ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 26

Resumo de Capítulo 26 - Eu não sou mais a sua princesinha: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 26 - Eu não sou mais a sua princesinha – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Capítulo 26 - Eu não sou mais a sua princesinha mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Rebecca deixa escapar um sorriso tímido e, em silêncio, deixa o banheiro, deixando-o sozinho. Após um longo banho, onde Alex visa conter seu desejo, ele sai do quarto e a observa deitada, contemplando o mar pela enorme janela. Ele se deita ao seu lado, colocando o braço em sua cintura.

— Boa noite, senhorita Jenkins. — Sussurra Alex em seu ouvido.

— Boa noite. — Responde, ajeitando-se nos braços dele.

Alex deposita um beijo na bochecha dela e continua acariciando seu cabelo até que ambos adormeçam. Na manhã seguinte, uma atmosfera de silêncio domina a dinâmica entre eles até saírem do quarto.

— Quer que eu te leve em casa? Posso conversar com teu pai, para que você não tenha problemas. — Afirma Alex, quebrando o silêncio entre eles.

— Não precisa. Eu não sou mais criança, posso lidar com meu pai sozinha.

— Que tal me levar até o aeroporto? — Sugere Alex, ao entrarem no elevador.

— Se deseja me contratar como motorista, senhor Baker, precisará me pagar.

— Qual é o seu preço, senhorita Jenkins?

— Vinte mil dólares.

— Preciso te ensinar a negociar. Este valor é até menor do que você pagou para passar uma noite comigo. — Provoca Alex, arrancando um sorriso sem graça dela.

Ao notar o rubor nas bochechas dela, Alex sorri e pega o celular para fazer a transferência para a conta dela.

— Pela próxima hora, você é minha. — Declara, enviando o comprovante para ela.

— Não acredito que você fez isso. Era só uma brincadeira. — Rebecca arregala os olhos ao ver a mensagem em seu celular.

— Sem reembolsos. — Responde Alex, entregando a chave do carro para ela.

Durante o trajeto até o aeroporto, ambos quase não conversam, estão com uma mistura de sentimentos.

— Então, Sr. Baker, sua corrida foi concluída. Me dê 5 estrelas, ok?

— Não, você precisa melhorar um pouco mais para isso. No máximo 2 estrelas, e estou sendo generoso. — Alex desce e pega suas coisas no porta-malas.

Rebecca desce do carro, ela está com o coração acelerado. Odeia despedidas e seus sentimentos estão confusos.

— Sr. Baker, obrigada por esses dias. Foi um prazer conhecer você.

Alex se aproxima e a beija. Faz carinho em seu rosto e a beija novamente.

— Ainda dá tempo de você vir comigo, basta querer, senhorita Jenkins.

— Eu não posso. Mas que você faça uma boa viagem. — Dessa vez, ela toma a iniciativa de beijá-lo, beijando-o por longos minutos. — Dormirei todos os dias com sua camisa, apenas com ela. Até mais, Sr. Baker. — Ela entra no carro e sai dali.

Ele fica imóvel, vendo-a se afastar, ainda assimilando o que ela disse e controlando seu desejo de ir atrás dela. Ele respira e vai para dentro do aeroporto. Rebecca chega por volta das 11h30 em casa, seu celular toca e ela atende.

— Onde você está? Estamos te esperando para almoçar aqui na casa do seu tio. — Diz Robert ao telefone.

— Bom dia, pai. Sem chances, eu não irei. Nem que me paguem.

— Qual o problema de vocês com o Sr. Baker? Ele não me disse nada, mas por que ele intimida vocês? O que vocês fizeram?

— Você está duvidando da integridade da sua família em prol de um estranho? Um estranho que se aproveitou de você. Meu problema é com ele, que ousou tocar em você.

— Ele não se aproveitou de mim. É difícil acreditar que fui eu que fiz, que deliberadamente me deitei na cama dele, subi em cima dele, até que ele me tocasse. Eu não sou mais a sua princesinha. — Robert dá um tapa na cara dela, sem dizer uma palavra sequer. Rebecca fica em silêncio, vai até à porta e olha para o pai. — E sabe de outra coisa, papai? Eu ainda paguei para entrar no quarto dele. Eu paguei.

Robert fica sem reação com as palavras dela. Ela sai, vai até à mesa e senta-se ao lado da sua mãe, sem olhar para ninguém. Todos observam o vermelho em seu rosto. Robert volta para a mesa também. A única pessoa que não sabe sobre o ocorrido dos últimos dias é Marcelly, irmã mais nova de Peter. Ela sorri para Rebecca.

— Estava com saudades, cunhadinha. Precisamos colocar a fofoca em dia. — Rebecca ignora-a. — O que foi, não vai me responder?

— Ah! Está falando comigo? — Questiona Rebecca de forma sarcástica. Ela olha para Samantha. — Achei que você estivesse falando com ela.

— Então alguém quer me explicar? — Todos ficam em silêncio. Eles não querem trazer aquele assunto para a mesa.

— Eu explico, segundo meu pai, estou envergonhando a família. Não posso ser como qualquer jovem e fazer besteiras em um final de semana. Para teu irmão, sou uma vadia, porque fiz sexo sem compromisso com um estranho. Mas ninguém fala dos dois. Ele deliberadamente transou com minha prima. Seria horrível mesmo se fosse com qualquer outra mulher. Mas foi pior ver minha prima em cima dele. Essa cena ainda me atormenta. Então, acabei de deixar o homem que me fez sentir viva neste final de semana no aeroporto, e estou aqui obrigada, como sempre. Eu não queria ter vindo aturar tudo isso. Um ótimo início de semana, não acha, Marcelly?

— Rebecca, pelo amor de Deus, já conversamos. Pare com esse assunto agora.

— Por que eu não posso me defender, papai? Devo apenas sentar e aceitar as coisas? Eu não fiz nada demais. Até parece que vocês nunca foram jovens.

— Rebecca, ninguém está se importando com o que você fez ou não no final de semana. Estamos decepcionados com você por escolher uma pessoa cuja procedência não conhecemos. Ele se sentiu no direito de sair ameaçando e intimidando toda a tua família. Um arrogante, sem educação, num nível mais alto de babaquice que um homem pode chegar. E em troca de quê? Algumas horas de diversão contigo? Cadê ele agora? Depois que conseguiu tudo o que queria de ti, foi embora sem nem olhar para trás. — Rebecca baixa o olhar por alguns segundos e volta a observar Magno.

— E seu filho, o que ele é, senhor? Um homem? Pois para mim, não foi. E só para constar, vocês não são minha família e toda minha reação se deu devido à ação dele. Para mim, Peter é o babaca.

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