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DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe. romance Capítulo 58

Ela soltou um riso espontâneo e me estendeu a mão

—Sou Olívia Bianchi! Muito prazer, senhor Simons! – Disse ela com doçura me fazendo sorrir.

—Pronto, já demos um passo! – Falei me levantando e pegando o jarro com as flores para colocar água. —O que mais gosta além dos girassóis?

—Não sei bem. Música, passeio ao ar livre e do mar. Eu gosto do mar desde pequena. – Disse ela, soltando um suspiro. —E o senhor, do que gosta?

—Finanças e tudo o que envolve números. – Falei voltando a me sentar.

—Nossa! Deve ser um homem muito ocupado. – Disse ela me fazendo rir.

—É, eu sou!

—Como era o nosso relacionamento? – Perguntou ela me deixando um pouco desajeitado. A final, eu não fazia ideia de como isso havia chegado até ela e toda vez que a ouvia falar com tanta naturalidade, eu me lembrava de tudo o que aconteceu.

—O que quer saber especificamente? – Perguntei respirando fundo a vendo soltar um riso.

—Sei lá, fiquei curiosa para saber de como nos conhecemos e como era o nosso convívio! – Disse ela com um leve humor. —Se o senhor trabalhava, o que eu fazia?

—Era minha assistente! – Falei a vendo arquear as sobrancelhas mostrando-se espantada.

—Assistente? Ah, entendi agora. Temos um tipo de relacionamento de escritório. Então está explicado. – Disse ela com um sorriso.

—Explicado? – Perguntei confuso a vendo assentir com a cabeça.

—Sim! O médico disse que eu não me recordo das memórias recentes devido ao acidente. Provavelmente não nos conhecemos antes, certo? – Perguntou ela me fazendo rir.

—Errado! – Respondi me aproximando dela e me sentando na cama. —Nós nos conhecemos a muitos anos atrás, mas provavelmente você não se lembrará porque era muito pequena. E isso não é importante agora, já que nos conhecemos novamente há alguns instantes.

—É, você tem razão! – Respondeu ela com doçura. —Bom, sendo assim, pode vir quando quiser. Acho que não somos mais estranhos, certo?

Quando ela disse aquilo, balancei a cabeça em negação.

—Você não deveria acreditar em todo mundo assim! Nem todos são seus amigos. - Falei fazendo menção de tocá-la no rosto, mas me esquivei.

Era como se eu estivesse conhecendo o lado mais puro de Olívia; como uma garotinha na sua adolescência desbravando o mundo.

Aquilo era bom e ruim ao mesmo tempo. Seria muito fácil manipulá-la daquela forma.

Começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, onde parecia ter me ajudado a me aproximar mais dela.

Estava tudo tão animado que eu acabei perdendo a noção do tempo.

Encarei a janela e levei os olhos para o Patek Philippe em meu pulso, me assustando com a hora.

—Está tarde, preciso ir! – Falei me levantando e então, vi os olhos curiosos de Olívia sobre mim.

—Senhor Simons, você já vai? Por acaso falei algo que não o agradou? – Perguntou ela com um timbre fraco me fazendo soltar um riso.

—Não. É que tem uma pessoa que está precisando dos meus cuidados agora. – Falei a vendo me olhar com curiosidade.

—Precisa mesmo ir agora? – Perguntou Olívia, parecendo mais como um gato assustado.

Capítulo 58 1

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