Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 74

Resumo de Capítulo 74: Pedido de desculpas: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 74: Pedido de desculpas – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 74: Pedido de desculpas mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Camila Fernandes”

Eu precisava ensinar umas coisinhas para a Letícia, ô mulher burra! Eu armava o esquema todo e ela simplesmente brotava no restaurante sem nenhum plano, só se jogando pra cima do Martim. Claro que ia dar ruim! Mas como eu ia fazer aquela lesada entender que assim ela não conseguiria nada? E ainda por cima, quem se deu mal de novo fui eu!

Mas, eu também precisava de um aliado naquele escritório e sabia exatamente quem eu deveria recrutar. Aquela recepcionista falsa achava que enganava todo mundo, mas eu sabia reconhecer o tipo, o dia inteiro só lixando as unhas e de olho em tudo.

- Malu, querida, como você está? – Eu cheguei sorrindo, com uma simpatia que me custava muito ter, e me encostei no balcão da recepção da construtora.

- Está doente, Camila? Geralmente você nem me nota! – A viborazinha não entendia sutilezas, então eu teria que ser direta.

- Pois é, mas eu noto os aliados e eu sei que você também não suporta a Abizinha! – Eu fui direto ao ponto com um sorriso forçado e olhando para todos os lados para não ser surpreendida.

- É, não suporto mesmo! O que você quer? – Ela parou de lixar as unhas e me encarou.

- Como você, acabar com ela e com o casamento perfeito. – Eu vi a satisfação brilhar nos olhos da recepcionista.

- O que você precisa? – Ela era direta.

- Saber todos os passos deles, tudo, onde vão estar, quando, essas coisas. E que você faça vista grossa de vez em quando para a Letícia entrar aqui. – Isso era só o começo.

- E pra quê ela quer entrar aqui? – A Maria Luiza estreitou os olhos.

- Pra quê ela sempre entrou aqui, Maria Luiza? – Era até ridículo eu ter que explicar o óbvio.

- Sem chance. Ela perdeu, agora é a minha vez. – Claro que a recepcionista estava interessada em um dos chefes, eu só não sabia qual era, mas agora estava explicado.

- Ah, é? E você por acaso pode entrar no escritório dele e agarrá-lo para a Abizinha ver e os dois brigarem? – Eu expliquei o plano e ela entendeu. Pelo menos não era tão burra quanto a Letícia e entendia as coisas depressa.

- É, não. – Ela bufou.

- Então, pronto! Nós separamos os dois e depois você e a Letícia disputam o bofe até no puxão de cabelo se quiserem. – Eu sugeri. – Mas vamos focar no interesse comum, acabar com a Abigail.

- Está bem! – Ela concordou, até porque também precisava de aliados.

- E o que eu ganho com isso? – Estava demorando.

- O prazer de se livrar da Abizinha. – Eu não estava recrutando uma funcionária, mas sim uma aliada e aliados não cobram, mas parece que a Letícia não era tão boba assim.

- Só isso? Não mesmo. Quem vai correr o risco todo sou eu. – Ela não estava errada.

- Nossa, mas ninguém faz nada de graça mais hoje em dia? – Eu reclamei e ela deu de ombros. – Vou depositar um agradinho pra você toda semana. Me passa seus dados bancários, você tem meu número.

- Está bem, contem comigo. Mas não me passem a perna, Camila, ou eu levo as duas para o chão comigo! – Ela avisou e por algum motivo eu tive a impressão de que não daria mesmo para fazê-la de boba.

A Abigail voltou para a sala e parou ao meu lado, mas não me dirigiu a palavra. O Emiliano chamou o Martim, que chegou tão rápido quanto um raio.

- Camila, espero que você se comporte hoje. – O Martim se aproximou e passou o braço pela cintura da Abigail. Eu não entendo como esses dois, que viviam brigando nesse escritório, de repente ficaram assim, tão apaixonadinhos.

- Olha, Martim, eu vim levantar a bandeira branca. Eu quero me desculpar com vocês dois por todas as confusões e pelo comportamento da Letícia, no casamento de vocês e no restaurante ontem. Eu juro pra vocês que eu não tive nada a ver com aquilo, mas eu entendo que vocês desconfiem, afinal ela é minha prima. Mas vocês dois estão casados, felizes e eu já avisei pra ela que tem que respeitar isso. – Eu estava engolindo o meu orgulho para fazer essa cena, mas a Abigail ia ver só, eu acabaria com ela.

- Sei... ainda bem que você entende que a gente desconfia, né?! – A Abigail respondeu como se não acreditasse em uma palavra. Essa mulher nunca acreditaria na minha boa intenção, claro, ela não era boba.

- Eu sei que vocês não confiam em mim, mas se me derem uma chance eu vou provar que eu estou sendo sincera. – Eu falei de cabeça baixa, bem humildezinha, mas nem assim aquela chata baixou a guarda.

- Ah, quer saber, Câmisinha, eu já falei com o Emi que eu vou te suportar, mas só porque ele é meu amigo. Então, desde que você não apronte e que a sua prima fique bem longe de mim e do meu marido, pra mim está ótimo! – A Abigail pelo menos era mais pragmática do que o Emiliano.

- Pode contar com isso, Abizinha! – Eu falei e estiquei a mão para selarmos o acordo. Ela me olhou como se eu fosse louca.

- Eu, hein?! – Ela deu as costas para sair da sala e eu vi o olhar divertido do Martim com a minha humilhação.

- Tive uma idéia! – Ai, meu deus, o Emiliano e suas idéias brilhantes. – Já são cinco da tarde, vamos os quatro pra um happy hour! Tomar umas bebidas e selar esse acordo de paz.

- Boa idéia! E se a Letícia não aparecer saberemos que a Camila está no caminho certo! – O Martim concordou e a Abigail estava como eu, olhando para os dois em desespero e pensando em como se livrar disso.

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