Resumo do capítulo Chapter 134 Eu sinto saudades todos os dias de ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
As mulheres retornam à mesa, exibindo sorrisos animados. A presença de Marina ao lado de Alex começa a incomodar Rebecca, pois ela parece chamar constantemente a atenção de Alex. Enquanto isso, Susan sobe ao palco, pronto para o grande momento.
— Solteiras, venham para a pista de dança, está na hora — Susan anuncia ao microfone, empolgada.
— Dê o seu melhor, Srta. Jenkins.
— Eu o trarei para você, Sr. Baker. Confie em mim. — Responde, lançando um sorriso confiante enquanto se dirige à pista de dança.
— Vamos, meninas, estão prontas? Um, dois, três. — Grita Susan, lançando o buquê.
O buquê voa, enquanto as solteiras se esforçam para alcançá-lo. Rebecca e Marina entram em uma disputa acirrada pelo buquê, mas Rebecca, determinada, consegue pegá-lo, derrubando sua concorrente. Susan corre para se juntar a Rebecca, pulando de alegria. Enquanto isso, os homens e as mulheres na mesa compartilham risadas, desfrutando da cena divertida que acabaram de presenciar.
— Me desculpe, Srta. Murphy. — Diz, estendendo a mão para Marina.
— Não foi nada, acontece nessas disputas. — Responde com um sorriso, aceitando a mão de Rebecca para se levantar.
— Mais uma vez, senhores, vocês não tiveram nenhuma chance. Sempre seremos a melhor dupla. Agora me paguem — Alex brinca, exibindo um sorriso vitorioso.
— Terá que casar-se com ela, Alex. É o segundo buquê que ela pega para você. — Observa Saulo.
— Casarei quando ela pegar o terceiro. — Alex responde com um olhar afetuoso para Rebecca.
— Você me deve alguns milhões. — Diz, sorrindo e deixando o buquê na frente dele.
— Minha menina, você nunca decepciona. — Responde, fazendo Rebecca corar. — Você continua ficando uma graça corada.
Eduardo levanta-se e abraça Rebecca, interrompendo o momento romântico.
— Parabéns, Becca, você é a melhor.
— Obrigada, Eduardo — Responde, sentindo-se um pouco envergonhada.
Conforme a noite avança, Eduardo tenta provocar Alex, especialmente após perceber o clima entre ele e Rebecca. As mulheres já excederam o limite de bebidas e se entregam à pista de dança, enquanto os homens observam atentamente.
— Alex, não é possível resistir a ela, não acha? Uma mulher perfeita, rebola com uma maestria incrível. — Provoca Eduardo, desafiando Alex com um olhar.
— Você tem sorte, Eduardo, por eu ser um homem de palavra. Prometi a Leandro que não estragaria a noite deles. Mas eu te desafio a ser o homem que não foi naquela noite em que esteve com ela. Vamos lá para fora, quero ver você repetir essas palavras. — Rebate, deixando a tensão pairando na mesa.
— Ela veio até mim, o que você esperava que eu fizesse? — Indaga, visivelmente irritado.
— Qualquer homem decente teria garantido que ela descansasse, Eduardo. Rebecca estava claramente alcoolizada.
— Você é burro? Ela veio até mim, precisa que eu desenhe isso para você? — Retruca, desafiando-o ainda mais.
— Sua total falta de caráter não te permite ver o óbvio, não é? Quantas vezes você acha que Rebecca correu para minha cama bêbada? E ao contrário de você, nunca toquei nela, mesmo quando éramos casados. Você é simplesmente patético, incapaz de respeitar uma mulher embriagada. Portanto, se você não tem a coragem de agir como um verdadeiro homem e me acompanhar lá fora agora, é melhor que fique de boca fechada. Caso contrário, eu serei forçado a esquecer da promessa que fiz a Leandro. — Adverte Alex, visivelmente alterado.
— Não venha me dar lições de moral, Alex. Poupe-nos dessa cena, por favor.
O clima na mesa se torna denso quando Alex se levanta bruscamente, atraindo os olhares de todos os homens presentes. Ele para diante da cadeira de Eduardo, encarando-o com olhos que exalam raiva.
— Você é um verme, um covarde que não tem a coragem de se levantar e me enfrentar lá fora. Portanto, Sr. Walsh, reconheça seu lugar e aceite que é simplesmente desprezível. Lamento ter permitido que você entrasse na vida de Rebecca. — Completa, virando as costas e dirigindo-se aos noivos. — Senhor e senhora Murphy, agradeço imensamente pelo convite, a festa está incrível.
— Já vai, Alex? A noite está só começando, fique e aproveite conosco.
— Susan, você está deslumbrante. Desejo a vocês um casamento repleto de amor e felicidade. No entanto, acho melhor eu partir antes que estrague esse momento tão especial para vocês. — Diz, com uma expressão de frustração. — Leandro, cuide dela como ela merece.
— Pode deixar que cuidarei, muito obrigado por participar desse momento.
— Sua noite não seria completa sem mim. — Brinca Alex, ele se despede dos noivos e retorna à mesa, que está completa com as mulheres que retornaram da pista de dança.
— Senhores, senhoras e senhoritas, foi um prazer estar com vocês. Aproveitem o resto da noite. Srta. Jenkins, amanhã farei a transferência.
