Resumo do capítulo Ele não é o maldito sol, e nós os dependentes de seu calor e sua luminosidade. do livro Em suas Mãos (Barak 2) de Sandra Rummer
Descubra os acontecimentos mais importantes de Ele não é o maldito sol, e nós os dependentes de seu calor e sua luminosidade., um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Em suas Mãos (Barak 2). Com a escrita envolvente de Sandra Rummer, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Ele toca nas minhas costas para me conduzir até o carro. Vejo que o Sheik nos observa com um sorriso no rosto quando está prestes a entrar no carro.
Sim, ele quer tirar a má impressão, não quer que pareça aos olhos do seu pai que estamos brigando.
Já no carro, Rashid me envolve em seus braços. Eu apoio a minha cabeça contra o seu peito. Meu coração ainda bate aceleradamente com a sensação dos seus lábios sobre os meus. Cada célula do meu corpo grita por mais.
Eu sei que é loucura ter aceitado tudo isso. E mesmo que ele diga que está me protegendo sentimentalmente, eu me sinto cada vez mais envolvida com ele.
Mas pode haver um futuro com alguém como ele?
Mesmo não fazendo muito sentido, eu não me importo. Eu nunca senti um desejo tão forte e nunca quis tanto alguma coisa na minha vida.
Quando o carro entra na propriedade, Rashid sussurra ao meu ouvido:
—Me espere no quarto.
O carro para e seus homens já abrem as portas. Rashid sai primeiro e eu saio em seguida. Enquanto Rashid ajuda o pai a sair do carro eu vou em direção ao meu quarto.
Ao invés de sentir horror e medo, meu peito parece pular de excitação enquanto eu aguardo Rashid, o que não dura muito pois ele logo entra.
—Sente-se. —Ele me convida apontando para a cama.
Eu me sento e Rashid se senta ao meu lado.
—Eu quero você! —Ele diz de forma seca.
Eu inspiro, minha respiração está instável, enquanto os seus olhos parecem me cortar, parecem realmente olhar através de mim.
— Como? —Pergunto como se estivesse em uma névoa, sem conseguir compreender.
A minha voz soa tão débil que o faz rir.
—Sexo. Sem compromisso. Você não me parece o tipo que se guarda para alguém.
Eu me levanto da cama como se tivesse levado um choque.
—Eu não sou como você! Não consigo fazer apenas sexo, eu faço amor.
Rashid se levanta. Sua presença me intimida.
—Eu sou seletivo, Khadija. Não saio com qualquer mulher. Se eu quero manter uma relação mais íntima com você é porque você me agrada, e muito.
—Não. Não podemos!
Rashid me olha por algum tempo. Meu coração ainda bate com a sensação dos seus lábios na minha pele. Cada célula do meu corpo grita por mais... eu não quero que ele vá embora, mas sei que é preciso.
Seu olhar é determinado, como se ele estivesse em uma batalha a ser ganha, mas repentinamente seu semblante muda e ele me encara friamente.
—Amanhã é o jantar. Esteja pronta às sete e meia.
—Está certo.
Ele se vira e sai do meu quarto e eu desabo, trêmula na cama.
Passei o restante da tarde no meu quarto, tentando me distrair, lendo, assistindo televisão. A noite chega, meu coração bate apreensivo. O tempo passa, mas Rashid não aparece.
É, o Senhor Seletivo se ofendeu por ter sido rejeitado. Deve se sentir a quinta maravilha entre os homens. Afinal, de tantas mulheres, foi eu que causei boa impressão ao ponto de ele querer me levar para a cama. Ironizei.
O mundo não gira ao seu redor. Ele não é o maldito sol, e nós os dependentes de seu calor e sua luminosidade. Ele precisa se dar conta disso, e eu me lembrar disso. Sorri sem humor.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em suas Mãos (Barak 2)
Bom eu não estava realmente buscando algo picante,só queria mesmo a "emoção" de um bom romance,esse livro é muito bom se ignorarmos as passagens intimas dos dois,mais para os adeptos de sensualidade vai agradar......