquanto a Pilar e eu nos vestíamos, a nossa mãe fez questão de nos ajudar com cada detalhe. Eu escolhi um vestido de tule bordado, com a saia ampla com volume e mangas, o corpete todo estruturado e um decote coração. Eu estava me sentindo linda naquele vestido e a cabeleireira adicionou o véu ao meu cabelo que eu tinha escolhido um coque de noiva. Eu me olhei no espelho e me virei para a minha mãe, que estava chorando de emoção e me apertou em um abraço cheio de carinho.
Então eu me virei para a minha irmã, eu estava muito feliz em compartilhar esse dia com ela, a cabeleireira acabou de fixar o véu dela e ela se virou, parecia uma princesa com o seu vestido de baile, uma saia ampla e muito volumosa, com decote ombro a ombro, o corpete todo bordado. Ela estava com o cabelo meio preso e estava tão linda que era quase impossível tirar os olhos dela. A minha mãe deu a ela o mesmo abraço que me deu e depois nós duas nos abraçamos, meio desajeitadas com aquelas saias volumosas
- Eu estou muito feliz de compartilhar esse dia com você, irmã! – Eu estava emocionada na verdade, muito mais do que feliz, era como um sonho.
- Eu também estou muito feliz porque você vai estar ao meu lado e nós vamos dizer sim para os nossos amados na mesma cerimônia. Eu te amo muito, Nat! – Ela me apertou em seu abraço.
- Eu também te amo muito. – Nós ficamos abraçadas por mais um breve momento e quando nos soltamos ela enxugou delicadamente a lágrima no meu rosto e eu enxuguei a dela.
- Estamos prontas! – Nós nos viramos para a nossa mãe e falamos ao mesmo tempo.
- Posso entrar? – O nosso pai falou do lado de fora do quarto.
- SIIIIMMMM! – Nós gritamos animadas e ele entrou, mas nem fechou a porta e começou a chorar como um bebê. Nós corremos para abraçá-lo e ele nos apertou em seus braços como quando éramos crianças e ele chegava do trabalho.
- Minhas garotinhas! – Ele falou todo emocionado. – Nem acredito que você já são mulheres adultas e que hoje vão começar a construir as suas próprias famílias. Passou tão rápido!
- Ah, papai! Não chora! Nós sempre seremos as suas garotinhas! – Eu falei e ele riu.
- Espero mesmo que se lembrem desse velho pai quando saírem dessa casa. – Ele brincou, nos fazendo rir.
- Chegamos! – Nós escutamos a voz do Martim.
- E estamos entrando. – Era o Tomás com seus atrevimentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...