ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 149

Resumo de Chapter 149 Somos muito burros quando estamos apaixonados: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Chapter 149 Somos muito burros quando estamos apaixonados de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

À medida que os dias deslizam pelo calendário, Rebecca se vê envolvida por uma teia crescente de frustrações. Os dias, que inicialmente se arrastavam, agora se transformaram em meses que contam a história de sua incansável busca por Alex. Seu cansaço é evidente, um manto de exaustão que a envolve, e seu ânimo oscila entre o brilho efêmero de dias ensolarados e as sombras que pairam nas horas mais solitárias. O desânimo tornou-se seu companheiro constante, uma sombra que sussurra a impossibilidade de contatar o pai de seus filhos.

No entanto, no meio desse turbilhão de emoções, os pequenos milagres que crescem em seu ventre se erguem como faróis de esperança em sua vida. Eles tornaram-se, sua prioridade inquestionável.

Numa tarde de agosto, Rebecca se encontra diante de um espelho em uma loja de artigos de luxo para bebês. Seus olhos se perdem na visão de sua barriga, uma esfera de vida que já carrega quase seis meses de histórias. Enquanto seus dedos acariciam a curva, uma voz amiga a arranca de sua reflexão.

— Amiga, você está radiante. — Diz Susan, sua expressão irradiando admiração.

— Logo, não haverá espaço para eles aqui dentro. — Responde, com um brilho nos olhos, celebrando seus pequenos tesouros.

— Encontrei um kit encantador de roupinhas e ursinhos. Você já escolheu o seu presente?

— Sim, acho que meu sobrinho terá uma coleção de ursinhos. — Responde rindo. — Ele é uma fofura, não é? Eu me pergunto se Alex e eu conseguiremos vivenciar estes momentos. Estou prestes a completar seis meses, Susan, e parece que ele desapareceu da face da Terra. Por que as coisas entre nós, têm que ser assim?

— Compreendo, amiga. Não sou exatamente a maior fã do Alex, considerando toda a dor que ele te causou. No entanto, consigo enxergar o lado dele, mesmo nessa confusão toda. Ele te ama, e naquela noite, ele queria recomeçar uma vida ao teu lado. Só que, naquele momento, você o afastou, deixando-o acreditar que estava iniciando uma família com outra pessoa.

— Eu sei, mas ainda mantenho a esperança de que ele retorne a Boston em breve para compartilhar esses momentos comigo. — Conclui, desanimada, mas mantendo a chama da esperança que queima em seu coração.

As duas finalizam suas compras com sorrisos radiantes e saem da loja, cheias de expectativas para a noite em que visitarão Camila e Saulo, ansiosas para conhecer o novo membro do grupo, o pequeno Guilherme, que chegou ao mundo há apenas alguns dias. Enquanto perambulam pelo shopping, são atraídas por uma vitrine reluzente de joias e param para admirar as novas coleções.

— Rebecca? — Susan e Rebecca se viram, ao ouvir uma voz familiar. — Meu Deus! — Exclama Melissa ao avistar a barriga de Rebecca. — Não esperava por isso. Meus parabéns, amiga. — Estende os braços, puxando Rebecca para um abraço.

— Obrigada. — Responde, uma leve nuance de desconforto em sua expressão.

— As joias do meu marido são lindas, não são? — Comenta Melissa, orgulhosa.

— Marido? — Susan e Rebecca se surpreendem, quase em uníssono.

— Sim, parece precipitado, não é? Mas nosso amor é intenso. Eduardo e eu nos casamos. Você entende, não é, Rebecca? Já que teve um casamento relâmpago. — Melissa alfineta, seu tom carregado de insinuações. — Mas no nosso caso, existe amor.

— Isso foi desnecessário. — Rebate Rebecca, sua voz ecoando uma mistura de desconforto e frustração. — Por que está dizendo… — Mas antes que pudesse concluir, uma nova voz surge, interrompendo a conversa.

