Rebecca observa Magno, que segue em silêncio sem lhe dirigir a palavra. Então, ela volta a falar.
— Até onde sei, o único que foi um escroto comigo foi ele. Ninguém mais. Entrei naquela noite no bar decidida a encontrar o homem mais babaca que eu pudesse. — Ela encara Peter. — Alguém que passasse a noite me dando prazer, aproveitando cada centímetro do meu corpo. Coisa que o teu filho jamais saberá como é, porque ele nunca mais tocará em mim. Eu queria alguém que nem se importaria em me ligar no outro dia. Então eu não ligo que ele foi embora, porque tive exatamente o que procurei. — Robert dá um tapa na mesa, assustando a todos.
— Levante-se dessa mesa agora. Se você está feliz em ser uma vagabunda, você não pertence a essa família. Você agora ficará de castigo em casa, refletindo sobre suas ações. Você não envergonhará mais ninguém, você entendeu?
— Eu não sou mais uma criança. Eu não ficarei de castigo. — Ela estava exausta da vida que costumava ter. — Vou voltar para o campus. Assim, sua preocupação de que eu envergonhe essa família acaba.
— Rebecca, como voltará para a faculdade se eu não pagar? Sim, você é uma criança, pois ainda depende de mim.
— Tudo bem, papai. Arrumarei um trabalho se for preciso. E, como o senhor sabe, outras pessoas podem estar interessadas em pagar por mim. — Diz ela em tom de deboche. — Peter, sabia que paguei para me deixarem entrar no quarto dele? Paguei para ficar com ele. E você nem sequer conseguiu ter o que tanto queria de mim nos quase dois anos que estivemos juntos. — Diz ela, rindo. Peter odeia as palavras dela, mas finge não se importar.
— Você chegou ao fundo do poço. Sinto vergonha de você, agindo feito uma vadia e ainda gasta dinheiro para estar na companhia de um babaca.
— Não se preocupe quanto a isso, Peter. Ele me devolveu, com juros, todo o dinheiro que paguei. Posso até te levar para passear, o que você acha? — Diverte-se ela.
— Rebecca, venha comigo, por favor. Robert, você não se atreva ofender a nossa filha novamente, entendeu? Ela não fez nada de errado. Vocês resolvam seus negócios e deixem-na fora disso. — Rebecca segue sua mãe até o escritório. — Rebecca, eu já soube de tudo que aconteceu. Eu não sei o nível de influência que esse rapaz tem, nem o que teu pai e tio estão metidos. Portanto, fique longe dele, ok? Você não quer prejudicar o seu pai. Nossa família, e estou falando de nós, apenas nós. Todo mundo, alguma vez na vida, já fez sexo sem compromisso. Embora eu tenha falado mil vezes, faça por amor, ainda mais na sua primeira vez. Não me importa o quanto esse homem te impressionou, ainda assim, ele não é um homem decente. Não importa que você achou que ele te respeitou, mas ele não fez, pois ele fez sexo contigo enquanto você estava bêbada. Tire essas férias para se recuperar e superar a dor que você está sentindo agora. Não há nada de bonito no que você fez. Você é uma dama, então não ouse mais falar assim. Lembre-se, não importa o que você faça na cama. Na sociedade, você tem que ser uma dama, entendido? — Rebecca baixa o olhar.
— Não se preocupe, mamãe. Eu não vou vê-lo mais. De qualquer forma, ele já foi embora. Foi passageiro, ok? O homem que achei que seria para a vida toda está sentado lá com outra. — Ela abraça a mãe e chora em seu ombro. — Mamãe, eu posso ir? Por favor, me deixe ficar na casa da Melissa uns dias. Preciso disso.
— Você pode ir, mas comporte-se bem.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...