Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 14

Resumo de O que é isso? Ele quer ganhar um Oscar por sua representação?: Em suas Mãos (Barak 2)

Resumo do capítulo O que é isso? Ele quer ganhar um Oscar por sua representação? do livro Em suas Mãos (Barak 2) de Sandra Rummer

Descubra os acontecimentos mais importantes de O que é isso? Ele quer ganhar um Oscar por sua representação?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Em suas Mãos (Barak 2). Com a escrita envolvente de Sandra Rummer, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Como Rashid havia planejado, ele conversou com o Sheik e o convenceu a sair conosco. Acompanhados de todos os seguranças posicionados em um outro carro, um sedã preto que nos segue constantemente, entramos em uma limusine. Eu nunca tinha andado de limusine, isso é coisa para os ricos, mas parece ser algo comum em Miami.

Logo que entramos nela, Rashid circula os seus braços de forma possessiva sobre os meus ombros, em uma bela performance de homem apaixonado. Eu respiro fundo tentando me acalmar pois já sinto um calor aquecendo todo o meu corpo com esse seu gesto.

Seu pai e a enfermeira ocupam os lugares na nossa frente. Percebo que ela me observa sempre que pode.

Talvez curiosa para saber que tipo de mulher atraiu o Rashid? O bilionário de quarentas anos e ainda solteiro? Acredito que sim. A performance do Rashid ao se passar por um homem apaixonado é indiscutível. Quem o vê realmente acredita que o seu interesse por mim é real e genuíno.

O silêncio no carro logo é quebrado pelo Sheik.

—Filho, você contou para Khadija que o iate leva o nome da sua mãe?

Rashid me abraça e beija os meus cabelos.

—Não pai, eu deixei para que o Senhor lhe contasse.

—Layla foi minha esposa, a mãe dos meus filhos. Sempre acreditei nos amores para a vida toda, e talvez até para além da vida. Um amor que se une à própria alma, e sem alma a vida não tem razão. E com Layla foi assim. Ela foi a mulher que eu amei com toda a minha alma. Sempre desejei isso para os meus filhos. Quando esse amor é correspondido é algo libertador e de maneira nenhuma te aprisiona.

Solto o ar emocionada.

—Que lindo... —Minha voz sai em um sussurro.

Pena que não consigo ver o rosto do Rashid que me mantem presa nos seus braços, se agigantando nesta posição. Claro que estou com uma vontade louca de erguer o meu rosto e procurar pelos olhos do Rashid, mas eu não o faço.

Como pode o pai ser o oposto do filho? Rashid deveria estar preso aos princípios do pai e não ser tão frio e calculista como é.

—Pai o Senhor sempre teve uma alma romântica.

O Sheik o encara sério.

—Todos nós temos. No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobri-los.

O ar fica doce com as palavras do Sheik, tanto que o Rashid se remexe inquieto ao meu lado.

A consciência dele estaria pesada por enganar ter que enganar o bom velhinho? Ou as palavras do pai o fizeram relembrar algum amor antigo? Talvez dores passadas o tenham feito trancar todo esse sentimento dentro do peito.

Quando o carro chega à marina fico admirada ao ver as linhas magníficas do iate: imenso e todo branco, ancorado nas águas tranquilas do litoral de Miami.

O motorista leva as nossas bagagens até o iate e as deixa com o capitão da embarcação, que nos espera com um sorriso. Rashid e a enfermeira seguram os braços do pai e o ajudam a entrar no iate.

—Pedi para que o capitão nos leve até um ponto do alto mar. Você sabe nadar? Podemos pular no mar, ou você prefere usar a Jacuzzi?

Eu observo a linda Jacuzzi para 16 pessoas de águas claras e borbulhantes e o encaro.

—Eu adoro esportes radicais, prefiro pular no mar. Adoro emoções fortes.

Ele parece impressionado com a minha resposta porque as suas sobrancelhas se erguem. Seus olhos brilham com um incompreensível sentimento. Me remexo incomodada diante do seu olhar avaliador. Meu coração pulsa rapidamente.

Seus olhos negros estão semicerrados. Os cantos da sua boca sensual se curvam no que parece ser o leve indício de um sorriso.

Parece que eu nunca o vi tão arrogante, tão pecaminosamente sexy quanto agora. Parte de mim está muito irritada por isso, mas a outra parte, a maior, está ficando quente e eu não tenho escolha a não ser a de lidar com este homem, com o que ele provoca em mim. Meu coração bate forte dentro do peito enquanto eu olho para ele. Depois de algum tempo, que não posso precisar, ele me puxa para mais perto e escova as mechas negras do meu cabelo, retirando-as do meu rosto e colocando-as atrás da minha orelha.

—Eu vou lhe dar emoção. —Ele sussurra para mim. — E vai ser bom. Eu vou cuidar de você, pode ter certeza disso!

Minha luxúria está exposta enquanto os olhos do Rashid viajam pelo meu rosto.

O que é isso? Ele quer ganhar um Oscar por sua representação?

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