Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 59

Rashid

Ela está linda deitada na cama, sua visão é erótica e ao mesmo tempo terna. O cabelo dela brilha e a sua pele é macia e convidativa. Sinto sua mão nas minhas costas, puxando-me para mais perto.

Então eu passo minha língua por entre os seus seios, pela sua barriga e vou seguindo até seus pelos pubianos e chego no meio de suas pernas. Continuo provocando-lhe sensações com a minha boca, sem apressar o movimento, despertando-lhe uma sensação erótica, e assim vou até suas partes íntimas. Eu me demoro lá, até ela não suportar mais e começar a implorar para eu estar dentro dela. A cada gemido dela fico cada vez mais excitado. Subo e faço a mesma coisa aos seios.

Depois de um bom tempo ofegando e gemendo e latejando por mim e a puxo pelos quadris. Ela me puxa para si, arqueando as costas enquanto eu me movo lentamente sobre ela.

Quando eu a penetro, ela fecha os olhos com um suspiro.

Ah, Allah! Ela geme. Sinto ela pulsar e eu fecho os olhos com força, gemendo com as ondas de prazer tão poderosas que preciso me segurar para não estragar tudo.

Cada músculo de minhas costas enrijece quando eu a penetro cada vez mais fundo. Khadija rebola embaixo de mim e logo nossos corpos movem-se em harmonia. Entre beijos, gemidos e sussurros nós fizemos amor.

Sinto seu corpo vibrar e gemidos escapam de seus lábios quando sua umidade lateja em gozo, chegando ao êxtase. Ela me agarra enquanto ela treme com a força de seu orgasmo. Eu me rendo logo em seguida, sentindo meu corpo vibrar com aquela sensação indescritível que só acontece com ela. Jogo meu corpo ao seu lado, então eu me viro para olhá-la. Seu rosto está ruborizado, seus lábios, inchados. Nunca a vi tão linda. Ela estuda meu rosto, então afasta uma mecha de cabelo de sua testa.

Khadija

— Passe a noite aqui. — Ele diz rouco.

Uma voz interior me alerta de que é uma má ideia. Preciso ir para o meu quarto e ir embora amanhã sem despedidas. Se eu ficar as coisas ficarão mais difíceis quando eu partir.

Acabou.

—Não. Melhor não. —Meu coração está pesado, mas minha voz sai suave, mas firme.

Rashid se senta na cama enquanto eu me visto. Ele fica me olhando como se estivesse para dizer alguma coisa. Vejo então ele colocar a cueca, desvio meus olhos dos dele e começo a sair do quarto.

—Khadija. —Ele me segura, ele está ofegante. —Espere. Tenho uma proposta para te fazer.

Eu respiro fundo e o encaro, não acreditando muito que disso sairá coisa boa, porque o que compartilhamos foi apenas sexo para ele. Ele é um deserto emocional.

Ele me olha por um tempo, eu não digo nada. Fico paralisada.

—Vem sente-se. —Ele me convida.

Eu me sento e o encaro. Ele exala, passando a mão pelos cabelos.

—Khadija. —Ele segura a minha mão. —Além do valor que eu te dei, eu compro um apartamento à sua escolha e continuaríamos a nos ver, só que longe dos holofotes.

Eu puxo as minhas mãos das dele.

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