ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 57

Resumo de Capítulo 57 - Que tal começar desfilando nua para mim: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Capítulo 57 - Que tal começar desfilando nua para mim do livro ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 57 - Que tal começar desfilando nua para mim, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance ENTRE O AMOR E O ÓDIO. Com a escrita envolvente de Tamires Coelho, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

Enquanto retornam para a mansão, Rebecca parece pensativa, enquanto Alex concentra sua atenção no celular, ocupado com várias questões para resolver.

— Alex, o que tem em Nova York? — Questiona Rebecca, quebrando o silêncio.

— Assuntos profissionais!

— Você tinha a intenção de me contar?

— Eu estava tentando, mas você está agindo feito uma adolescente. Não é fácil lidar assim. — Rebecca solta uma risada.

— Então, você não tem ideia de quando estará de volta?

— Desta vez, não. Estimo que demore de duas a quatro semanas. Tenho uma carga de trabalho considerável para dar conta.

Rebecca mal consegue esconder sua decepção, já que não planejava ficar sozinha, especialmente no dia do seu aniversário. Com base no tempo que Alex mencionou, é bastante provável que ele não esteja presente na data. No entanto, ela encontra certo conforto ao lembrar que suas aulas começarão no dia seguinte. Enquanto lança um olhar na direção de Alex, sente-se intrigada. Desde a chegada, ele tem se comportado de maneira notavelmente diferente, nada parecido com a pessoa desagradável que ela conheceu em Seattle. Toda essa situação a deixa confusa.

— Alex, você foi falar com o meu tio há duas noites?

— Sim, fui.

— E o que aconteceu?

— Abordamos assuntos relacionados a negócios, Rebecca. Contudo, gostaria de discutir isso com você quando eu voltar. Será possível? Preciso da sua opinião para decidir, e você provavelmente já suspeita do que se trata, não é?

Ela mantém o silêncio, ciente de que Alex provavelmente desejará tomar medidas contra seu tio por tê-la machucado. O resto do trajeto transcorre sem palavras, e quando chegam, Rebecca se retira para o seu quarto, enquanto Alex organiza seus preparativos para a viagem. Ele pega o celular e faz uma ligação para Ryan.

— Bom dia, Alex. — Cumprimenta Ryan ao atender.

— Ryan, estarei em Nova York por alguns dias devido à aquisição do grupo Technologies Ci&t. Preciso integrá-lo ao grupo Wealth, então estarei ocupado por várias semanas, talvez um mês. Não pedirei para você me acompanhar, pois Christine ficaria furiosa. Continuo na lista negativa dela, não é?

— Concordo plenamente. Estou proibido de mencionar qualquer coisa relacionada a você. — Responde Ryan com um tom divertido.

— Bem, daqui a algumas semanas, ou ela me exclui do casamento de vocês, ou tenta me matar. Coloco minhas fichas na segunda opção. E você? — Ambos riem descontraidamente. — Eu me casei ontem. Preciso que você abra uma conta para a minha esposa e providencie um cartão de débito e crédito. Mas atenção, essa conta não terá ligação com o grupo Wealth, será uma conta individual. Vou te enviar por e-mail a certidão de casamento e os documentos dela.

— É a senhorita do acordo, certo?

— Exatamente, com quem mais eu me casaria? Afinal, você foi o responsável por elaborar o contrato para nós, então essa pergunta é meio idiota. Assim que tudo estiver preparado, você deve entregar diretamente a ela os detalhes da conta bancária e os cartões. Ela está na minha casa no centro de Boston. — A revelação surpreende Ryan, uma vez que Alex nunca levou nenhuma mulher lá, nem mesmo Sophia, com quem ele teve um relacionamento longo. — Além disso, você precisa cuidar do contrato da Sra. Maria e do Sr. Henrique. Agora que eles farão parte do grupo Wealth, aumente o salário deles para o triplo do que ganhavam no grupo Shaw e melhore os benefícios. Por favor, trate de todos esses detalhes e me ligue se encontrar algum problema. — Sem esperar por uma resposta, Alex desliga.

A manhã é consumida pelas atividades rotineiras de negócios, e à medida que a hora de sua viagem se aproxima, Alex se dirige ao seu quarto para fazer os preparativos finais. Após terminar e descer as escadas com uma mala, avista Rebecca sentada no sofá, completamente absorta na leitura de um livro.

— Sra. Baker, você se importaria de me levar ao aeroporto? — Ele pergunta, observando-a com interesse.

— Somente se você estiver disposto a me pagar. — Ela responde com um toque de humor.

— Claro, se puder aguardar algumas horas, haverá uma recompensa pelo seu esforço. — Ele responde, exibindo um sorriso sincero. Rebecca pega as chaves e retribui o olhar.

— Você parece estar apreciando minhas habilidades como motorista, não é?

— De jeito nenhum, mas podemos encerrar nossa conversa pendente.

— O que ainda precisamos discutir?

— Rebecca, você já sabe tudo o que precisa fazer, certo? Durante a minha ausência, se alguém a perturbar, não importa a hora, você me ligará, correto? Para assuntos não urgentes, você pode contar com o Sr. Henrique; ele estará à disposição para auxiliá-la com o que for necessário.

— Compreendido, Alex.

— Já te disse, você fica adorável quando fica corada. Obrigado pela carona, se comporte como uma boa esposa e aproveite suas aulas. Se precisar de alguma coisa, você já sabe o que fazer. — Ele sai do carro, pega sua mala no porta-malas e chega até a janela do motorista; ela abaixa o vidro.

— Esqueceu de algo, senhor?

— Você me intriga às vezes. Você sempre fica corada por qualquer motivo? Afinal, eu já te vi nua; um beijo no rosto não deveria te deixar tão envergonhada.

— Idiota. — Ela resmunga, fazendo com que ele ria.

Rebecca fecha o vidro do carro e parte, deixando Alex com um sorriso brincalhão. Ele sempre encontra diversão em provocá-la. Decidindo explorar um pouco a cidade, ela estaciona em frente a uma praça e observa os pássaros, imersa em seus pensamentos. Contudo, sua reflexão é abruptamente interrompida pelo som do telefone celular.

— Olá, amigo. — Ela cumprimenta ao atender.

— Rebecca, estava preocupado. Passei pelo seu apartamento e percebi que a porta estava arrombada. — Diz Luan com preocupação.

— O quê? Droga, o que pode ter acontecido?

— Não tenho certeza, Becca. Onde você está agora?

— Estou em Massachusetts. Tive uma briga terrível com meu tio e ele me machucou. Decidi me afastar.

— Como assim? O que aconteceu?

— Luan, é uma história longa. Tive que me afastar por causa disso. Mas espero que vocês possam vir para o meu aniversário, comemoraremos juntos. Saiba que eu te amo, ok? Tenho certeza de que as meninas vão lidar com a questão do apartamento. Agora, preciso desligar, tenho que organizar tudo para a faculdade. Obrigada por ligar.

— Até mais, Becca. Se precisar, me ligue. — Ele desliga, certo de que ela optou por acompanhar Alex.

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