Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 23

Resumo de Rashid te deixou sozinha?: Em suas Mãos (Barak 2)

Resumo de Rashid te deixou sozinha? – Uma virada em Em suas Mãos (Barak 2) de Sandra Rummer

Rashid te deixou sozinha? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Em suas Mãos (Barak 2), escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Faltam poucos minutos para às oito quando paramos em frente a uma grande construção. Parece um castelo de pedras.

Não! É um castelo!

Nervosa, procuro os olhos de Rashid. Ele sorri, acho que tentando me passar tranquilidade.

—Essa é a casa dos Yussef. Como eu havia lhe dito, é um jantar de negócios. Sua função é apenas sorrir e deixar que eu fale.

—É isso que você diz as mulheres que te acompanham? — Escapa de meus lábios.

Rashid ergue as sobrancelhas.

— Eu vou ignorar esse comentário e atribuí-lo ao seu nervosismo.

Um homem uniformizado abre a porta do carro para nós, dizendo:

—Bem-vindos.

Mal saímos pela porta quando uma avalanche de flashes cai sobre nós. Rashid pega a minha mão gelada. O calor de sua mão sobe pelo meu corpo. Saboreando o alívio momentâneo de sua presença ao meu lado, sigo com ele para o interior do castelo.

Segurando meu vestido com a outra mão, subo alguns degraus até a entrada. Adentramos então a um hall espaçoso.

Uma loira sorridente vestida de vermelho vem ao nosso encontro.

—Senhor Barak, é uma honra recebê-lo. Essa, presumo ser....

—Khadija Azis. — Rashid me apresenta com um sorriso.

A impressão que me deu é que ele cortou: “namorada”, “companheira”. Entendi que minha companhia ficou subtendida.

Os olhos da loira passam pelo meu rosto e depois focam meu colar e se demoram neles, depois procuram meus olhos novamente.

—Prazer em conhecê-la. Khadija. Sejam bem-vindos.

—Obrigada. —Eu digo com um leve sorriso.

Rashid me envolve pela cintura e me conduz para o interior do castelo. Tão logo emergimos no grande salão, vejo um homem de meia idade sorrir quando vê Rashid. Imediatamente ele vem em nossa direção.

Eu passo os olhos rapidamente pelo salão. Ele é enorme. Umas trinta pessoas estão se movimentando por ele. Homens elegantemente vestidos ao lado de mulheres cobertas de joias. Todos estão bebendo seus drinques, conversando animadamente ao som de Jazz.

Embaraçada, passo as mãos pelos meus cabelos, grata por Rashid me dar aquele vestido e aquela joia. Mesmo assim, posso sentir que não pertenço a essas pessoas de sangue nobre.

Uma elegante equipe de garçons se move por entre os grupos de pessoas, servindo canapés chiques e microscópicos e taças borbulhantes de champanhe, vinho, Prosecco, Martine. Todo tipo de bebida.

— Senhor Barak. — Me viro e vejo uma mulher mais velha se aproximando, absurdamente glamorosa em um vestido longo prateado, os cabelos num coque alto trabalhado. — Estou tão feliz por você ter conseguido vir.

—O prazer é meu. Senhora Yussef, essa é Khadija Azis.

Ela me dá um sorriso caloroso e estende sua mão. Eu a pego e a cumprimento, educadamente. Elas são tão macias, bem diferente das minhas mãos de plebeia.

—Khadija, é um prazer recebê-la.

—Obrigada.

Ela se afasta. A rejeição faz com que eu me sinta irritada. Ergo meu nariz e olho as pessoas. Canapés e champanhe estão sendo servidos agora, enquanto os convidados socializavam. Eu rejeitei quando um dos garçons me ofereceu.

Sinto os olhares das pessoas. Há gente demais e eu me sinto um peixe exótico em exposição. Toda a minha segurança vai para o espaço. Meu coração bate forte e eu me sinto desnorteada.

Passo os olhos nas mulheres ao meu lado. Deus do céu, todas estão olhando para mim. Reparando talvez quem é a mulher que acompanha o solteirão cobiçado.

Bem, não sou nenhuma princesa, minha beleza não é nada fora do comum. Sou bem mais baixa que Rashid, tenho 1.70, ele 1.90.

Acredito que elas agora se sintam confortadas por estarem no páreo, afinal, eu não sou nenhuma beldade.

Procuro com os olhos a figura marcante de Rashid. Um breve olhar e posso dizer que este cara é lindo realmente. Ele se sobressai no meio dos homens. Ele tem uma energia sedutora e mortal com seu terno caro que se adequa perfeitamente no seu corpo magro e forte. Com certeza ele é um homem vaidoso. As mulheres rastejam por causa dele. Numa conversa com o sheik, ele me contou que muitas perdem a noção de ridículo só para chamar sua atenção.

Entendo por que ele faz das mulheres apenas brinquedos nas mãos dele. São obtidas com facilidade e por isso postas de lado com mais facilidade ainda. Elas possuíam um lugar em sua vida...a vida de um homem sensual e atraído pelos prazeres físicos. Mas nunca conseguiam um espaço naquela mente, nunca ficavam entre ele e sua brilhante astúcia.

Um garçom passa por mim e me oferece uma bebida. Eu aceito e agarro uma taça de vinho tinto. Não sou do tipo que bebe, mas quero acalmar meus nervos. Preciso beber para encarar essa gente esnobe de nariz em pé. Com certeza a dona da casa se afastou de mim, atribuindo minha presença ao lado de Rashid como algo insignificante, apenas mais uma amante que ele carrega em uma festa.

Em três goles, bebo todo o vinho. Deixo a taça em uma mesa que encontro pela frente. Procuro com os olhos Rashid novamente. Ele continua no meio de uma rodinha de cinco homens. Seus olhos procuram os meus, depois desviam para o senhor Yussef e sorri para algo que ele lhe disse. Mas ele parece incomodado.

Estou tão concentrada a olhá-lo que dou um pulo quando ouço uma voz feminina atrás de mim:

—Olá. —Eu me viro e dou com uma mulher de olhos verdes. —Rashid te deixou sozinha?

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