Said Hallan Sihan
Nunca senti esse aperto no peito, essa sensação estranha.
Enquanto ela caminha com um andar gracioso, eu estou me consumindo por dentro porque eu não consigo tirar meus olhos dela. Eu estou sendo vítima de meu desejo. Enquanto a sigo, só penso em tê-la nos meus braços, a vontade é despi-la. O vestido que ela usa me provoca, a deixa tão espetacular e isso me dá raiva por sentir o sangue correr rápido nas veias e por estar tão excitado. Meus olhos descem para olhar suas pernas perfeitas e bem torneadas. Esguia, mas com curvas nos lugares certos. Cintura fina, seios pequenos, empinados e que devem caber certinho na palma da minha mão. Os cabelos compridos, castanhos reluzentes se espalham como seda ondulada por seus ombros e seguem até a altura dos cotovelos.
Cortá-los? Allah! Eu não podia obrigá-la a deixá-los do jeito que estão!
Deus! Eu não estou gostando nada o que ela me provoca.
Quando chegamos em frente a porta do quarto dela, ela a abre e se vira para mim.
— Amanhã eu providencio as coisas que me pediu. —Minha voz saiu num tom que não gosto, rouca.
Meus olhos percorrem novamente a figura dela. Enfio as mãos nos bolsos, pois à vontade que eu tenho é tomá-la nos braços novamente e tirar esse jeitinho arrogante. Mas temo que isso vire um vício e de maneira nenhuma quero estar preso a essa mulher.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em seu lugar
Linda a história!!!!...