Em seu lugar 43— Não Said, não

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Sua língua se choca com a minha e seus dentes mordiscaram meu lábio inferior. Eu respiro erraticamente abrindo em sua boca enquanto suas mãos puxam meu vestido mais acima das minhas coxas. Sinto o ar frio na minha pele exposta e, em seguida, suas mãos quentes na parte de trás das minhas coxas. Engulo em seco quando meu corpo explode com um choque elétrico de prazer.

Eu nunca fui beijada dessa maneira antes por ele. Estou sendo literalmente devorada por seus lábios. Sua língua invadindo minha boca, me empurrando para trás até que eu ficar contra a parede. Suas mãos agarram em ambos os lados do meu rosto. Uma mão se move para o meu cabelo e agarra um pedaço dele de modo que meu rosto fique inclinado para o seu.

As mãos se movem pelo meu corpo, seios e, em seguida, duramente em torno dos meus quadris, espremendo-os antes de viajar abaixo, nas minhas coxas. Todo o tempo, ele me beijou e mal se separou para respirar. Tiro forças de onde não tenho quando me lembro que estou para deixa-lo e consigo me desvencilhar dele.

— Não Said, não! — Então eu pulo a cama e saio do outro lado dela, mostrando as palmas das mãos com contrariedade.

Said ofegante me contempla longamente, seu olhar se detém na minha figura com o caftan novo. Passa pelos meus cabelos soltos, pelo meu busto um pouco marcado, e minha cintura.

— Por que se veste assim? Se não é para me deixar louco?

Fico sem ação com as palavras dele.

— Said. Essas roupas de onde vim, são comportadas. Elas não provocam esse rebuliço todo. Não foi minha intenção, de maneira nenhuma.

Ele fecha a cara.

— Então, você cometeu um erro em se vestir dessa forma e achar que esse seu ato não iria mexer comigo...

Allah! Fecho os olhos em conflito.

Quando o encaro, digo pausadamente:

— Você não pode entrar no meu quarto assim, e exigir... isso. Só porque estou vestida desse jeito.

—Estou tentando mostrar para a mulher que eu amo, o que isso representa no meu país de forma civilizada. — Ele grita de maneira incivilizada.

— Eu entendi. Recado dado.

Não irá mais usar então esse tipo de roupa? Provocando-me?

— Não. Voltarei com minhas roupas comportadas.

como se uma batalha fosse

— Ótimo.

Eu estou tão confusa com as palavras dele e com tudo. Ele sempre me deixa em

preciso ir embora. Estar longe dele, para pôr minhas ideias em ordem. Preciso voltar para

deixar minha marca em Said. Se fizermos amor, ele não me esquecerá tão facilmente. Nem eu me esqueceria

se ele ficar com minha irmã, Allah! Com certeza ficará nos comparando. Não vou entrar na carne. Sou sentimento. Não serei egoísta a

vou sair com Adara, comprar algumas roupas comportadas, meu amo.

até as cortinas e as abre. Se vira para mim. Eu estou tremendo como vara verde. Me sinto desamparada, sem forças. Ele avança e me abraça, um resquício de lucidez me faz espalmar minhas mãos em seu peito e tentar afastá-lo, mas aquele calor de seu corpo me envolvendo, me acariciando com voracidade nas costas, enquanto seus lábios movem-se no meu pescoço me deixam

parece fazer muito sentido agora, se não a pressão de seus braços e a pressão desse corpo másculo. Seus lábios tomando os meus, fazendo meu mundo virar de cabeça para baixo. Parece tão certo ser dele e ter um momento como

se afasta um pouco de