Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 57

Rashid

—Seu pai foi um homem incrível, mereceu toda aquela homenagem. —Walter me diz emocionado. —Eu não sabia que ele estava tão doente, senão eu teria ido visitá-lo.

Eu me emociono também, sinto um nó na garganta.

—Ninguém sabia. Só eu. Ele não queria atrapalhar a vida de ninguém com sua enfermidade.

—Verdade? Nem seus irmãos?

—Não. Eles souberam três dias antes de sua morte.

—Que triste! E eles? Não ficaram chateados com isso.

Eu respiro fundo, suas palavras evocam minhas memórias.

—Zafir ficou irado no começo comigo de ter permitido isso. Depois se conformou ou entendeu. Já Amina ficou muito abalada, foi difícil ela se conformar com a ideia que ele iria partir. Entendi que foi bom eu tê-la poupado. —Eu digo tudo isso com tristeza, emocionado.

Ele pega meu ombro.

—Rashid, eu te conheço desde que você era um menino.

—Sim. —Eu concordei, soltando o ar com angústia.

—Você sabe que eu quero o seu bem.

—Claro! —Eu digo, tentando entender aonde ele quer chegar. Vejo ele olhar para a minha mesa. Isso me perturba, então seus olhos se voltam para mim. —Essa garota que você está saindo, você conhece as origens dessa moça?

Todos os músculos das minhas costas se retesam.

—Sim, por quê? —Pergunto, desconfiado.

—Não sei se você sabe, mas ela dançava como odalisca no Sultan.

É complicado o suficiente como está. Khadija e eu tivemos um começo incomum, instável. Não importa o quanto eu seja determinado em querer me desprender dela, o futuro parece assustador sem ela. Minha razão sempre me acusa que ela não é para mim. Que eu deveria procurar uma mulher de família, como Jade.

—Sim, eu sei. — Minha voz oscila. —Eu a livrei de uma situação quase em frente aonde ela trabalha, acabamos nos conhecendo.

Ele parece aliviado. Ele ri jocoso.

—Oh, cara! Você é o único bilionário que conheço que se envolve com esse tipo de garota, sabia?

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