— Amiga, te encontrei. — Diz Nicole, encarando Rebecca de cima a baixo. — Uau, você está enorme. Eu não esperava por isso. Meus parabéns, Rebecca. — Nicole faz menção de se aproximar para abraçá-la, mas Rebecca dá um passo para trás, claramente desconfortável. — Estivemos com Natan ontem. É estranho ele não ter mencionado que será pai.

— Bom, porque ele não é o pai desse bebê. — Rebecca responde, sua voz carregada de irritação. — Com licença. — Ela se afasta, seguida por Susan, abandonando as insinuações de Nicole e Melissa.

— Melissa, você acha que o pai é o Alex? — Nicole pergunta, enquanto observa Rebecca se afastar, cravando as unhas na palma da mão para lidar com a tensão do momento.

— Não faço ideia, mas é bem provável que seja ele. Já que seu marido está fazendo negócios com o Sr. Plange, por que você não pede a ele que o questione sobre isso? — Melissa sugere, sua voz marcada por uma mistura de preocupação.

A ansiedade de Nicole é quase perceptível, e os cinco dias que a separam do aniversário de Rebecca parecem esticar-se infinitamente enquanto ela meticulosamente planeja cada detalhe de seu plano sinistro para eliminar a vida de sua rival, alinhando-se com o obscuro submundo que sua família lhe proporcionou.

Na manhã de seu vigésimo quinto aniversário, Rebecca acorda cheia de animação, pronta para celebrar. Ela aproveita cada momento precioso com as pessoas que ama. Após um jantar agradável na companhia de Natan, ele a acompanha até seu apartamento. Ao entrar, seus olhos se iluminam com a visão da sala decorada com um mar de rosas-brancas e vermelhas, balões em forma de corações e, sobre a mesa, uma pequena caixa com um envelope ao lado. Emocionada, ela se vira para Natan e o abraça calorosamente.

— Não posso acreditar que você fez tudo isso! — Ela sussurra, lágrimas de emoção inundando seus olhos. — Que surpresa maravilhosa. Maria te ajudou nisso? — Pergunta, com a voz embargada, afastando-se um pouco para admirar o cenário.

— Rebecca, eu adoraria ter feito isso, mas não fui eu quem fez. — Natan responde, passando a mão pelos cabelos, sua expressão evidenciando seu desconforto.

Naquele momento, o sorriso desaparece do rosto de Rebecca. Uma onda de emoções a invade ao observar a surpreendente decoração e pensar em Maria, a única pessoa que possui uma cópia da chave de seu apartamento. Seu coração acelera apenas de imaginar essa possibilidade.

— Natan, obrigada por essa noite maravilhosa. Eu adorei. — Diz, forçando um sorriso em meio à confusão que a toma.

— Eu que agradeço a tua companhia, é sempre um prazer estar com você. — Diz, puxando-a para um abraço caloroso. — Você sabe, basta aceitar que me casarei com você. — Ele adiciona, com um sorriso sugestivo, deixando um beijo gentil em seu rosto. — Amanhã, no mesmo horário, estarei aqui para pegar você. Tenha uma noite maravilhosa, Srta. Jenkins.

— Combinado. Tenha uma ótima noite, Sr. Plaenge. — Responde, com um sorriso tímido.

Natan sai do apartamento, deixando-a sozinha. Rebecca tranca a porta e se recosta nela, observando sua sala toda enfeitada. Um sorriso ilumina seu rosto, enquanto lágrimas de puro contentamento escorrem suavemente dos seus olhos. Com as mãos carinhosamente pousadas sobre a barriga, ela acaricia a protuberância, permitindo que as lágrimas de felicidade escorram livremente pelo seu rosto. Em seu coração, ela mantém a esperança de que seu palpite esteja correto e a surpresa seja apenas um prelúdio de coisas maravilhosas que estão por vir.

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