ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 175

Resumo de Chapter 175 Minha alma se juntará a dele: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Chapter 175 Minha alma se juntará a dele de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Rebecca desvia o olhar e abaixa a cabeça novamente, seus olhos vazios expressando a profunda tristeza que a consome. Alex se aproxima e senta-se de frente para ela, buscando as palavras adequadas para quebrar o silêncio que ecoa a melancolia em seus corações.

— Durante todos esses anos, não consegui me desfazer deste lugar, amo-o profundamente. — Rebecca sussurra com a voz embargada, lágrimas escorrendo pelo rosto. — Dediquei todo o meu coração à sua construção, mesmo quando eu mesma estava destroçada. Depois que Angel se foi, continuei aqui, cuidando de cada detalhe. Porque acreditei que um dia poderíamos ser felizes neste lugar, que teríamos um futuro juntos. Era um sonho que carreguei por todos esses anos e agora preciso acordar. — Segue com a cabeça baixa, permitindo que as lágrimas fluam livremente.

— Rebecca, olhe para mim. Por favor, apenas me olhe. — Alex pede, sua voz carregada de emoções conflitantes. Ele detesta vê-la chorar e sente um forte desejo de abraçá-la. Rebecca ergue finalmente os olhos para encontrar os dele, mas em seus olhos reside apenas um vazio profundo. — Quando foi que tudo desmoronou entre nós?

— Eu não sei, Alex, nunca soube. Acredito que todo o sofrimento que carrego na vida seja uma espécie de castigo pelos pecados que cometi, com a nossa f...

— Por favor, não diga isso. — Alex a interrompe.

— Como ousa me pedir isso? — Questiona, levantando-se com raiva. — Quando parte do meu sofrimento é causada por você.

— Rebecca, eu n...

— Você o quê? — Ela o interrompe. — Vai dizer que não queria me machucar? Sei que errei, Alex, sei que cometi uma atrocidade, que te disse coisas horríveis. — Alex abaixa o olhar, as lágrimas escorrendo naquele momento. — Lembro de cada palavra que você usou para me ferir, você me torturou mentalmente por meses, me fez acreditar que me amava apenas para me destruir depois e sou tão doente que continuei amando você, acreditando que você não faria isso, que não me machucaria. As provas estavam bem diante dos meus olhos, bastava eu olhar para o nosso passado para entender o quanto você vem me destruindo, como prometeu que faria. Eu não aguento mais, Alex. Você quer me destruir? Faça isso agora, mas tenha certeza de que vai me matar, porque se eu sair viva daqui você nunca mais conseguirá me ferir. — Grita, desesperada em seu pranto de dor.

— Me desculpa. — Suplica, levantando-se e envolvendo-a em um abraço.

— Não toque em mim. — Esbraveja, debatendo-se e dando tapas em seu peito. — Me solta, Alex, me solta. Eu te odeio, odeio. — Afirma, com seu choro dominando o ambiente, enquanto ele a aperta com mais força. — Por favor, me solta. — Diz, deixando seu corpo deslizar e ficando de joelhos no chão, sua dor preenchendo o espaço entre eles.

— Porra! — Murmura, lágrimas escapando de seus olhos, abaixando-se para erguê-la do chão. — Eu que deveria estar ajoelhado aos teus pés, implorando perdão. Nunca se ajoelhe diante de mim, você é infinitamente superior a isso. — Afirma, segurando-a em seus braços enquanto ela chora desesperadamente, evitando seu olhar. — Por favor, olhe para mim. — Suplica, mas ela continua sem encará-lo. — Nem mesmo se você cravasse uma faca em meu coração, conseguiria me ferir, pois não há mais espaço para dor aqui dentro. Se você fizesse isso, estaria me libertando de toda essa angústia. — Sussurra, com um pesar profundo em sua voz.

— Me solta. — Ordena, secando as lágrimas. — O que você está fazendo aqui?

— Eu queria conhecer este lugar. Após a conclusão, eu nunca estive aqui. — Responde, soltando-a, uma tristeza profunda pairando entre eles como uma sombra constante. O coração deles pulsando em sintonia, repleto de mágoas e desejos não ditos, o passado os envolvendo em lembranças que nunca desapareceriam por completo.

Rebecca dá um passo para trás, mantendo-se afastada dos toques de Alex, seu olhar carregado de desconfiança e dor. As lágrimas continuam a escorrer pelo seu rosto, mas ela mantém sua determinação inabalável.

— Este lugar ainda me pertence. Quero que você vá embora. Aguarde para vê-lo quando eu o entregar para sua noiva.

— Rebecca, me deixe explicar, por favor. — Alex se aproxima dela novamente, buscando seu rosto com as mãos para secar suas lágrimas, mas em vez disso, recebe um tapa em seu rosto.

— Eu disse para você não tocar em mim. Não quero ouvir suas mentiras, cheias de esperanças e segundos depois, você me machucar novamente. — A voz dela treme de emoção enquanto ela enfrenta Alex com uma determinação fria em seus olhos.

— E você tem medo de mim? — Ela levanta o olhar, encarando-o com olhos que revelam um misto de fragilidade e dúvida.

— Tive medo, naquela noite em que você me ligou. Mas depois, quando encarei novamente o seu olhar, percebi que você não precisou orquestrar nada para me ferir. Pois me ferir é o seu dom, algo que carrega consigo. — Afirma, fazendo com que ele abaixe o olhar, seu rosto uma mistura de arrependimento e tristeza. — Sr. Baker, por favor, vá embora. Deixe-me aproveitar meu tempo nesta casa, um lugar de paz em meio ao caos que você representa em minha vida.

— Irei, com apenas uma condição, que por um breve instante, você deixe para trás todas as dores e me conduza por esta casa como se estivéssemos recomeçando, como se a felicidade ainda fosse possível em nossos dias. Prometo que, assim que você o fizer, eu partirei. E você sabe, uma promessa é algo que eu jamais quebraria. Você consegue fazer isso? — Questiona, erguendo-se e estendendo a mão para ela, que a aceita. Ele a puxa gentilmente para perto, enquanto seus olhares se encontram e suas respirações aceleradas revelam a intensidade do momento.

— Certo, eu posso fazer isso, um resquício do que um dia fomos. Afinal, esta casa será tua. — Murmura, afastando-se e caminhando pelo jardim, seguida por Alex. Ele a observa com uma mescla de saudade e admiração, enquanto o passado e o presente se entrelaçam em um momento de profunda reconexão.

— Um casal andaria assim. — Comenta, segurando suavemente a mão dela e entrelaçando seus dedos, arrancando dela um leve sorriso tímido.

— Você sempre encontra maneiras de criar um momento especial, não é? — Questiona, olhando para os dedos entrelaçados com um brilho de admiração nos olhos.

— Sempre que estou com você as oportunidades se tornam especiais. — Responde com um sorriso gentil.

Rebecca sorri, sentindo seu coração se aquecer com as palavras dele, enquanto interiormente se pergunta por que continua se deixando envolver pelos encantos dele, apesar da dor que ele lhe causou. Alex observa atentamente as reações dela, enquanto ela o guia pela apresentação de cada cômodo da casa e a atmosfera ao redor deles se enche de um romance silencioso.

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