ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 125

Resumo de Chapter 125 Ela sempre estará presente entre eles: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 125 Ela sempre estará presente entre eles – ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

Em Chapter 125 Ela sempre estará presente entre eles, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de ENTRE O AMOR E O ÓDIO.

No dia seguinte, ao amanhecer, Rebecca chega ao aeroporto e adquire uma passagem para Amarillo. Enquanto aguarda o embarque, ela examina o número de Alex, debatendo internamente se deveria ou não ligar para ele. No final, ela desiste da ideia e opta por enviar apenas uma mensagem.

“Quero agradecer por encontrar meus pais. Jamais esquecerei sua gentileza e cuidado comigo.”

Rebecca fixa os olhos no celular por longos minutos, esperando por uma resposta que nunca chegou. O silêncio a envolve, e ela é despertada de seus pensamentos ao ouvir o anúncio de seu voo. Após várias horas de viagem, ela finalmente aterrissa em Amarillo e pega um táxi em direção ao local indicado. Conforme se aproxima, observa a paisagem isolada e a pequena casa, um contraste total com o padrão de vida a que seus pais estavam acostumados. Ela se aproxima, solta um suspiro e bate à porta.

— Meu Deus! Minha filhinha. — Martina exclama ao abrir a porta. — Minha filhinha está aqui, eu não posso acreditar. — Ela envolve Rebecca em um abraço emocionado.

— Mamãe, jamais imaginei que a veria novamente. — Rebecca desaba em lágrimas nos braços da mãe. — Por que, mamãe, por que me abandonaram?

— Porque você ainda tinha uma chance. — Robert diz ao se aproximar. — Você trouxe a polícia até aqui? Trouxe o seu marido?

— Não, não trouxe ninguém. — Responde entre soluços, enquanto sua mãe a abraça carinhosamente.

— Rebecca, você não deveria ter vindo. Este lugar não é para você. — Robert diz, mantendo certa distância.

— Papai, me deixe ajudar. Posso pagar a dívida, você ficará pouco tempo na prisão com isso, e podemos fazer um pedido formal de desculpas. Podemos recomeçar nossas vidas. — Ela se aproxima, esperando um abraço que não vem.

— Becca, querida, papai não irá para a prisão, eu nunca irei. Você fez parte da nossa desgraça quando decidiu trazer aquele homem para nossas vidas. Descobri que não preciso de luxo para ser feliz. Olhe para você, tem tudo, e eu vejo a tristeza em seu olhar. Seu marido não é bom para você?

Ao ouvir aquelas palavras, as feridas de Rebecca parecem se abrir ainda mais, e a dor esmaga seu corpo, enquanto ela tenta conter todo o sofrimento que aprisiona em seu coração.

— Ele foi, papai, mas agora não é. Não sou mais casada. — Ela abraça fortemente sua mãe.

— Filhinha, eu sinto muito, ele te machucou? Desculpe por não estar lá, meu amorzinho.

— Não, mamãe, ele machucou apenas o meu coração. É tudo o que dói. Deixem-me ajudá-los, por favor.

— Becca, estamos bem, muito bem, meu amor. Não precisamos de nada. O amor que sinto por seu pai e ele por mim é suficiente. Quando chegamos aqui, superamos todos os nossos problemas do passado. Estamos felizes. Nos deixe aqui, querida, temos tudo. Não voltaremos para a vida de ganância que tivemos um dia. Você pode ficar aqui conosco. Ou apenas vá, meu amor. Mas eu não vou me separar do seu pai. E não permitirei que ele vá para a prisão. Não estrague isso para nós.

— Rebecca, filha, como foi se separar? Ele era o melhor partido para você. Sua mãe cuidou de tudo para você poder ir com ele, depois de tudo que seu tio fez, e você o deixou escapar. Era sua única chance.

— Não, papai, eu sou a minha própria chance. Posso fazer isso sozinha, posso contar comigo mesma. Eu não estragarei nada para vocês, não se preocupem. — Diz, emocionalmente abalada com as palavras do pai, enquanto abraça sua mãe. — Este é meu número, ligue-me se precisar. Te amo, mamãe.

Rebecca nunca se sentira tão rejeitada como naquele momento. Ela esperava contar com o apoio de sua família ou que eles demonstrassem interesse em sua vida, mas o que ouviu foi apenas um pedido para que não estragasse suas vidas. Ela buscou um hotel na cidade, fez sua reserva e, na manhã seguinte, retornou a Boston, decidida a seguir adiante com sua vida. Passou a semana entre os estudos e o acompanhamento da construção de sua casa. Agora, que o projeto estava quase concluído, ela não conseguia mais enxergar propósito em terminá-lo.

No início da semana, depois das aulas, ela aceitou finalmente o convite de Eduardo para um café.

— Srta. Jenkins, enfim apareceu, achei que estava me evitando. — Diz ele, abraçando-a.

— De certa forma, eu estava, Eduardo.

— Rebecca, não precisava fazer isso, eu gostei da nossa noite.

— Mas eu não gostei, Eduardo. Eu não deveria ter ido até a sua casa. Eu estava triste, com raiva, havia bebido demais e tomei mais uma decisão errada, apenas para magoar o Alex.

Eduardo não esconde seu desconforto e decepção ao ouvir aquelas palavras. As memórias da noite em que estivera com Rebecca e a ferida em seu ego por ser chamado pelo nome do homem que ele passou a desprezar ainda ecoavam em sua mente.

— Podemos sair outras vezes e melhorar a noite para você.

— Desculpa, Eduardo, mas eu não sinto nada por você.

— Como você pode preferir um homem como o Alex? Que te maltrata, que não te respeita, que te mantém como uma prisioneira em um casamento fracassado.

— Eduardo, Alex e eu nos machucamos. Passamos por uma perda e deixamos a tristeza, a raiva e o sofrimento dominarem nossos dias. Antes disso, Alex sempre foi um homem perfeito, me amou como eu nunca fui amada e sempre me respeitou. Sei que errei ao te procurar, mas você não está em condições de falar sobre respeito, por saber que eu não estava sóbria naquela noite. Alex e eu nos divorciamos, e ele nunca me manteve como prisioneira, pois eu era livre. Foi escolha minha estar ao lado dele, porque mesmo no pior dia, ter a presença dele em minha vida me bastava. Foi exatamente quando deixei de tê-lo que me afundei na solidão e tristeza. Portanto, não fale do que você não sabe.

— Você tem razão, me desculpa. Permita-me consertar esse erro, me dê outra oportunidade, sempre fomos bons amigos.

— Desculpe-me, mas eu não quero. No momento, quero me afastar das coisas que me machucam ou me fazem lembrar de coisas que me machucaram. Me desculpe, Eduardo, por ir até a tua casa. — Diz, levantando-se e saindo da cafeteria.

Após resolver todos os pontos em aberto em sua vida, Rebecca seguiu sua rotina diária. Ela se dedicava intensamente aos estudos, finalizou a construção de sua casa dos sonhos, mesmo que eles já não existam mais, e continuava fazendo terapia, buscando respostas para o que ela não compreendia.

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