Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 80

Resumo de Capítulo 80: Terminando a horta: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 80: Terminando a horta do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 80: Terminando a horta, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

“Magda Zapata”

Eu pensei que a minha estadia na casa da inútil da minha enteada seriam férias divertidas, mas isso aqui é um verdadeiro antro de loucos! O que passa na cabeça de uma mulher que decide ter seis filhos? Eu tive o Enrico só porque foi um acidente de percurso, mas eu não pretendia ter nenhum. Não que eu não amasse o meu filho, pelo contrário, eu o amava muito, mas ele atrapalhou minha vida muitas vezes.

Agora eu estou aqui, no meio desse bando de desajustado fazendo torradas e com um marmanjo maior do que eu me chamando de tia. Isso era um completo desastre. E para piorar ainda mais, o casamento da Abigail era de verdade mesmo, toda aquela atividade dela com o marido madrugada adentro não deixava dúvida de que eles estavam cumprindo os requisitos de um casamento.

Mas eu precisava me mexer, começar a agir para separar o casalzinho terror da madrugada logo. A Abigail não poderia ficar casada por um ano inteiro. Aquela fortuna era minha, fui eu quem suportou aquele velho, eu tinha direito!

E para piorar eu precisava de mais dinheiro. Aquela pensãozinha merreca que ele me deixou não dava pra nada! Mas eu ligaria para o Antônio, ele que se virasse para atualizar o valor dessa pensão, porque ela com certeza estava defasada! Imagina, onde que uma mulher como eu consegue viver e ainda sustentar um filho só com cem mil por mês? Impossível! Mal dava para pagar a manicure.

- Ô, tia, me dá a caneca de café aí que eu faço questão de lavar a sua! – Pelo menos o marmanjo tinha palavra.

- Aqui, meu amigo, já que você vai lavar as canecas. – O Enrico colocou a sua caneca sobre a pia.

- Não, não, boneco engomado, eu vou lavar a da tia porque ela fez torrada pra todo mundo, mas você pode vir aqui e lavar a sua. E é pra lavar direito porque ninguém aqui curte porcaria. – O Tomás fez o Enrico voltar para a pia.

- Mamãe! – O Enrico pediu ajuda, mas eu estava cansada demais para brigar por ele, ele que se virasse.

Eu entreguei a caneca ao Tomás, estava exausta de tanto fazer torradas, esse bando de desajustado comia como lobos selvagens! E eu já estava saindo da cozinha quando o Maximilian me chamou.

- Madame, vai aonde? – A voz do Maximilian ecoou pela cozinha e eu fechei os meus olhos, implorando silenciosamente para que eles me deixassem em paz.

- O que você quer, Maximilian? – Eu me virei lentamente.

- Nós vamos terminar a horta. Hoje é dia de plantar. Vem, madame, vai ser divertido. – O Maximilian fez um sinal com a mão me chamando e eu não tinha escolha.

- Vocês já sabem, antes de entrar em casa tirem a sujeira e se sequem. – A governanta da casa parecia uma generala, andando pra lá a pra cá sisuda e dando ordens.

Eu fui puxada para fora da casa e levada de volta para a horta infernal. No dia anterior nós fizemos dez canteiros grandes e agora eles queriam plantar. Era o meu pior pesadelo! Minhas unhas se quebraram, o meu sapato ficou destruído e eu estava cansada como nunca havia estado antes.

- Pega aí, tia. São mudinhas, já viu alguma vez na vida? – O Tomas colocou uma espécie de bandeja em minha mão cheia de matinhos e eu olhei aquilo sem saber o que fazer. – É, não, nunca viu. O que você fazia da vida, tia, antes de dar o golpe?

- Seu moleque insolente! – Eu empurrei aquela bandeja nas mãos dele, mas ele estava rindo.

- Tia, vem aqui, eu vou te ajudar. – O Tomás chamou quando eu já estava sentindo que ia desmaiar de tanto nojo daqueles bichos.

Eu o vi caminhar para fora do cercado da horta e corri em sua direção. Então ele abriu o registro da mangueira, apertou o esguicho e direcionou para mim, me molhando intera com um jato gelado e forte, ele esguichou tanta água em mim que eu senti até que poderia me afogar. Quando ele desligou aquela água eu estava paralisada, olhando para ele sem acreditar que ele tinha me molhado daquele jeito.

- Pronto! Viu, funcionou. – Ele se aproximou de mim e me olhou.

- Elas saíram de mim? – Eu perguntei aflita.

- Não! A água foi só pra senhora se acalmar mesmo. Aqui, tem uma aqui ó. – Ele levou a mão até o alto da minha cabeça, pegou alguma coisa, depois segurou a minha mão com a palma pra cima e colocou ali a minhoca que tirou dos meus cabelos.

- AAAA... QUE NOJO! TIRA, TIRA, TIRA... – Eu comecei a gritar de novo, mas eles pareciam não me ouvir.

- Tia, se não parar de gritar eu esguicho água na senhora de novo! – Ele falou firme e eu me calei, não queria mais água gelada me ensopando. – Quanta frescura, por causa de uma minhoquinha. Deixou as coitadas estressadinhas de tanto que gritou. - Ele tirou a minhoca da minha mão e jogou sobre a grama, pegou mais algumas que encontrou em mim e fez o mesmo. – Agora vai sentar ali onde tem sol pra secar, a Phina não vai deixar a senhora entrar em casa molhada.

Ele tinha um tom autoritário e eu estava cansada demais para discutir, me virei e me sentei onde ele indicou. Duas horas depois a Seraphina abriu a porta e eu finalmente pude ir tomar um banho quente. Mas esses desajustados iam ver comigo, ah, mas eu ia me vingar, eu ia aprontar uma das boas com eles.

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