Em seu lugar romance Capítulo 40

Resumo de 40-Nunca eu conseguirei mudar um homem que mora nesse país: Em seu lugar

Resumo de 40-Nunca eu conseguirei mudar um homem que mora nesse país – Em seu lugar por Sandra Rummer

Em 40-Nunca eu conseguirei mudar um homem que mora nesse país, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Em seu lugar, escrito por Sandra Rummer, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Em seu lugar.

Maysa

Acordo assustada e me sento na cama rapidamente. Allah! 10:00 hrs. É tarde. Eu perdi a hora.

Bem, agora não adianta correr. Espreguiço-me devagar e me levanto sem pressa nenhuma. Vou até o meu guarda-roupa e pego o caftan que eu comprei. O de seda floral puxado para o amarelo.

Quando me visto, dou um sorriso no espelho. Ele marcava bem a minha cintura e é um palmo acima dos meus joelhos. Deixo meus cabelos soltos.

Graças a Allah, eu não preciso mais prendê-los, não estou mais fazendo nenhum serviço doméstico. Minha condição mudou agora e eu não preciso provar mais nada para ninguém.

Calço sandálias brancas para combinar. Fito minha figura no espelho e, satisfeita com minha aparência, saio do quarto.

Antes de chegar à sala, avisto Said conversando com alguém. Então me aproximo mais. Rashid, o amigo de Said. Meu coração se aperta no peito. Eu não tenho boas lembranças dele.

Said quando me vê fica estático. Petrificado, eu diria. Eu desvio meu rumo e sigo para a cozinha. O cheiro dela estava tomado pelo carneiro no forno, e pelo aroma, muito apetitoso.

Adara quando me vê, sorri.

—Bom dia. Você acorda sempre tarde?

Eu sorrio para ela.

— Bom dia. Não, perdi a hora.

Eu pego uma xícara de café bem forte. E quando vou me sentar na cadeira, Said entra na cozinha intempestivamente. Imediatamente, sinto calor, e ao mesmo tempo, percebo que estou trêmula.

Os olhos negros dele se estreitam, enquanto ele percorre lentamente meus cabelos e o meu corpo, moldado por aquele vestido. “Amarelo”

— Maysa não está linda? — Comenta Adara, percebendo a tensão, sua voz soou um pouco forçada e alta demais.

— Adara, você andaria com roupas assim, chamativas? Seja sincera. — Said pergunta com arrogância. Como se eu não estivesse ali. — Você exporia a sua figura, como se fosse uma odalisca? Uma mulher da vida?

Adara fica muda e alterna seu olhar para nós dois.

Allah! Eu não posso ser derrubada, assim, tão facilmente.

—Sinto muito, Maysa. Mas isso é entre vocês.

Said fica ali, me olhando, todo onipotente. Os cabelos negros bem penteados para trás, os olhos negros soltando brasas. Está usando uma calça preta que modela as pernas fortes, e uma camisa branca com três botões soltos, revelam pelos negros no peito moreno. Ele está tenso, pois suas mãos estão fechadas, a mandíbula travada.

Quando Adara sai, eu me sinto como se eu fosse a presa, e Said o leão faminto. Ele dá um passo em minha direção e eu dou dois para trás e assim sucessivamente, até meu corpo tocar a pia.

Ele fica bem próximo a mim. Parece agora o velho Said, o bárbaro que eu conheci. Meu coração bate forte, num misto de sentimentos confusos. E o que mais sobressai é desprezo pela atitude dele.

Ele já viu em meus olhos, raiva, tristeza, ironia, desejo..., mas a frieza que eu o encaro agora, ele nunca viu. Começo então ver uma confusão de emoções tomar conta da expressão dele.

Então, ele dá mais um passo em minha direção e eu me aperto mais a pia.

— Por que está estragando tudo? Por que a vontade de se vestir assim, é maior do que o amor que diz sentir por mim?

Eu começo a ver a dor nos olhos dele. Fecho os meus. Eu não quero ver o sofrimento dele, isso tocará meu coração ao ponto de eu ceder e eu não posso me dobrar à sua vontade. Ainda de olhos fechados, ouço ele dizer com voz embargada: — Maysa! Eu te amo. Isso deveria bastar.

Suas palavras não me aproximam dele. Ao contrário, ela aumenta a barreira entre nós. Eu não posso fazer isso com ele. Eu não posso ficar. Eu nem me dou o trabalho de retrucar. Nunca eu conseguirei mudar um homem que mora nesse país e que tem os costumes enraizados.

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