ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 169

Resumo de Chapter 169 Tudo que ela fez foi te amar: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 169 Tudo que ela fez foi te amar – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Chapter 169 Tudo que ela fez foi te amar mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na manhã seguinte, Alex abre os olhos, sendo recebido pelo vazio em seus braços. A ausência de Rebecca na cama o faz suspirar e passar as mãos pelo rosto, sentindo-se levemente desapontado. No entanto, um aroma irresistível de café preenchendo o quarto renova seu ânimo e um sorriso animado se insinua em seus lábios, sugerindo que ela deve estar na cozinha. Ele se ergue da cama, com a esperança de encontrá-la, mas ao adentrar a cozinha, sua expressão muda. Rebecca não está à vista, apenas um café recém preparado na cafeteira e um bilhete cuidadosamente posicionado sobre a bancada. Seu sorriso anterior desaparece.

— Bem, pelo menos ela fez café. — Murmura, servindo uma xícara para si. Senta-se em frente à bancada, saboreia um gole de café e pega o bilhete.

“Espero que a tua carência não se estenda para o restante do dia, porque não farei companhia. Como eu disse, eu obtive o que procurava. Desfrute do café, embora você não mereça, mas você fez um bom trabalho na noite passada. Acordei muito relaxada hoje de manhã. — Alex sorri ao ler essa parte. — Você é o homem mais complexo e teimoso que conheço, mas não importa o quanto você insista em ser um babaca, mesmo com todas as coisas que conspiram para nos manter separados, eu ainda amo você e vou te amar até o meu último suspiro.”

Alex fecha os olhos por um momento, apreciando as palavras de Rebecca. Um sorriso adorna seus lábios. Ele dobra o bilhete, guardando-o com carinho. Embora saiba que a complexidade atinge sua relação, o amor intenso que compartilham permanece íntegro, aquecendo seus corações.

— Minha menina, mal posso esperar pelo momento em que estaremos juntos, desfrutando a companhia dos nossos filhos. — Sussurra, um sorriso repleto de ternura iluminando seus olhos.

Rebecca, ao chegar em casa, se depara com Susan parada em frente à sua porta. Ela sorri, por saber que sua amiga tem o hábito de aparecer sem aviso, lembrando-a de que, mesmo quando tudo parece caótico, nunca está sozinha.

— Você e sua espontaneidade, não é? Sempre aparecendo assim. Não considerou ligar antes de vir? — Rebecca questiona, envolvendo a amiga em um abraço.

— Ligar? Para quê? Às vezes, parece que você não tem telefone. Eu tentei te ligar e mandei várias mensagens, mas não obtive resposta. — Susan reclama, um toque de irritação em sua voz. — Aconteceu alguma coisa? Você está bem?

— Desculpa, minha bolsa estava na sala — Responde, suas bochechas ruborizando enquanto gira a maçaneta da porta. — Mas estou bem, amiga, relaxa. E quanto a você, como tem passado?

— Rebecca, onde você estava? — Indaga, fechando a porta com firmeza ao entrar. — Esteve com os gêmeos? — Rebecca nega com a cabeça.

— Passei a noite com o Alex — Murmura, afundando-se no sofá com uma expressão pensativa. — Susan, não entendo o que ele está tramando. Se a intenção dele fosse me machucar, você não acha que já teria acontecido?

— Espera, estou absorvendo essa informação. — Responde, com uma risada suave que tira um sorriso de Rebecca.

— Eu o esperei no estacionamento depois que saí do restaurante e até fui até o apartamento. Mesmo que Alex tenha sido grosseiro e tenha proferido palavras que me magoaram, sinto que algo está errado. Porque, nos nossos momentos de intimidade e não me refiro ao sexo, ele é sempre o Alex cuidadoso, aquele que me enche de carinho e me faz sentir amada. O que o impede de ficar comigo? — Questiona, deitando a cabeça no ombro da amiga.

— Juro que não passou pela minha cabeça a possibilidade de você estar com ele. De verdade, amiga, gostaria de te ajudar com isso, mas realmente não sei o que passa na cabeça daquele homem. Vocês têm vivido nessa relação complexa há anos. Oro dia após dia para que seu coração pertença a outra pessoa, porque essa relação não é saudável.

— Isso nunca vai acontecer, Susan. Por mais que eu tente, Alex está sempre nas batidas do meu coração. Mesmo que não fiquemos juntos, ele sempre será o amor da minha vida. — Conclui, secando as lágrimas que deixou escorrer, revelando a profundidade de seus sentimentos.

Após aquela noite, Alex e Rebecca continuaram a manter uma distância que parecia interminável, como se o que compartilharam fosse um sonho que os atormentava. A passagem do tempo só alimentava o desejo de Alex de estar ao lado da mulher que ele ama, sem expô-la a perigos e essa ânsia crescente o levava a apressar seu plano, uma corrida que o enchia de frustração, já que isso o afastava de seu foco. Todas as noites em que Rebecca não estava cuidando dos gêmeos, ele ia até Nova York para estar com seus filhos. A aproximação do primeiro aniversário dos gêmeos fazia com que Rebecca passasse a maioria do seu tempo em Nova York.

— A cada dia que passa, vocês estão mais e mais adoráveis. — Comenta, enquanto observa os gêmeos em suas cadeirinhas durante a refeição.

— Mamãe. — Nicolas resmunga e o coração de Rebecca dispara ao ouvir as primeiras palavras do filho.

— Ai, meu Deus, você falou, meu amor! — Exclama, pegando-o no colo e cobrindo-o de beijos. — Quem sou eu? — Pergunta, radiante.

— Mamãe. — Responde, acariciando o rosto dela com sua pequena mãozinha.

— Que coisa mais linda. Eu te amo, meu filho. — Afirma, enchendo-o de carinhos. — E você, filha, quem eu sou? — Questiona, abaixando-se diante de Olga.

— Papai. — Murmura Olga, brincando com a colher e batendo levemente na cadeira.

— O quê? — Indaga, perplexa. — Querida, sou a mamãe.

— O papai. — Repete, arrancando uma risada de Rebecca. Enquanto lágrimas de emoção e tristeza escorrem dos olhos dela naquele momento.

— Ele vai adorar saber que sua primeira palavra foi “papai”, princesinha. — Diz, sentindo seu coração apertar, desejando intensamente que Alex estivesse ali naquele momento. Ela coloca Nicolas na cadeirinha e pega a filha nos braços, enchendo-a de beijos. — Eu te amo, minha filha.

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