— Alex, você já vai? — Pergunta Camila, surpresa e um tanto desapontada com sua partida.
— Sim, senhora.
— Mas por quê?
— Porque Leandro me advertiu que eu não deveria arruinar o casamento deles, e estou bem perto de fazer isso. — Diz com um olhar irônico para Eduardo, enquanto seus amigos riem.
— Você retornará a Zurique amanhã? — Pergunta Christine.
— Não, planejo estender minha estadia por mais alguns dias. Boa noite! — Responde com um sorriso.
— Ei, Sr. Baker, sinta-se à vontade para me ligar a qualquer hora. — Marina entrega um cartão de visita com um brilho nos olhos.
— Certo, senhorita, tenha uma boa noite. — Ele parte com um aceno de cabeça cortês, enquanto Rebecca se ergue da cadeira e o segue apressadamente.
— Alex, por favor, espere um momento.
Alex mantém o foco na estrada enquanto escuta sua playlist, mas seus olhos desviam para ela sempre que possível. Ao chegarem ao prédio, ele a acompanha até o andar dela.
— Srta. Jenkins, me dê a chave, por favor.
— Por que você me trouxe até o meu apartamento?
— Vamos lá, Rebecca, me entregue a chave. — Rebecca se apoia na porta e entrega a bolsa para ele.
— Procure por aí, está em algum lugar. — Diz, sorrindo.
Alex abre a pequena bolsa dela e localiza a chave. Ele se aproxima, mantendo-se a uma distância mínima, e desliza a chave na fechadura. Quando a porta se abre, Rebecca desaparece de sua vista ao entrar no banheiro, deixando-o sozinho na sala.
— Você exagerou na bebida esta noite. — Resmunga, claramente frustrado.
Rebecca retorna à sala vestindo apenas uma lingerie sensual, exibindo uma confiança inegável.
— Alex, você gostaria de conhecer meu quarto? — Pergunta, sua voz suave e sedutora.
— Mostre-me, Rebecca. — Responde com um suspiro, apreciando a visão enquanto ela o conduz até o quarto, cuja decoração é um mar de tons de rosa. — É bastante rosa, não é? Parece até o quarto de uma adolescente. — Diz com uma risada, enquanto Rebecca se aproxima e o abraça, iniciando um momento íntimo e envolvente.
— Sinto saudades todos os dias. Por favor, me toque, Alex. — Suplica, unindo seus lábios aos dele em um beijo intenso que quase o faz perder o controle. — O que aconteceu? — Pergunta quando ele se afasta. — Sei que você também me deseja. — Ela desliza suas mãos pelo peito dele, mas ele vira o rosto quando ela tenta beijá-lo.
— Srta. Jenkins, você precisa dormir. — Diz, segurando suas mãos. — Você está bêbada. Você sempre perde o controle e, com certeza, não lembrará de nada amanhã. Não tocarei em você assim.
Rebecca tenta beijá-lo novamente, mas ele não permite, por saber que não conseguirá se controlar. Com cuidado, Alex leva-a para a cama e a ajuda a se deitar, deitando-se ao lado dela.
— Por favor, Alex. — Implora, cheia de desejo.
— Amanhã, quando você estiver sóbria. — Responde, dando um beijo leve em seus lábios. Alex acaricia seu cabelo para que ela relaxe, e gradualmente ela começa a adormecer. Ele deseja muito Rebecca, mas não nas atuais circunstâncias. Ele lembra-se das palavras de Eduardo e sente uma mistura de raiva e tristeza, por saber que foi assim que ela acabou na cama dele. Perdido em seus pensamentos, ele também adormece ao lado dela.
No início da manhã, Alex acorda ao lado de Rebecca, observando-a dormir nos seus braços. Ele a retira gentilmente e se levanta, dirigindo-se ao banheiro para fazer uma breve higiene pessoal. Ao voltar ao quarto, procura por papel e caneta e deixa um bilhete ao lado da cama antes de sair, decidindo partir sem acordá-la.
Rebecca é despertada pelo som da campainha. Ela rapidamente veste um roupão e atende a porta, deparando-se com uma entrega da sua cafeteria favorita. Um sorriso se forma em seu rosto, por saber que foi Alex quem enviou.
— Obrigada. — Ela agradece ao entregador, dando-lhe uma gorjeta generosa. Ela pega o café preto e o croissant e desfruta da refeição com um sorriso. Após o café, Rebecca retorna ao quarto para tomar um banho, na esperança de aliviar a ressaca da noite anterior. Ela avista o bilhete ao lado da cama, pegando-o e lendo as palavras escritas.
“Não gosto quando você bebe, você se torna mais ridícula do que o habitual. Já se passaram mais de quatro anos, Rebecca, e você ainda faz escolhas questionáveis. Cresça, Srta. Jenkins, e aprenda a respeitar os limites, para não acordar na cama de qualquer pessoa.”
Ao terminar de ler o bilhete, todo o seu ânimo desaparece. Embora não estivesse assinado, ela sabia exatamente quem o havia deixado. Com frustração e raiva, ela se joga na cama, relembrando a cicatriz emocional que Alex sempre abre.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Por que está sendo cobrado pra liberar capítulos? Pois no booktrk diz que a leitura é gratuita....
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...