Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 94

Resumo de Capítulo 94: Isso ou a porta da rua: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 94: Isso ou a porta da rua – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 94: Isso ou a porta da rua mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Martim Monterrey”

Que dia longo! Eu estava louco para chegar em casa e tomar um banho, mas quando parei o carro em frente a minha casa, notei que tinha um carro a mais ali. Eu estava cansado demais para visitas.

- Conhece esse carro? – Perguntei para a Abigail que olhou bem e balançou a cabeça em negativa. Eu passei o braço em sua cintura e a puxei para um abraço.

- Está tudo bem? – Ela perguntou no meu ouvido.

- Só estou um pouco cansado, minha insuportável! E quando entrarmos nessa casa, provavelmente ela vai estar parecendo um asilo de loucos. – Eu suspirei e ela me apertou um pouco mais junto de si.

- Me desculpe por isso. Eu tirei a sua paz e... – Ela estava se desculpando, mas nada era culpa dela.

- Ei, ei! Não! Não é sua culpa se o seu pai se casou com uma interesseira que tem um filho acomodado e o seu pai deixou o testamento mais louco que eu já ouvi falar. – Eu segurei o seu rosto para que olhasse pra mim.

- Mas ela não estaria aqui se não fosse por mim. – Ela emendou.

- Ela não está aqui por você, ela está aqui pelo dinheiro. – Eu a corrigi. – Vamos pensar assim, cada dia a mais é um dia a menos, em no máximo três semanas ela irá embora.

- Talvez os meus cunhados não sejam tão eficientes assim. – Ela riu.

- Eu duvido muito! Vem, vamos entrar. – Eu chamei e nós entramos abraçados.

No momento em que entramos em casa e eu fechei a porta minhas palavras se concretizaram. Foi como passar por uma porta mágica que nos levou a um lugar desordenado e caótico. Os dois cachorros desceram correndo as escadas e se esconderam atrás de mim e da Abigail, a Magda desceu correndo atrás gritando e segurando um rodo, vestindo nada mais que um roupão e o Enrico desceu lentamente gritando com a mãe para ter calma.

Eu olhei para o Sofá e vi o Tom e a Pilar sentados tentando não rir, a Natália ao fundo encostada na porta que dava para a cozinha de braços cruzados olhando pra cima, e o Max que vinha do lavabo no lado oposto com um sorriso culpado no rosto. Só o Ignácio, que vinha do escritório parecia tão confuso quanto a Abigail e eu.

- Seus demônios de patas! Eu vou matar vocês! Vou entregar os seus corpos mutilados para a carrocinha fazer sabão! – A Magda gritava descontrolada e andava agitada em direção aos cachorros.

- Pode ir parando por aí, cobra platinada! – A Abigail deu um grito com ela que a fez se calar na hora.

- Esses demônios, Abigail, esses demônios! – A Magda parecia fora de si.

- Não chame os nossos cachorros assim! Eles têm nome! – Eu gritei e entrei na frente da Abigail para protegê-la do rodo que a Magda mantinha empunhado.

- Eu exijo que esses... essas... coisas, fiquem lá fora! É um ultraje que eu tenha que suportar essas criaturas! – A Magda gritou pra mim.

- Ih, tia, isso aí é o número dois? Cara, a senhora literalmente enfiou o pé na merda! – O Tomás analisou a situação com a seriedade de quem analisa os problemas do aquecimento global, foi impossível para todos ali manter a compostura.

As risadas que se seguiram na sala foram como se estivéssemos num circo assistindo ao show dos palhaços. Mas eu tinha certeza de que o Pavê e a Matilda entraram no quarto e fizeram aquela farra por influência dos meus irmãos.

- É o seguinte, Magda, como você sabe, aqui é assim, sujou, limpou. Então você vai subir, lavar esse pé e depois vai limpar e desinfetar todo esse rastro que você deixou. – A Abigail falou calmamente.

- Você vai me fazer limpar isso? – A Magda reclamou.

- Eu não, Magda, as regras, aquelas com as quais você concordou. E você vai ter que limpar a área comum também, porque as meninas que cuidam da limpeza já foram. Mas a Seraphina pode supervisionar e te ensinar. – A Abigail tinha a voz calma e doce. Eu tinha certeza que a minha insuportável estava se divertindo.

- Eu não vou limpar isso! – A Magda reagiu.

- É isso, Magda, ou a porta da rua se abre, você é quem sabe. – A Abigail falava calmamente.

- Seraphina, eu vou lavar os pés, você pode me dizer o que fazer depois. – A Magda concordou e subiu as escadas furiosa, com o Enrico em seu encalço.

- É, eu tenho que admitir, ela é persistente. – Eu comentei e todos caíram na risada outra vez, principalmente a minha insuportável que ria com a cabeça jogada para trás, toda linda, me deixando ainda mais ansioso para tocá-la. – Vem, vamos tomar um banho, coelhinha!

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