Sabrina pareceu surpresa com minha proposta, mas rapidamente seu sorriso se alargou em uma expressão de triunfo.
—Oh, Archie, você sempre foi tão astuto! — disse ela, inclinando-se para mais perto de mim. —Eu adoraria ser sua aliada contra Olívia. Afinal, quem melhor para derrubar uma mulher do que outra mulher?
Disse ela me fazendo sorrir; mal sabia ela que nada do que sairia dos meus lábios seriam verdade.
—Ótimo. Então, vamos brindar essa parceria! – Fale estendendo o dedo para o garçom o vendo se aproximar.
—Vão querer mais alguma coisa?
—Traga mais uma dessa, bem caprichada para essa linda mulher! -Falei com um sorriso, mas no fundo eu estava me detestando de tanta repulsa que sentia.
Sabrina sorriu e segurou minha mão.
—Linda garota? – Perguntou ela se fazendo de boba.
—Hm! – Concordei com um resmungo. —Vamos beber mais um pouco e que tal subirmos para o seu quarto?
—Claro! – Respondeu Sabrina, segurando minha mão. —Querido, mas por que esse ódio repentino. O que ela tanto fez para que te deixasse nesse estado?
—Eu só me cansei dela! – Respondi a vendo abrir um sorriso.
—Ela realmente é cansativa! – Disse Sabrina, pegando a bebida com o rapaz. —Obrigada!
O homem então, veio até mim e antes que ele perguntasse, logo fiz meu pedido.
—Acho que apenas drinks serão pouco para nós. Traga uma garrada de cada! – Falei o vendo assentir e se retirar em seguida.
Era a primeira vez que eu bebia daquela forma com Sabrina; ela não tinha o conhecimento de que a minha resistência para o álcool era grande.
E o meu plano já estava arquitetado; vou embebedá-la para a confundir, tentando ganhar tempo sobre os mistérios entre Sabrina e Olívia.
Estávamos conversando e sorrindo animados, entrando em vários tipos de assuntos aleatórios. E depois de bebermos a metade das garrafas, comecei a reclamar sobre meu relacionamento com Olívia e sobre ela ter me escondido um filho.
Eu precisava contar a ela algumas coisas para a passar confiança; inclusive sobre o contrato de casamento e também inventar sobre esperar ela se recuperar para pedir o divórcio.
Naquele momento, vi a expressão de surpresa pelos olhos da mulher.
—Por que não me disse antes? Posso te ajudar com isso! – Disse ela se aproximando de mim sem nenhum pudor, tentando me seduzir. —Se quiser, podemos subir para o meu quarto e resolvermos sobre isso!
Eu então, sorri.
—Eu sabia que poderia contar com você! – Falei levando a mão até o pescoço dela a aproximando de mim. Eu então, fui até o ouvido dela para cochichar. —Que tal unirmos o útil ao agradável?
Assim que me afastei para a olhar, vi Sabrina morder os lábios e se levantar.
—Então, não vamos perder tempo! – Disse ela segurando meu pulso.
—Espera! – Falei a segurando. —Vou pagar a conta, quer ir na frente?
Ela então, sorriu e assentiu com a cabeça em confirmação, se retirando em seguida.
—George! – Chamei o rapaz que era um conhecido de Thomas e quando ele se aproximou o entreguei o cartão. —Quem é o homem?
—Ele vem assiduamente ao menos uma vez por mês. Dessa vez, eles se hospedaram no mesmo dia! Acho que o senhor o conhece bem!
—Continue.



VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.