Desejo Pecaminoso romance Capítulo 9

Cap. 09

ADELE MILLER?

Aperto o travesseiro sobre os meus ouvidos. Que mulherzinha escandalosa. Será que Jones é isso tudo mesmo? Queria ser uma abelhinha para espiar um pouquinho. Já faz um bom tempo que tento dormir, no entanto, essa louca não deixa, aposto que da rua dá para ouvir os seus gemidos. Por esse motivo havia ido dormir na casa do tio Théo, na outra noite.

Pego meu celular, saio do quarto para ir até à cozinha beber um pouco de água. Coloco meu celular em cima do balcão, vou até à geladeira e pego uma garrafa e despejo a água em um copo. Meu celular toca, olho o visor e vejo que é o número de Jacob, mas não atendo até que ele desiste e o celular para de tocar.

Mesmo estando no andar debaixo consigo ouvir a piranha gemendo. De repente me lembro da boate que o tio Théo me mostrou no final de semana que passei com ele. Volto para o quarto sem fazer barulho, me arrumo, pego meus documentos, celular e saio do quarto em seguida.

Passo pela cozinha para pegar o número do taxista, ligo e ele não demora muito a chegar. Depois de entrar no carro informo meu destino e saímos. Quando chego, pago a corrida, caminho até à portaria da boate. O segurança olha para mim, relutante, mas por fim me entrega a pulseira.

Olho para a multidão animada, se esfregando enquanto dança ao som da batida eletrônica. Vou abrindo espaço entre as pessoas no intuito de achar o bar, quando acho peço uma vodca, para começar. Depois de beber cinco doses, vou para a pista dançar um pouco. O meu corpo está mais relaxado, danço conforme as batidas, passo as minhas mãos pelos meus cabelos, descendo pelo meu corpo.

Saio da pista de dança para beber mais três doses de vodca, agora já não estou tão equilibrada. Começo a refazer os mesmos passos de antes, a batida da música está lenta e sensual. De repente sinto um par de mãos segurarem a minha cintura. O seu corpo cola ao meu, sinto o seu volume roçar no meu bumbum. O certo seria me virar, no entanto, não consigo estou gostando desse nosso contato. Ele deposita beijos no meu pescoço e um fogo sobe pelo meu corpo. Suas mãos descem para a minha bunda apertando minha carne. Deixo escapar um gemido, é quando ele me vira e sem tempo de olhar o seu rosto ele me beija. O beijo é gostoso e cheio de promessas desejosas. Ele finaliza nosso contato quando chupa o meu lábio inferior, para dizer no ouvido:

— Nunca beijei uma boca tão doce e saborosa em toda minha vida. — Quando ouço a voz, rapidamente o álcool sai do meu corpo e me afasto bruscamente.

— Tio Théo? — digo incrédula pela loucura que acabou de acontecer.

— ADELE? — ele grita, parecendo ter visto uma assombração. Com toda certeza a bebida não foi feita para mim, sempre acontece algo fora do comum.

— O que você faz aqui, menina? — pergunta passando as mãos pelo rosto.

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