ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 67

Resumo de Capítulo 67 - Isso não vai acontecer: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Capítulo 67 - Isso não vai acontecer de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

André observa Rebecca e Alex até que eles desaparecem de vista.

— Vocês são uns idiotas! — Exclama André, dirigindo-se aos homens presentes.

— É melhor você se retirar antes de se arrepender. — Ameaça Ryan.

— Vamos embora, não precisamos de mais problemas. — Diz Luan, conduzindo André em direção à saída.

Samantha se aproxima, curiosa para saber o que aconteceu.

— Está tudo bem aqui, senhores? — Pergunta ela.

— Sim, não há com o que se preocupar. — Responde Ryan de maneira cortês. Ele, Leandro e Saulo dirigem-se à sala VIP. Samantha retorna à sua mesa, frustrada por não encontrar Rebecca e não ter respostas sobre o que ocorreu.

— Divertiu-se à custa dela, irmãzinha?

— Não a encontrei. Parece que houve uma briga. Vi André, Luan e Marcelo conversando com alguns homens desconhecidos e, depois disso, parece que todos foram embora. Estava uma confusão perto da mesa onde eles estavam.

— Homens desconhecidos brigando com nossos amigos. Deve ser culpa da Melissa. Ela sempre arranja problemas devido ao fogo que ela sente. — Comenta Peter, provocando risos. — Vamos embora! Já está tarde.

Na sala VIP, Alex continua tentando acalmar Rebecca, que ainda chora com o rosto em seu peito.

— Faça algo, eu não sei como acalmá-la. — Ordena Alex a Richard. Ele examina Rebecca novamente, apenas para confirmar que ela está bem.

— Ela está apenas nervosa, Alex. Ela vai se acalmar. Não se preocupe.

— Então, dê a ela um calmante.

— De jeito nenhum, ela está embriagada, você está louco? Dê água a ela e faça-lhe companhia, Alex. A Sra. Baker ficará bem.

— Ok! — Resmunga, claramente contrariado. Ele continua acariciando o cabelo dela, e gradualmente, ela começa a se acalmar.

— Como ela está? — Questiona Leandro ao retornar à sala VIP, visivelmente preocupado. Ele havia deixado Susan sob os cuidados de Richard para voltar à mesa 7 e tentar apartar a briga.

— Leandro, você precisa levá-la ao hospital. Suspeito que ela tenha uma luxação no braço. — Susan chorava baixinho de dor. — Ela não pode ser medicada, por estar sob efeito de álcool. Avise isso aos enfermeiros.

— Vou com vocês, para ficar com minha amiga. — Diz Melissa, claramente mal-humorada. A noite havia sido decepcionante para ela, pois, apesar de seus esforços para seduzir, não conseguiu chamar a atenção de nenhum daqueles homens.

— Tudo bem, vamos. — Diz Leandro, ajudando Susan a se levantar e deixando a sala, seguido por Melissa.

— Alex, por favor, venha aqui para que eu possa examiná-lo.

— Estou bem, não é necessário.

— Não nos obrigue a amarrá-lo, Sr. Baker. Deixe-me examiná-lo. — Insiste Richard, observando os ferimentos no rosto e nas mãos de Alex. — Felizmente, sempre carrego um kit médico no carro, considerando o quanto vocês são aventureiros. — Ele brinca, arrancando risos dos amigos.

— Tudo bem, você é muito chato. — Alex levanta-se e senta-se na poltrona à frente, mantendo seu olhar fixo em Rebecca enquanto Richard cuida de seus machucados.

Alex enfrenta dificuldades para adormecer, e nada parece ajudar a afastar seus pensamentos dela. A mistura de sentimentos confusos e tensão sexual o deixa profundamente estressado. Ele agradece mentalmente quando ouve uma notificação em seu e-mail. Levanta-se e vai até a escrivaninha, onde examina os arquivos que acaba de receber de Ryan. Alex dedica um longo período investigando tudo sobre André. Quando finalmente se cansa, deita-se e não demora a adormecer em um sono leve. Um sorriso brota em seus lábios quando sente mãos pequenas deslizarem sobre seu peito. O cansaço faz com que ele pense que está sonhando, mas ao perceber o peso sobre seu corpo, ele abre os olhos.

— Rebecca, o que está fazendo aqui? — Ele pergunta, incrédulo, ao vê-la em cima dele. Rebecca silencia-o colocando o dedo nos lábios dele.

— Quieto, meu marido. Cuidarei de você. — Ela o beija, pegando-o de surpresa. Ele tenta resistir, mas logo se vê envolvido pelos lábios dela. Quando o beijo se encerra, eles se olham, recuperando o fôlego. Rebecca retira a camisa, expondo os seios.

— Deus! — Ele murmura, fechando os olhos, tentando controlar-se, mas a tarefa se torna desafiadora com ela se movendo sobre ele. Rebecca o beija novamente, e eles se entregam a um beijo intenso. — Droga, Rebecca! — Ele resmunga, tirando-a de cima dele. Resistir a ela foi a coisa mais difícil que ele fez naquela noite. — Rebecca, não, isso não vai acontecer. Ele se levanta, pega a camisa que ela jogou no chão e a veste, apenas para vê-la tirar novamente e jogá-la nele.

— Vamos lá, marido, nós não tivemos nossa lua de mel. — Diz Rebecca, ainda sob o efeito da bebida.

— De jeito nenhum, isso não acontecerá. — Ele resmunga irritado, saindo do quarto para controlar seu desejo de tocá-la.

No lado de fora, Alex anda de um lado para o outro em frente à porta, lutando para não ceder à tentação de abrir a porta e render-se aos desejos por Rebecca, mas ele se mantém firme na decisão de esperar até que ela esteja plenamente consciente.

— Porra! Brigar com aquele idiota pareceu até tranquilo comparado com isso. — Resmunga, com a visão de Rebecca nua em sua cama.

Alex continua a percorrer o corredor, passando vários minutos dessa forma para tentar se acalmar. Quando sua adrenalina finalmente se aplaca, ele abre a porta do quarto e suspira ao ver Rebecca adormecida de bruços. Seu desejo desperta imediatamente ao admirar sua silhueta na pequena calcinha vermelha. Alex rapidamente pega um lençol e a cobre antes de seguir direto para o banheiro, onde toma outro banho gelado para recuperar o controle sobre seus desejos.

“Eu estou enlouquecendo, não há outra explicação.” — Pensa ele embaixo do chuveiro. — “Ela é a tentação em forma de mulher.”

Após longos minutos sob o chuveiro gelado, Alex sai e retorna ao quarto. Rebecca permanece adormecida, como se nada tivesse ocorrido. Ele deita-se ao lado dela e a observa acomodar-se em seu peito. O calor do corpo dela contra o seu provoca sensações inexplicáveis, e Alex precisa usar todo o seu autocontrole para não a acordar. Ele dá um suave beijo em sua testa, apaga o abajur e acaricia os cabelos dela com uma mão, enquanto a outra a envolve num abraço. Assim, ele permanece, até cair no sono.

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