Resumo de Eu pensei tanto em você nesses dias. – Capítulo essencial de Em suas Mãos (Barak 2) por Sandra Rummer
O capítulo Eu pensei tanto em você nesses dias. é um dos momentos mais intensos da obra Em suas Mãos (Barak 2), escrita por Sandra Rummer. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Eu me senti bem em conversar com ele. Há muito tempo isso não acontecia de maneira tão leve.
—Seu pai se preocupa muito com você. Sabia? Ele sempre pergunta como está nosso relacionamento.
Rashid acena um sim.
—Minha vida de solteiro o incomodava há muito tempo. Ele me cobrava uma atitude, eu retrucava. Então ele me calava com seu sermão cheio de conselhos, indagações, às vezes as palavras eram duras, mordazes. Quando isso acontecia, eu percebia o quanto minha atitude trazia desgosto para ele.
—Seu pai mordaz? Ele parece incapaz de matar uma mosca.
Rashid ri.
—Ele passa essa impressão para os de fora, e para os que não contrariam sua vontade. —Sim, claro. Um homem que carrega o título de sheik não poderia ser diferente.
Rashid respira fundo e continua:
— Quando sua doença se agravou. Ele se fechou, desgostoso. Passava semanas que mal dizia uma palavra. Isso até ele me ver com você. Ele definitivamente ficou mais falante. Minha atitude em me firmar com alguém foi uma injeção de ânimo para ele.
Eu entendo o sheik, e de certa forma a preocupação de Rashid em agradar o pai.
Eu lhe dou um leve sorriso. Agora tudo estava fazendo mais sentido para mim. Rashid por um momento fixa os olhos na minha boca. Ele dá a impressão que irá me puxar para si e me beijar, mas ele desvia o olhar e se acomoda melhor no banco.
Minutos depois, o carro estaciona em frente à mansão. Logo que chegamos vimos a enfermeira sentada no sofá. O médico sumindo no corredor. Sim, hoje é dia da consulta que ele faz quinzenalmente com o doutor Adam.
O rosto de Rashid se transtorna.
—Aconteceu alguma coisa? —Ele pergunta, angustiado.
Tadinho ele esqueceu...
—Não senhor. Hoje é dia da visita do médico.
—Sim, é verdade. É hoje. —Ele diz e pálido apoia as mãos no sofá e se segura. Então, cambaleando-se senta, como se suas pernas não o sustentassem.
A enfermeira vai até ele. Rashid treme visivelmente. Quando o vejo assim, me lembro do meu passado.
Esperamos sempre o pior, mas ao mesmo tempo não estamos preparados para isso.
—O senhor está bem? —Ela o questiona preocupada.
—Sim, estou. —Rashid tenta esconder suas lágrimas.
Meu coração se aperta no peito de vê-lo branco e tão abalado. Ele respira fundo, tentando se acalmar.
—Rashid, vem. Eu te levo até seu quarto. —Eu estendo a minha mão para ele.
Rashid aceita meu convite e se levanta. Eu o enlaço pela cintura e o levo até seu quarto. Ele caminha como que robotizado. Ele está passado.
Abro a porta para ele. Segurando ele pela cintura, caminhamos até sua cama e ele se senta nela. Baixa então a cabeça. Logo seu corpo se sacode com soluços, como se ele tivesse esquecido que eu ainda me encontro em seu quarto.
A cena de sua respiração saindo ofegante por sua boca e suas pestanas tremendo enquanto ele me dá um olhar ardente, me faz perder o ar. Ohhhh, Allah...
Eu aperto os olhos, os fechando para fugir da tentação. Ele geme e pressiona sua testa contra a minha. Os abro meus olhos novamente e dou com a intensidade dos olhos de Rashid. Ele está ofegante. Nossas testas ainda se tocam. Seu cheiro é tão bom...
Então, sua respiração alivia um pouco e ele olha para a minha boca momentaneamente. Cada polegada de mim está em chamas. Eu me sinto brincando com fogo. Allah, eu o quero tanto...
O desejo se apodera de mim, não quero ser mais um maldito balde de água fria e eu o quero, muito. Respirando erraticamente eu peço:
—Rashid... me beija.
Se havia um disjuntor, eu o acionei com meu pedido pois logo seus lábios se unem aos meus num gemido rouco que sai do fundo de sua garganta. Agarro sua camisa e o puxo. Ele toma isso como permissão e esfrega seus lábios nos meus. Eu o agarro mais forte para trazê-lo mais para perto de mim. Seus lábios escorregam por meu pescoço, depois pelo meu rosto. Provo sensações desconhecidas.
Vibrações ferozes se espalham por todo o meu corpo. Ele me beija de novo e um gemido escapa de sua boca quando seus lábios se abrem e sua língua se impõe.
— Khadija. —Ele chama meu nome rouco. Eu estou à beira de perder minha mente. —Eu pensei tanto em você nesses dias. Eu sonhei tanto com sua entrega...
Allah! Ele pensou em mim?
Ele se afasta e me olha. A fome em seus olhos me dá arrepios. Eu me perco na intensidade dos olhos dele. Ele me abraça novamente, beija meu pescoço. Mordisca, acaricia com os lábios. Eu me jogo contra ele e o agarro mais forte. Seus lábios tomam os meus e seu beijo retira o meu fôlego.
Ele então se afasta e vai até a porta e a fecha. Assisto então, um Rashid trêmulo tirando o paletó, sua gravata e depois os botões da sua camisa. Tudo indo para o chão, numa rapidez surpreendente. Como se ele tivesse prática em fazer isso.
Eu seguro o ar quando ele retira sua calça e a cueca. Eu não deveria estar tão chocada de quão nele tudo é grande e atraente, mas estou. Meu coração explode no momento que seus braços fortes me puxam contra o seu peito nu. Congelo no lugar por um momento, mas logo o envolvo em meus braços. Agarro-me a ele, fechando os olhos e inalando seu peito com seu cheiro limpo e o traço persistente de sua loção pós-barba.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em suas Mãos (Barak 2)
Bom eu não estava realmente buscando algo picante,só queria mesmo a "emoção" de um bom romance,esse livro é muito bom se ignorarmos as passagens intimas dos dois,mais para os adeptos de sensualidade vai agradar......