Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 16

Só expiro quando ele se vira e volta a sua atenção para o seu pai.

—Pai, o Senhor está bem? Vai ficar bem? Nós vamos dar um mergulho.

—Sim meu filho, pare de se preocupar com o seu velho. Meu carrasco está aqui e eu estou bem. —Ele diz em tom de brincadeira e audivelmente para que a enfermeira o ouça. Ela ri.

Rashid sorri para ele e procura os meus olhos.

—Bem, eu quero ver se é mesmo tão corajosa. Primeiro as damas! —Ele diz e aponta para a prancha suspensa.

Ruborizada eu caminho em direção a ela. Já em cima da prancha eu dou um impulso e dou um mergulho de cabeça perfeito no mar. Afundo sentindo o prazer da água gelada em choque com o meu corpo acalorado. Logo depois eu forço a minha coluna e a minha cabeça para subir, nadando firmemente consigo voltar à superfície.

Logo ouço o barulho do mergulho do Rashid, pouco tempo depois ele surge ao meu lado. Se movimentando na água ele me diz com um sorriso:

—Estou realmente impressionado. Seu salto foi perfeito.

Eu lhe dou um sorriso frio.

—É? Você esperava pelo quê? Que eu caísse de barriga na água e de forma deselegante?

Seus olhos são suaves e a sua expressão divertida.

—Não sei o que pensei...—Ele diz enquanto os seus olhos varrem o meu rosto pensativo. —Você encantou o meu pai. Percebi que ele gosta de você.

—Seu pai é um amor de pessoa.

—Sim, ele é.

—Amanhã vou a um jantar de negócios. Você irá comigo.

No ambiente do Sultan a convivência com todos os tipos de pessoas ampliou meus horizontes, enriquecendo-me a cada dia. E aprendi também, nesse meio tempo, a lidar com os aventureiros boêmios que tentavam envolver-me.

Mas lidar com a nata da sociedade é outra coisa e por isso uma onda de pânico me invadiu. Era a primeira vez que eu teria contato com esse tipo de gente e a julgar pela minha professora de etiqueta, creio que não será fácil.

Eu estremeci.

—Amanhã? Que horas?

—Está marcado oito horas. Sairemos de casa meia hora antes. Você parece-me preocupada.

Me agitando dentro do mar para não afundar, eu forcei um sorriso.

—Sim, um pouco. Não estou acostumada a lidar com pessoas de alto poder aquisitivo. Não tenho nada em comum com eles.

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