Em seu lugar romance Capítulo 43

Resumo de 43— Não Said, não: Em seu lugar

Resumo de 43— Não Said, não – Uma virada em Em seu lugar de Sandra Rummer

43— Não Said, não mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Em seu lugar, escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sua língua se choca com a minha e seus dentes mordiscaram meu lábio inferior. Eu respiro erraticamente abrindo em sua boca enquanto suas mãos puxam meu vestido mais acima das minhas coxas. Sinto o ar frio na minha pele exposta e, em seguida, suas mãos quentes na parte de trás das minhas coxas. Engulo em seco quando meu corpo explode com um choque elétrico de prazer.

Eu nunca fui beijada dessa maneira antes por ele. Estou sendo literalmente devorada por seus lábios. Sua língua invadindo minha boca, me empurrando para trás até que eu ficar contra a parede. Suas mãos agarram em ambos os lados do meu rosto. Uma mão se move para o meu cabelo e agarra um pedaço dele de modo que meu rosto fique inclinado para o seu.

As mãos se movem pelo meu corpo, seios e, em seguida, duramente em torno dos meus quadris, espremendo-os antes de viajar abaixo, nas minhas coxas. Todo o tempo, ele me beijou e mal se separou para respirar. Tiro forças de onde não tenho quando me lembro que estou para deixa-lo e consigo me desvencilhar dele.

— Não Said, não! — Então eu pulo a cama e saio do outro lado dela, mostrando as palmas das mãos com contrariedade.

Said ofegante me contempla longamente, seu olhar se detém na minha figura com o caftan novo. Passa pelos meus cabelos soltos, pelo meu busto um pouco marcado, e minha cintura.

— Por que se veste assim? Se não é para me deixar louco?

Fico sem ação com as palavras dele.

— Said. Essas roupas de onde vim, são comportadas. Elas não provocam esse rebuliço todo. Não foi minha intenção, de maneira nenhuma.

Ele fecha a cara.

— Então, você cometeu um erro em se vestir dessa forma e achar que esse seu ato não iria mexer comigo...

Allah! Fecho os olhos em conflito.

Quando o encaro, digo pausadamente:

— Você não pode entrar no meu quarto assim, e exigir... isso. Só porque estou vestida desse jeito.

—Estou tentando mostrar para a mulher que eu amo, o que isso representa no meu país de forma civilizada. — Ele grita de maneira incivilizada.

— Eu entendi. Recado dado.

— Não irá mais usar então esse tipo de roupa? Provocando-me?

Nada parece fazer muito sentido agora, se não a pressão de seus braços e a pressão desse corpo másculo. Seus lábios tomando os meus, fazendo meu mundo virar de cabeça para baixo. Parece tão certo ser dele e ter um momento como esse.

Said então se afasta um pouco de mim.

— Sei que está confusa. Entendo que embora tenha nascido aqui, você foi muito jovem para a Inglaterra, sua tia deve ter te passado outros valores, que você assimilou. Mas entenda. Não sou eu, é a cultura milenar que me cerca. Antes de me ver como um tirano, entenda meu lado.

— Não são as roupas. Sou uma mulher que luta por seus ideais. Conquistas, e que gostaria também de procurar meus interesses, não só agradar o meu marido. Onde você estaria aberto a diálogos. Tomaríamos decisões, juntos.

Eu digo tudo com a esperança de ele dizer que aceita minhas palavras.

Said me encara sério.

— Maysa, essa modernidade não chegou aqui. O quanto eu sou importante em sua vida? Não sou eu que tenho que pensar, mas você.

Ele me observa por um tempo e se afasta. Dando meia volta, sai do meu quarto deixando seu perfume. Eu me sento na cama. Sentindo-me infeliz, mas não mais confusa...

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