Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 57

Resumo de Conversamos em casa.: Em suas Mãos (Barak 2)

Resumo de Conversamos em casa. – Uma virada em Em suas Mãos (Barak 2) de Sandra Rummer

Conversamos em casa. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Em suas Mãos (Barak 2), escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Rashid

—Seu pai foi um homem incrível, mereceu toda aquela homenagem. —Walter me diz emocionado. —Eu não sabia que ele estava tão doente, senão eu teria ido visitá-lo.

Eu me emociono também, sinto um nó na garganta.

—Ninguém sabia. Só eu. Ele não queria atrapalhar a vida de ninguém com sua enfermidade.

—Verdade? Nem seus irmãos?

—Não. Eles souberam três dias antes de sua morte.

—Que triste! E eles? Não ficaram chateados com isso.

Eu respiro fundo, suas palavras evocam minhas memórias.

—Zafir ficou irado no começo comigo de ter permitido isso. Depois se conformou ou entendeu. Já Amina ficou muito abalada, foi difícil ela se conformar com a ideia que ele iria partir. Entendi que foi bom eu tê-la poupado. —Eu digo tudo isso com tristeza, emocionado.

Ele pega meu ombro.

—Rashid, eu te conheço desde que você era um menino.

—Sim. —Eu concordei, soltando o ar com angústia.

—Você sabe que eu quero o seu bem.

—Claro! —Eu digo, tentando entender aonde ele quer chegar. Vejo ele olhar para a minha mesa. Isso me perturba, então seus olhos se voltam para mim. —Essa garota que você está saindo, você conhece as origens dessa moça?

Todos os músculos das minhas costas se retesam.

—Sim, por quê? —Pergunto, desconfiado.

—Não sei se você sabe, mas ela dançava como odalisca no Sultan.

É complicado o suficiente como está. Khadija e eu tivemos um começo incomum, instável. Não importa o quanto eu seja determinado em querer me desprender dela, o futuro parece assustador sem ela. Minha razão sempre me acusa que ela não é para mim. Que eu deveria procurar uma mulher de família, como Jade.

—Sim, eu sei. — Minha voz oscila. —Eu a livrei de uma situação quase em frente aonde ela trabalha, acabamos nos conhecendo.

Ele parece aliviado. Ele ri jocoso.

—Oh, cara! Você é o único bilionário que conheço que se envolve com esse tipo de garota, sabia?

Eu me mantenho em silêncio por algum tempo a fim de analisar os argumentos dele. Eu estou adiando o inevitável. Tudo para satisfazer minha luxúria.

Allah! Por que é tão difícil sair disso?

—Eu sei. Vou voltar para a minha mesa. Negocia com ele. Eu pago o preço que for para que isso tudo seja abafado.

Ele acena um sim.

—Tudo bem, espero que faça a coisa certa. Ou assume a garota de vez ou a livre desses carniceiros.

O súbito pensamento de deixá-la me golpeou o coração e me fez estremecer. Mas ele está certo. Eu preciso acabar com isso antes que ela saia machucada, sendo vista com olhos discriminatórios.

O único jeito de acabar com isso seria nosso casamento, mas isso está fora dos meus planos.

Encaro Khadija. Ela está lá, me observando. Talvez tentando me decifrar. Tento melhorar meu semblante pesado quando me aproximo dela.

—Vamos embora? —Pergunto.

—Claro. —Ela diz pegando sua bolsa. —Aconteceu alguma coisa?

—Conversamos em casa. —Eu a envolvo pela cintura de forma possessiva e caminhamos em direção ao carro. Aquele sentimento de proteção que costumo sentir por ela se intensifica. Ela ficará bem. Você depositou uma boa grana. Ela pode ficar no meu hotel o tempo que quiser e eu posso continuar a pagar seus estudos.

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