Em seu lugar romance Capítulo 16

Resumo de 16-Linda e ordinária: Em seu lugar

Resumo de 16-Linda e ordinária – Capítulo essencial de Em seu lugar por Sandra Rummer

O capítulo 16-Linda e ordinária é um dos momentos mais intensos da obra Em seu lugar, escrita por Sandra Rummer. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu o sigo até o meu quarto, quando entramos ele não fecha a porta, isso me dá um certo alívio.

— Não sei que tipo de educação você teve, mas pelas suas atitudes, creio que não foi uma das melhores. Por incrível que pareça, creio que pode mudar, pode ser uma pessoa melhor.

Allah, ele falava comigo como seu eu fosse uma condenada.

Ele continua:

—Infelizmente, você não parece me ouvir.

—Eu tenho me esforçado.

—Vestir suas roupas importadas, fruto de roubo. Tê-las guardadas no seu guarda-roupa, e usá-las sem arrependimento. Usar maquiagem para sensualizar e a situação de hoje.... Isso é colaborar?

— Está certo! Eu errei, não deveria ter usado maquiagem.

— E quanto as roupas?

Eu fico sem ação, por um momento.

— É as únicas que tenho.

Ele abre meu guarda-roupa e fita minhas roupas, e se vira para mim.

—Quero que as jogue no lixo, elas não servem para você.

Encolho-me diante da fúria que consigo ler nos olhos dele, normalmente frios. Sentindo a boca secar, eu limito-me a encará-lo, sem saber o que fazer. Ele continua:

—Se não fizer isso, eu farei por você.

—Ah! Tudo bem!

—Ótimo. As separe num canto, que eu pedirei para Zafira queimá-las.

Eu o fito com dor no coração. Foram anos trabalhando para fazer meu guarda-roupa. E para viajar, tinha escolhido meus melhores vestidos, saias, blusas, lingerie.

Ele sorri frio.

— Dói tanto assim para você deixar as futilidades de lado?

Eu me sinto massacrada com tudo que ocorreu na sala, minha irmã no hospital, e presa nas mãos desse tirano. Lágrimas surgem nos meus olhos. Ele pragueja:

—Allah! É mais difícil sua redenção do que eu pensava!

Eu fungo.

—Olha, pense o que quiser. Eu estou cansada. Dei duro na cozinha e trabalhei até agora. Gostaria de fazer a ligação.

— Você fará sua ligação, mas antes, quero que me diga de onde conheceu Nurab?

Eu não posso sustentar a versão que eu não o conheço.

— Ele é um antigo namorado.

Ele se enche de ira:

— Sabe e como sabe. Sou um homem experiente, sei ler os sinais.

— Eu...não sou desse tipo. — Gaguejo.

No silêncio que se segue, fico com medo que ele ouça as batidas descompassadas de meu coração. Ele me olha de maneira estudada, fria.

— Eu sei que o você quer, quer se casar com um homem que tem uma grande conta bancária. Aposto que é virgem e está se guardando para o homem que paga mais.

— Você é odioso...

—Responda? Pois me disseram tudo de você, menos que você era uma odalisca.

— Sou, sou virgem. —Minto, pois, tenho certeza, que minha irmã é. — E não! Não sou assim como pensa.

Recuso-me a encará-lo. Eu dou as costas para ele, então começo a sentir as lágrimas inundarem meus olhos. Ele coloca as mãos nos meus braços. Nervosa, enxugo minhas lágrimas e me afasto, depois o encaro.

— Fique longe de mim! — Grito, perdendo o controle à medida que ele se aproxima. — Não toque em mim!

Ele me abraça, quando tento me afastar ele faz “shiiiii” para me acalmar. Diz:

— Se eu não tocar em você, vou me sentir um derrotado, mas eu nasci para vencer. E eu ainda acredito que posso domar você. E te fazer uma pessoa melhor. Não me conformo com uma derrota. Parece loucura, mas acredito que possa mudar.

Sinto meu lenço sendo puxado dos meus cabelos e ele os soltas. Ouço no ouvido:

—Linda e ordinária! Adorei saber que ainda é virgem.

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