Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 53

“Martim Monterrey”

Ela deu um passo para trás, segurou o vestido sobre os seios com um braço e com a outra mão ela desceu lentamente o zíper lateral. Vê-la se despir para se mostrar a mim foi ainda melhor do que eu mesmo abrir aquele zíper. Depois de abrir o zíper, ela soltou lentamente o vestido, que caiu em seus pés revelando o seu corpo perfeito, de curvas sinuosas e pele macia. Ela deu um passo para fora do vestido e para perto de mim.

Enquanto meus olhos deslizavam pelo seu corpo de formas perfeitas, eu vi a sua fina calcinha de renda branca, quase transparente, e aqueles sapatos vermelhos de saltos altíssimos, ousados e poderosos, que a deixavam cheia de confiança e atitude. Ela era mais, mais do que tudo que eu poderia querer, mais perfeita do que eu poderia ter sonhado, mais irresistível do que eu poderia imaginar.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, meus lábios já estavam sobre os dela. Uma de minhas mãos se entrelaçou em seu cabelo, enquanto a outra segurou em sua cintura e a trouxe para junto do meu corpo e eu a abracei, a apertei contra mim enquanto a minha boca faminta se deliciava com a dela. Ela era simplesmente a coisa mais gostosa que os meus lábios já haviam provado.

Cada terminação nervosa dentro de mim ganhou vida e eu estava fazendo um esforço descomunal para não perder o controle, eu queria ser paciente, queria ir lento, dar a ela uma primeira vez que realmente valesse à pena. Mas dentro de mim havia um furacão bagunçando tudo. Meus nervos brigavam com a forte ansiedade que eu sentia e eu descarregava toda a intensidade do que eu sentia naquele beijo.

- Você é tão linda! Perfeita! – Eu falei em um sussurro enquanto paramos para respirar, mas sem separar muito as nossas bocas.

Minha língua lambeu a sua boca e eu puxei o seu lábio inferior entre os meus. Seus olhos estavam fechados e ela gemeu, um gemidinho de prazer que eu senti diretamente na minha virilha. Então eu a peguei em meus braços e a levei para a cama, a colocando deitada ali.

Enquanto eu desafivelava o cinto e descia o zíper da minha calça, meus olhos estavam grudados nela, eu estava simplesmente embriagado com o seu corpo. Meu coração batia forte e ansioso em meu peito, eu nunca me senti assim tão ansioso por uma mulher, tão preocupado em tornar o momento inesquecível para ela. Eu quase não estava pensando, e tudo o que eu pensava estava sendo verbalizado, era como um feitiço, eu precisava que ela soubesse.

- Eu nunca pensei que fosse possível querer alguém assim, nunca quis ninguém como eu te quero, coelhinha! – Eu simplesmente falei e o sorriso se desenhou em sua boca.

- Então você me tem, ursinho! E eu tenho você!

Só então eu percebi que seu olhar em mim tinha a mesma fome que o meu olhar nela. E enquanto eu me livrei do restante da minha roupa, ela assistiu com os olhos atentos e com prazer evidente enquanto mordia o lábio inferior.

Eu toquei o seu tornozelo e percebi ali aquela fina correntinha com um pingente em formato de concha. Eu brinquei com aquele acessório que enfeitava o seu tornozelo fino e perfeito e a ponta dos meus dedos tocaram aquele sapato vermelho cintilante.