ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27 - Ele não é um homem decente: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 27 - Ele não é um homem decente – ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

Em Capítulo 27 - Ele não é um homem decente, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de ENTRE O AMOR E O ÓDIO.

Rebecca observa Magno, que segue em silêncio sem lhe dirigir a palavra. Então, ela volta a falar.

— Até onde sei, o único que foi um escroto comigo foi ele. Ninguém mais. Entrei naquela noite no bar decidida a encontrar o homem mais babaca que eu pudesse. — Ela encara Peter. — Alguém que passasse a noite me dando prazer, aproveitando cada centímetro do meu corpo. Coisa que o teu filho jamais saberá como é, porque ele nunca mais tocará em mim. Eu queria alguém que nem se importaria em me ligar no outro dia. Então eu não ligo que ele foi embora, porque tive exatamente o que procurei. — Robert dá um tapa na mesa, assustando a todos.

— Levante-se dessa mesa agora. Se você está feliz em ser uma vagabunda, você não pertence a essa família. Você agora ficará de castigo em casa, refletindo sobre suas ações. Você não envergonhará mais ninguém, você entendeu?

— Eu não sou mais uma criança. Eu não ficarei de castigo. — Ela estava exausta da vida que costumava ter. — Vou voltar para o campus. Assim, sua preocupação de que eu envergonhe essa família acaba.

— Rebecca, como voltará para a faculdade se eu não pagar? Sim, você é uma criança, pois ainda depende de mim.

— Tudo bem, papai. Arrumarei um trabalho se for preciso. E, como o senhor sabe, outras pessoas podem estar interessadas em pagar por mim. — Diz ela em tom de deboche. — Peter, sabia que paguei para me deixarem entrar no quarto dele? Paguei para ficar com ele. E você nem sequer conseguiu ter o que tanto queria de mim nos quase dois anos que estivemos juntos. — Diz ela, rindo. Peter odeia as palavras dela, mas finge não se importar.

— Você chegou ao fundo do poço. Sinto vergonha de você, agindo feito uma vadia e ainda gasta dinheiro para estar na companhia de um babaca.

— Não se preocupe quanto a isso, Peter. Ele me devolveu, com juros, todo o dinheiro que paguei. Posso até te levar para passear, o que você acha? — Diverte-se ela.

— Rebecca, venha comigo, por favor. Robert, você não se atreva ofender a nossa filha novamente, entendeu? Ela não fez nada de errado. Vocês resolvam seus negócios e deixem-na fora disso. — Rebecca segue sua mãe até o escritório. — Rebecca, eu já soube de tudo que aconteceu. Eu não sei o nível de influência que esse rapaz tem, nem o que teu pai e tio estão metidos. Portanto, fique longe dele, ok? Você não quer prejudicar o seu pai. Nossa família, e estou falando de nós, apenas nós. Todo mundo, alguma vez na vida, já fez sexo sem compromisso. Embora eu tenha falado mil vezes, faça por amor, ainda mais na sua primeira vez. Não me importa o quanto esse homem te impressionou, ainda assim, ele não é um homem decente. Não importa que você achou que ele te respeitou, mas ele não fez, pois ele fez sexo contigo enquanto você estava bêbada. Tire essas férias para se recuperar e superar a dor que você está sentindo agora. Não há nada de bonito no que você fez. Você é uma dama, então não ouse mais falar assim. Lembre-se, não importa o que você faça na cama. Na sociedade, você tem que ser uma dama, entendido? — Rebecca baixa o olhar.

— Não se preocupe, mamãe. Eu não vou vê-lo mais. De qualquer forma, ele já foi embora. Foi passageiro, ok? O homem que achei que seria para a vida toda está sentado lá com outra. — Ela abraça a mãe e chora em seu ombro. — Mamãe, eu posso ir? Por favor, me deixe ficar na casa da Melissa uns dias. Preciso disso.

— Você pode ir, mas comporte-se bem.

— Rebecca nunca mais irá se aproximar desse homem. Eu a mato antes disso. Jamais deixarei um idiota qualquer brincar de gato e rato com a nossa família. Só a ideia de ele ter tocado nela me corrói por dentro. Aquela menina perdeu toda a decência que um dia ela teve.

— Por Deus, Robert, sua filha de 18 anos fez sexo com um desconhecido e você a considera uma qualquer. Mas quando foi você, que transou com a secretaria, foi uma coisa normal? Eu te perdoei por isso e você irá perdoar a nossa filha. Portanto, querido, não se atreva ofender a Rebecca. Ela é a melhor entre nós dois, a única coisa boa que fizemos. E que bom que ela encontrou um homem que a fez viver por um final de semana. Porque meu Deus, me desculpe Amelia, mas seu filho é um idiota. Como teve coragem de fazer isso com ela? Quando ela estava disposta a dar o coração para você?

— Desculpa, tia, mas ficou claro para mim que mais cedo ou mais tarde ela ia me decepcionar. A máscara dela caiu muito rápido. Ela se transformou nessa mulher baixa porque quis. E agora quer me culpar por isso, quando, na verdade, foi ela quem escolheu ir para a cama dele. E ainda teve a audácia de pagar por isso.

— Já chega. Vocês estão na minha casa. Chega de ataques. — disse Antônio, fazendo todos ficarem em silêncio.

Rebecca dirigia em silêncio, pensando em todo o final de semana. Ela deu um leve sorriso ao se lembrar da última noite. Se o tivesse conhecido em outro momento, com certeza teria um lugar em seu coração para ele. Ela havia gostado dele, mesmo quando estavam brigando. E cada detalhe das ações que ele tomou, simplesmente para protegê-la e defendê-la de alguém, a fez sentir-se especial. Como há muito tempo não sentia.

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