Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 35

No dia seguinte saímos para fazer exames. Fiz tanto ginecológico como de sangue. Rashid fez também, como ele pediu para mim, então ele faz questão de me mostrar que ele está limpo.

Mais tarde, eu estou na sala conversando com o Sheik e o senhor imprevisível me manda um ramalhete de flores, com ele um bilhete:

Uma flor para uma flor.

Lembre-se do jantar essa noite, meu anjo lindo. Preciso dos seus serviços.

Rashid.

Rashid começa bem no bilhete, mas depois quebra o encanto, lembrando o meu papel na vida dele.

O sheik e Zilá quando vê as rosas sorriem sonhadores, com satisfação. Forço um sorriso para eles de mulher feliz e apaixonada ao lado do homem que ama e que a ama.

—Rosas vermelhas, isso é coisa de homem apaixonado. —O sheik diz.

Eu olho as rosas de vermelho vivo.

—Nunca pensei nisso. Então, se ele me presenteasse com margaridas ou flores do campo, não estaria?

—No caso de Rashid, habibi, não. Quando eles eram pequenos, a mãe dele, sempre recitava esse verso antes deles dormirem: “Meu sentimento por você é lindo como um belo campo de rosas vermelhas. Por que as rosas? Por que vermelhas? Por que representam bem a cor do amor que floresce cada dia no meu coração. ”

Meu coração se agita com as palavras dele. Meus olhos brilham, cheios de fé que isso seja verdade e que Rashid inconscientemente está dando sinais que está apaixonado por mim. Zilá chora do outro lado da sala, enquanto tira o pó.

Allah! Como espero que o sheik esteja certo!

Oito horas da noite eu estou frente ao espelho reparo que o vestido longo verde-escuro, exótico, deixa a minha pele mais alva. Ele modela meu corpo, sem me deixar com aparência vulgar. O decote é quadrado, sem mangas. Sapatos de salto altos preto completam o traje.

Meus cabelos estão devidamente presos em um coque alto. Uso um colar de esmeraldas, as pedras são pequenas e delicadas. Minha maquiagem é leve, daquela que te valoriza, mas não te transforma. Tinha passado antes de me vestir um perfume importado que ele me deu: Gardênia da Chanel.

Sim, estou pronta.

Pego meu casaco cinza de pele sintética e saio do quarto em direção a sala. Rashid está lá, de costas para mim vendo uma porção de correspondências. Ele sente minha presença e se vira. Seus olhos passeiam pelo meu corpo, apreciativos. Ele coloca as cartas no aparador e se move em minha direção. Meu coração dispara.

Ele está lindo dentro de seu smoking caro. Eu não posso explicar o quão ele me afeta. Tanto que só penso em ser tomada em seus braços fortes, ser possuída por ele. Eu quero que ele faça qualquer coisa que ele quiser comigo. Sua aparência é magnífica, tremenda. Fico sem palavras. A minha capacidade de falar qualquer coisa decifrável naquele momento está presa na minha garganta. Assim é Rashid. Sua presença é marcante, ele passa uma confiança inigualável.

—Está pronta? —Ele pergunta quando está próximo, e me dá um sorriso lento, predador.

Meu coração pula com seu "você está pronta". Allah! Eu nunca estou pronta, sempre me sinto deslocada perto dele. Mas ele não sabe disso, sempre me mostro segura, radiante.

—Gostou das flores? —Ele pergunta rouco, com um sorriso sexy.

Eu poderia estar em um quarto escuro e ainda assim gozar apenas com a sua voz. Eu sei porque estou assim. Rashid me apresentou a um mundo de orgasmos onde a terra treme, que poderiam vir das suas mãos e de outras partes do seu lindo corpo.

—Sim, lindas.

Ele sorri novamente.

—Vem, vamos. Mas antes coloque seu casaco, está frio lá fora. —Ele sempre me fala com essa doçura e cuidado que me confundem.

Tentando não agir como um cachorro animado pelo dono, eu me forço a caminhar lentamente até ele.

Rashid me ajuda a vestir o casaco e ele coloca seu sobretudo. Então me envolve pela cintura, caminhamos assim até chegarmos no carro. Seus seguranças já o esperam lá fora.

O silêncio no carro é incômodo, quando nós dirigimos para esse jantar. De repente preciso saber aonde vamos e eu pergunto.

— O evento será realizado em um centro de convenções. Onde meu pai será homenageado. —Ele diz, emocionado.

—Entendo. Como eu ajo? O de praxe? Só terei que sorrir ao seu lado? —O questiono, de repente me sentindo nervosa com esse evento.

—Sim, o de praxe. —Ele confirma e me estuda com seus olhos. Sua mão pega a minha e a leva ao seu colo e balança. —Primeiro teremos um jantar, depois a entrega de um título em homenagem ao meu pai como cidadão honorário. Acredito que meu irmão e meu cunhado estarão lá.

—Entendi.

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