Em seu lugar romance Capítulo 45

Resumo de 45-Como assim sumiu?: Em seu lugar

Resumo de 45-Como assim sumiu? – Em seu lugar por Sandra Rummer

Em 45-Como assim sumiu?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Em seu lugar, escrito por Sandra Rummer, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Em seu lugar.

Said

Depois de visitar meus hotéis, estou cansado, perdi um pouco o pique do trabalho com esses dias que fiquei em casa. Entro na mansão louco por um banho. Senti falta de Maysa, meu cacto do deserto. Embora a flor nasça de uma planta cheia de espinhos, ela é uma das mais belas. Sensível e delicada.

Caminho devagar para o meu quarto, entro no banheiro, depois de fazer uso dele, sigo até o closet. Pego meu Kandoora branco e o jogo na cama. Um papel voa e cai no chão. Intrigado o pego nas mãos. Na hora me sinto inquieto quando vejo que é uma carta.

Antes de começar a leitura meus olhos correm por ela e vejo abaixo assinado com o nome "Maysa". Um grande mal-estar me acomete. Aflito, trêmulo, eu me sento na cama e começo a leitura.

Quando acabo a leitura, estou suando frio. Embora me sinto quente por dentro. Um vulcão pronto a explodir. Meu coração está tão apertado que mal consigo respirar. Sinto um grande nó na minha garganta.

Saio do quarto, explodindo a porta no batente. Encontro no meio do caminho Zafira assustada com o barulho.

— Zafira! —Dou um grito. — Onde está Maysa? Adara?

— Não vi nem Maysa, nem Adara hoje. Devem estar no quarto.

Com o semblante fechado, sentindo uma fúria crescente dentro de mim, caminho com passos firmes e apressados pelos corredores até o quarto de Maysa.

Entro no quarto e aflito abro o guarda-roupa e vejo sua mala lá. Procuro por seu passaporte na gaveta. Nada!

Sigo rumo ao quarto de Adara, com raiva de mim, por Maysa ser uma droga e eu o drogado. Já podia sentir no meu corpo, na minha mente a abstinência por não estar com ela.

Abro a porta com tudo, num solavanco. Ela bate na parede, procuro Adara com os olhos. Sobressaltada ela me olha perto da janela, parece ter chorado. Então seu semblante fica aflito.

— Onde está Maysa? —Eu grito.

Adara caminha pálida até a cama e se senta nela.

Eu me viro e soco o armário me fazendo levar a mão a minha costela ferida. Quem sabe a dor do meu peito seja direcionada para ela. Continuo socando, socando, socando...E quanto mais eu soco, mais doí a região fraturada. Saio do quarto de Adara possesso. Com muita dor, mas a pior dor é a do meu coração.

Abro a porta da biblioteca e a jogo contra a parede. Tremendo, abro minha cigarrilha de ouro. Sento-me na minha cadeira de couro e abaixo a cabeça me sentindo derrotado.

Fico lá sentado, fumando como um condenado, vendo a sala escurecer. Da penumbra até ficar totalmente escura. Minha mente trabalha, meu corpo doí, meu coração mais do que ele. Até a região dolorida me faz lembrar dela.

Lágrimas de decepção veem quentes aos meus olhos, quando minha mente questiona meu coração:

Como pude me deixar envolver dessa forma por uma mulher? Allah! Agora essa dor pungente no meu coração e a sensação que não terá um fim.

Levanto-me no escuro, e caminhei como um sonâmbulo. Tropeço no pé da mesa, caindo de joelhos no chão. Choro. Desesperado e sozinho.

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