Tomo um banho demorado. Depois vou até a cozinha e esquento a comida. Allah! Ela está maravilhosa! Além da cozinheira ser muito boa no que faz, eu estou morrendo de fome. Com certeza ir à praia me abriu o apetite.
Depois do almoço, tiro um cochilo.
À tarde, na hora do café o Sheik surge na sala de jantar. Eu abro um sorriso quando ele ocupa a cabeceira. Ele parece mais corado e mais animado.
—yawmun sa ʾīd (Boa tarde!) —Eu digo.
— yawmun sa ʾīd (Boa tarde!) É hoje que sairá com Rashid?
—Sim.
Ele abre mais o sorriso.
—Estou muito feliz com a evolução do namoro de vocês. Rashid demonstra estar genuinamente interessado. E pelo seu olhar dá para perceber que você ama meu filho. Seus olhos brilham quando você está com ele.
Allah! Meu rosto pega fogo. Sim, as imagens capturadas pelas câmeras já falavam por si. Eu lhe dou um sorriso sem graça.
—Vossa majestade se preocupa muito com Rashid.
—Sem “vossa majestade”, por favor. É natural. Ele já tem quarenta e um anos. Com pouco mais da metade disso, eu já tinha todos os meus filhos. Eu só fui feliz realmente quando encontrei minha Layla e formei minha família. Dinheiro não é tudo. Rashid é vazio, por isso mergulha tanto no trabalho. Ele não era feliz, até você chegar.
Ai meu coração! Enganar o bom velhinho doía minha alma. Fico a olhar para ele sem nada dizer.
—Você está vermelha, foi a praia? —Ele comenta, passando os olhos pelos meus braços.
—Sim. Acho incrível essa casa está numa praia deserta, ter toda essa extensão de mata virgem até aquelas rochas do outro lado.
—Não é por acaso que ela é particular. Eu comprei toda a extensão dela.
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